domingo, 27 de agosto de 2023

Viraliza vídeo de Lula rodeado por líderes do BRICS

A gravação mostra o presidente Lula conversando com Xi Jinping enquanto outros líderes o observam

(Foto: Reprodução/Twitter/@GuilhermeBoulos)

Viralizou nas redes sociais um vídeo do presidente Lula (PT) no centro de uma roda de conversa com os líderes do BRICS - bloco político e econômico formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, e que a partir de 2024 passará a contar também com Argentina, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes, Etiópia e Irã.

A gravação mostra Lula em uma conversa com o presidente chinês, Xi Jinping, enquanto o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, o chanceler russo, Sergey Lavrov, e o presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, o observam.

O vídeo não tem o áudio original e, portanto, não é possível saber o teor da conversa. - 247.

Lula diz que fará reparação histórica a Dilma após comprovação da farsa das pedaladas

Presidente ressaltou a necessidade de discutir medidas de reparação para Dilma: "é preciso saber como reparar uma coisa que foi julgada por uma coisa que não aconteceu"


O presidente Lula e a ex-presidente Dilma Rousseff (Foto: Ricardo Stuckert)


Durante uma coletiva de imprensa na capital de Angola, Luanda, nesta sábado (26) o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) abordou a necessidade de debater possíveis ações de reparação para a ex-presidente Dilma Rousseff após a recente decisão que manteve o arquivamento de uma ação relacionada às "pedaladas fiscais" e a declarou inocente. 

Lula enfatizou que o objetivo agora é buscar formas de reparar os danos sofridos por Dilma Rousseff, e brincou sobre a impossibilidade de restituir seus direitos políticos e devolver o cargo de presidente a Dilma,  uma vez que seu mandato já está em curso. "Agora vou discutir como que a gente vai fazer, não dá para reparar os direitos políticos se ela quiser voltar a ser presidente, porque eu quero terminar meu mandato. Mas é preciso saber como reparar uma coisa que foi julgada por uma coisa que não aconteceu", afirmou.

Lula também citou a absolvição da atual presidente do banco dos Brics, mencionando que o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) arquivou a ação de improbidade que envolvia Dilma Rousseff. No entanto, é importante ressaltar que o TRF-1 apenas julgou uma apelação do Ministério Público Federal (MPF) contra o arquivamento, que foi decretado no ano anterior. A ação foi arquivada por falta de fundamentação das acusações, sem análise do mérito.

O presidente Lula, em pronunciamentos anteriores em Angola, já havia comentado a decisão do TRF-1, destacando a necessidade do Brasil pedir desculpas a Dilma Rousseff.

Na segunda-feira (21), o TRF-1, por unanimidade, confirmou a manutenção da decisão que arquivou a ação de improbidade ligada às "pedaladas fiscais". Além de Dilma Rousseff, a decisão também beneficiou Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda, Aldemir Bendine, ex-presidente do Banco do Brasil, Arno Augustin, ex-secretário do Tesouro, e Luciano Coutinho, ex-presidente do BNDES. A apelação do MPF contra o arquivamento foi analisada pelo colegiado do TRF, resultando em uma votação de 3 a 0 a favor da manutenção do arquivamento. - 247.


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Presidente do PL, Valdemar Costa Neto não tem dúvida da cassação de Zambelli

Para ele, o mais provável é que a deputada perca o mandato por determinação do Judiciário. O STF tornou Zambelli ré por porte ilegal de arma e ela pode até ser presa

Carla Zambelli (Foto: Lula Marques/EBC)


Presidente do PL, Valdemar Costa Neto não tem dúvida - e tem admitido abertamente a aliados - de que a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) terá seu mandato cassado. A única dúvida é por qual meio: por decisão interna da Câmara dos Deputados ou por determinação do Judiciário. "A leitura é que a segunda opção é a mais provável", informa Bela Megale, do jornal O Globo.

Nesta semana, o Supremo Tribunal Federal (STF) tornou Zambelli ré sob acusações de porte ilegal de arma e uso indevido de arma para constrangimento ilegal. Caso seja considerada culpada, a parlamentar pode perder seu mandato e até mesmo ser presa.

