sexta-feira, 30 de abril de 2021

Processo seletivo para contratação de professores para a Prefeitura de Dormentes tem nova data, 30 de maio

            Via: Ricardo Banana


Devido ao aumento no número de infectados pela Covid-19 em toda a região, a Secretaria de Educação de Dormentes, em decisão conjunta com a comissão organizadora do processo seletivo para contratação de professores, decidiu adiar a realização das provas. De acordo com a retificação realizada no edital, as provas vão ser aplicadas no dia 30 de maio.

O processo seletivo 2021 oferece 15 vagas para professores com nível superior, para atuação na Educação Infantil, Ensino Fundamental e na Educação de Jovens e Adultos na sede e interior do município. O resultado das provas está previsto para o dia 08 de junho e a convocação dos aprovados para o dia 18 de junho. (Ascom Prefeitura de Dormentes).


 

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Lula cobra investigação sobre tortura contra Rodrigo Pilha na prisão: "pelo fim da punição arbitrária"

      Brasil247

Lula e Rodrigo Pilha (Foto: Divulgação | Agência PT)

O ex-presidente Lula se manifestou nesta sexta-feira (30) pelo Twitter cobrando investigação sobre a denúncia de tortura cometida contra o ativista e preso político Rodrigo Pilha, detido após estender uma faixa chamando Jair Bolsonaro de "genocida". 

Relato divulgado pela Revista Fórum dá conta de que Pilha tem sofrido agressões físicas, além de ser obrigado a dormir no chão no Centro de Detenção Provisória II.

"É urgente apurar as denúncias de violência contra Rodrigo Pilha e punir os agentes responsáveis. Exigimos investigação conforme determinou o CNJ. Pelo fim da punição arbitrária", escreveu o ex-presidente.

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou nesta sexta-feira que a Vara de Execução Penal do Distrito Federal investigue as denúncias.


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Floresta amazônica brasileira agora é emissora de carbono devido à degradação

 

Vista aérea da Amazônia após queimadas perto de Apuí, no Amazonas (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

A floresta amazônica brasileira, vítima das mudanças climáticas e das atividades humanas, expeliu nos últimos dez anos mais carbono do que absorveu, uma mudança importante e sem precedentes, de acordo com um estudo publicado esta semana.

Sem as florestas, um dos “pulmões” do planeta, que absorvem entre 25 e 30% dos gases de efeito estufa emitidos pelo homem, as mudanças climáticas seriam muito piores.

Mas, por vários anos, os cientistas têm se preocupado com a perda de vapor nas florestas tropicais e temem que possam desempenhar cada vez menos seu papel de sumidouros de carbono. E a preocupação vem principalmente da floresta amazônica, que representa metade das florestas tropicais do planeta.

O estudo, publicado na quinta-feira (29) na Nature Climate Change por uma equipe internacional, analisa a Amazônia brasileira, que representa 60% dessa floresta primária, e os resultados são sombrios.

Entre 2010 e 2019, a floresta perdeu sua biomassa: as perdas de carbono na Amazônia brasileira são cerca de 18% maiores do que os ganhos, afirmou em nota o Instituto Francês de Pesquisa em Agricultura, Alimentação e Meio Ambiente (INRAE).

“É a primeira vez que temos números que mostram que mudamos e que a Amazônia brasileira é agora emissora líquida de carbono, explicou um dos autores do documento, Jean-Pierre Wigneron, pesquisador do INRAE.

Por enquanto, a priori, “os outros países estão compensando as perdas da Amazônia brasileira” e, portanto, “a Amazônia inteira ainda não mudou, mas pode mudar em breve”, continua.

“Até agora, as florestas, em particular as tropicais, nos protegiam ao possibilitar a redução do aquecimento, mas nosso último baluarte, a Amazônia, está em processo de desestruturação”, alerta o pesquisador.

Degradação da floresta

O estudo também destaca a responsabilidade não reconhecida, mas principal, pela "degradação" da floresta. Ao contrário do desmatamento que faz com que a área arborizada desapareça, a degradação inclui tudo que pode danificá-la, sem destruí-la completamente: árvores enfraquecidas na orla de áreas desmatadas, corte seletivo, pequenos incêndios, mortalidade de árvores ligada à seca. Os ataques são menos facilmente detectáveis ​​do que grandes áreas arrasadas.

Usando um índice de vegetação orindo de observações de satélite, que permite sondar toda a camada de vegetação e não apenas o topo, o estudo concluiu que essas degradações florestais contribuíram com 73% das perdas de carbono, contra 27% para o desmatamento, que é, no entanto, bastante grande. (Da RFI).


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Impeachment: Tribunal Misto forma maioria e derruba Witzel por improbidade e omissão criminosa

 

Governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel 28/08/2020 (Foto: REUTERS/Pilar Olivares)

O Tribunal Especial Misto (TEM) aprovou hoje (30) o impeachment do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), que já estava afastado e perdeu o cargo de forma definitiva com a decisão. Como consequência, o governador em exercício, Cláudio Castro, se tornará o governador de fato.

Até agora, o impedimento recebeu oito votos favoráveis e nenhum contrário. Dois votos ainda serão concluídos, e o tribunal também deve definir ainda hoje por quanto tempo Witzel perderá seus direitos políticos.

Witzel está afastado do cargo desde agosto do ano passado e foi denunciado pelo Ministério Público Federal por participação em um esquema de desvios de recursos na área da saúde, que seriam aplicados no combate à pandemia de covid-19. 