Valdemar tem trabalhado nos bastidores buscando salvar sua correligionária da cassação. No entanto, ele não está nada otimista. Por outro lado, ele tem duas razões para tentar: primeiro, precisa demonstrar que não abandonou uma aliada que angariou um milhão de votos; segundo, quer evitar abrir precedentes que possam colocar em risco outros membros do PL que também enfrentam pedidos de cassação, como os deputados Nikolas Ferreira (PL-MG) e Eduardo Bolsonaro (PL-SP). - 247.


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Após avanço dos BRICS, Lula pretende negociar com Biden apoio ao Brasil no Conselho de Segurança da ONU

"Agora, vou falar com meu amigo Biden, e vou dizer a ele: 'Você pode começar a defender o Brasil'", disse o presidente

Presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden e o Presidente da República do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, durante Fotografia oficial. Casa Branca, Washington (EUA). 10/02/2023 (Foto: Ricardo Stuckert/PR)


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou em Angola sua intenção de dialogar com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, sobre o respaldo à candidatura do Brasil a uma vaga permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU). Esse movimento ocorre após a recente conquista de uma declaração conjunta favorável durante a 15ª Cúpula do Brics, onde a China, representada por Xi Jinping, se mostrou apoiadora dessa ambição, segundo reportagem da revista Exame.

Lula, que há mais de 15 anos luta pela participação do Brasil no Conselho de Segurança, declarou com otimismo: "Agora vou falar com meu amigo Biden e dizer a ele: 'Você pode começar a defender o Brasil'". O presidente brasileiro planeja discutir essa questão durante sua visita aos Estados Unidos em setembro, quando participará da Assembleia Geral da ONU, em Nova York.

Dos cinco membros históricos do Conselho de Segurança da ONU, Reino Unido, França e Rússia já demonstraram apoio à candidatura brasileira, enquanto Estados Unidos e China mantiveram posturas mais cautelosas. Lula acredita que os EUA podem reconsiderar sua posição: "Os Estados Unidos nunca disseram um não definitivo, mas também não disseram sim. Acredito que eles podem mudar, e vamos lutar por isso." - (247).


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BODYCAMS - Câmeras nos uniformes serão usadas por PMs de Pernambuco a partir de setembro

 

Equipamento grava todas as atividades policiais em sons e imagens, em uma medida para tentar evitar possíveis excessos em abordagens


                        Por Fabio Nóbrega
Câmera usada pela Polícia Militar de São Paulo - Foto: Divulgação

Policiais militares de Pernambuco irão usar câmeras acopladas às fardas, as bodycams, a partir do início de setembro. Antes, alguns prazos foram citados para o começo da implantação, sendo abril deste ano o mais recente. 

De acordo com a Polícia Militar, a utilização das câmeras corporais começará pelo efetivo do 17º Batalhão, sediado em Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR), e que também é responsável pelo policiamento de Abreu e Lima

O equipamento grava todas as atividades policiais em sons e imagens, em uma medida para tentar evitar possíveis excessos em abordagens. 

No início deste ano, a Secretaria de Defesa Social (SDS-PE) celebrou contrato com a CHT Comunicações LTDA Eirelli. A empresa ficou responsável pelo fornecimento de 187 câmeras196 baterias extras estações computadorizadas. Com validade de 1 ano, o contrato foi firmado no valor de R$ 419,5 mil

Em junho, a Polícia Militar informou que as câmeras haviam sido recebidas e policiais iniciaram capacitação e  testes de funcionalidade ministradas por técnicos da fabricante.

O uso das bodycams em Pernambuco voltou a ganhar força no debate após a ação desastrosa da Polícia Militar em protesto contra o então presidente Jair Bolsonaro, em 29 de maio de 2021, no Centro do Recife, no qual duas pessoas perderam parte da visão

Órgãos como a SDS-PE e o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) acompanharam e discutiram a implantação das bodycams e o início ocorre em um momento de aumento das mortes em decorrência de intervenção policial no Estado.

Segundo a SDS-PE, entre janeiro e maio de 2023, foram 59 mortes em ações policiais. No mesmo período de 2022, foram 40 mortes. 

Como funciona
As câmeras portáteis são acopladas aos uniformes e gravam automaticamente todas as atividades policiais durante o turno de serviço. Ou seja, todas as abordagens, fiscalizações, buscas, varreduras, acidentes e demais interações com o público são registradas independentemente da ação do policial.

Os dados são transmitidos em tempo real por meio de live streaming ou armazenados na nuvem para acesso remoto das autoridades de segurança e judiciais sempre que necessário.

A localização por GPS também facilita a produção de provas e garante mais segurança aos policiais. Com o equipamento acoplado ao corpo, o policial pode ter sua posição facilmente rastreada e informada com exatidão a outras equipes da PM em casos de necessidade de reforço.


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STF acata ação sobre violência policial contra indígenas de MS

 

Por 7 votos a 4, Supremo abrirá processo para investigar violações

Marcello Casal Jr./ Agência Brasil


O Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou uma ação proposta pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), ainda em abril, que denuncia violência policial e violações de preceitos constitucionais contra comunidades indígenas de Mato Grosso do Sul.

O julgamento virtual terminou na noite desta sexta-feira (25) e analisava uma decisão anterior do ministro Gilmar Mendes, que já havia negado provimento à ação, em decisão provisória. Mesmo assim, o placar final do julgamento ficou em 7 votos a 4 a favor do prosseguimento da ação, com voto divergente da presidente do STF, ministra Rosa Weber, seguido pelos ministros Edson Fachin, Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Roberto Barroso, Luiz Fux e Dias Toffoli.

Em seu voto, Gilmar Mendes reiterou o não cabimento da ação e foi acompanhado pelos ministros André Mendonça, Kassio Nunes Marques e Cristiano Zanin.

Segundo a Apib, as violações cometidas contra os indígenas da etnia Guarani-Kaiowá são sistêmicas e se relacionam com a ausência de demarcação da terra tradicionalmente ocupada. Na ação, a entidade argumenta que o governo estadual adota uma política de segurança pública que desconsidera e desrespeita os direitos fundamentais dos povos indígenas, com a utilização da Polícia Militar “como milícia privada a serviço dos fazendeiros da região”, efetivando ações violentas de desocupação forçada. Essas operações não teriam amparo legal nem autorização judicial.

Entre os pedidos formulados, a Apib quer que o estado seja obrigado a elaborar e encaminhar ao STF, em 60 dias, um plano visando ao controle de violações de direitos humanos dos povos indígenas pelas forças de segurança, com medidas objetivas, cronogramas específicos e perspectiva intercultural, além de previsão dos recursos necessários à sua implementação.

Também requer que a Secretaria Pública de Segurança do estado informe as operações policiais à Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e ao Ministério dos Povos Indígenas, com antecedência mínima de 24 horas. Outro pedido é o de instalação de equipamentos de GPS e sistemas de gravação de áudio e vídeo nas viaturas policiais e nas fardas dos agentes de segurança, com o armazenamento dos respectivos arquivos. Pedem ainda que o governo estadual se abstenha de utilizar helicópteros como plataformas de tiro em operações de conflitos fundiários que envolvem povos indígenas.

Por fim, a ação solicita a criação, no âmbito do Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul e do Tribunal Federal Regional (TRF), de comissões de conflitos fundiários.

Em março, a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, chegou a notificar o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, pedindo providências sobre o caso envolvendo três lideranças indígenas Kaiowá Laranjeira Nhanderu. Os indígenas foram presos em ação da Polícia Militar no município de Rio Brilhante.

Relatório

Relatório sobre violência contra povos indígenas no Brasil do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) registrou ao menos três assassinatos de indígenas da etnia Guarani-Kaiowá somente no ano passado.

Um dos casos ocorreu em 24 de junho de 2022, quando fazendeiros e policiais invadiram o território Guapoy mesmo sem ordem judicial. O território tradicional é reivindicado como parte da reserva Amambai. Tiros da polícia deixaram nove feridos e um morto, o indígena Vitor Fernandes, Guarani-Kaiowá, de 42 anos.

Nos meses seguintes, em outras emboscadas, mais duas lideranças do povo Guarani-Kaiowá, Márcio Moreira e Vitorino Sanches, foram mortas a tiros na mesma localidade. O número de indígenas assassinados no Brasil entre 2019 e 2022 chegou a 795. Só no ano passado, foram 180. -   (Por Pedro Rafael Vilela – Repórter da Agência Brasil - Brasília).

Edição: Denise Griesinger



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Ausente no ato bolsonarista, Musk comenta nas redes e volta a atacar Moraes

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