No processo de impeachment, Witzel foi condenado por crimes de responsabilidade na resposta do governo do estado à pandemia, e, especificamente, pela requalificação da organização social (OS) Instituto Unir Saúde ao assumir contratos com a administração pública e a contratação da OS Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde (Iabas) para a construção e gestão de hospitais de campanha no ano passado. 

Para ser condenado, Witzel precisava receber sete dos dez votos no tribunal misto, que era composto pelos desembargadores Teresa Castro Neves, Maria da Glória Bandeira de Mello, Inês da Trindade, José Carlos Maldonado e Fernando Foch e pelos deputados estaduais Waldeck Carneiro (PT), relator do processo, Alexandre Freitas (Novo), Chico Machado (PSD), Dani Monteiro (PSol) e Carlos Macedo (REP).

Acusação

O julgamento pelo Tribunal Especial Misto (TEM) teve início às 9h33, com a manifestação da acusação, feita pelo deputado estadual Luiz Paulo (Cidadania), co-autor da denúncia feita na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), junto com a deputada Lucinha (PSDB). Segundo ele, foi comprovado que Witzel cometeu crime de responsabilidade punível, “visto a existência de atos ímprobos cometidos contra a administração pública estadual e a tipificação dos mesmos conforme prescreve a lei federal 1.079/50”.

As acusações são a respeito da contratação das OSs Unir e Iabas para a prestação de serviços de saúde no âmbito das ações de combate à pandemia de covid-19 com a criação de uma “caixinha da propina” de 20% dos valores dos contratos.

Segundo o deputado Luiz Paulo, os fortes indícios de fraudes levaram a três operações do Ministério Público Federal: Placebo, Favorito e Filhote de Cuco. Sobre a OS Unir, o deputado destacou que ela foi desqualificada em outubro de 2019 e teve os contratos rescindidos. Porém, no dia 24 de março de 2020, depois da decretação da emergência sanitária no estado, a desqualificação foi revogada, sendo novamente desqualificada no dia 15 de maio, após a Operação Favorito”.

“A requalificação da Unir foi ato ímprobo, que não atendeu o interesse público e a sua desqualificação em seguida foi uma tentativa de se dar uma falsa aparência de imparcialidade, quando os atos ímprobos já haviam sido descobertos pelas operações”, afirmou a acusação.

Sobre o Iabas, Luiz Paulo destacou que a OS tinha 96% dos contratos com o Estado com avaliação de desempenho com conceito C, ou seja, o pior de todos. E, mesmo assim, celebrou em abril de 2020 contrato de R$835,8 milhões para a construção e gestão de sete hospitais de campanha.

“Não houve justificativa pertinente para a sua escolha. O montante inicial de R$256,6 milhões foi empenhado e pago, sendo que foram entregues apenas dois hospitais – Maracanã e São Gonçalo – e apenas o do Maracanã funcionou por breve tempo e sob muitas ilegalidades, como sobrepreço e superfaturamento”.

Defesa

A defesa de Witzel teve 30 minutos para fazer as considerações e negou todas as acusações. Os advogados Bruno Albernaz e Eric de Sá Trote afirmaram que o governador não foi o responsável pelas decisões de contratação das organizações sociais tomadas por seus secretários e sub-secretários e pediram a anulação do processo.

“Se socorreu a todo o tempo de elementos estranhos aos autos, denúncias do MPF que sequer passaram pelo crivo do contraditório no processo originário, elementos alienígenas à demanda. O que foi até difícil para o governador se defender dos atos aos quais estão sendo imputados a ele”, afirmou a defesa.

Os advogados fizeram três alegações preliminares para pedir a nulidade do impeachment. A primeira pedia que fosse decretada a inépcia da denúncia, por “falta de clareza na delimitação das acusações”, além da nulidade absoluta do processo por “falta de apresentação do libelo acusatório”, que é a delimitação do fato que está sendo julgado.

A segunda dizia que a Súmula Vinculante nº 14 do Supremo Tribunal Federal (STF) não foi respeitada, que fala sobre a imprescindibilidade de acesso a todas as provas relevantes. Para a defesa, o desrespeito se deu pelo falta de juntar ao processo a íntegra da delação premiada do ex-secretário de Saúde Edmar Santos. A terceira preliminar alegou cerceamento de defesa por ter sido negada a produção de prova pericial prática, com relação à contabilidade dos pagamentos feitos à Unir e das obras e serviços de hospitais de campanha pelo Iabas.

Todas as preliminares foram rejeitadas por unanimidade, seguindo o relator.

Witzel

Em sua conta no Twitter, logo após o início do julgamento pelo TEM, o governador afastado Wilson Witzel afirmou que não desistirá do cargo e acusou o processo de ter motivação política.

Relator

O deputado Waldeck Carneiro (PT), relator do processo de impeachment , votou pela procedência das acusações. Em seu voto, que durou mais de duas horas, Carneiro acolheu integralmente os dois eixos da acusação e o pedido para a condenação à perda do cargo, além da inabilitação para o exercício de qualquer função pública por cinco anos.

O deputado considerou que Witzel “agiu de modo oposto ao que se espera de um governante e líder, no sentido de proteger, cuidar e representar os legítimos interesses da população que governa e lidera”; que ele é “particularmente conhecedor da Lei e das obrigações inerentes ao ocupante de cargo público”, já que foi juiz federal por quase 18 anos; que os atos praticados “têm relação com os números devastadores de mortos e infectados pelo novo coronavírus, no âmbito do estado do Rio de Janeiro”; e que os atos “ferem frontalmente a dignidade, a honra e o decoro do cargo público que ocupava”.

Votação

O primeiro a votar foi o desembargador José Carlos Maldonado, que julgou que as acusações foram demonstradas de forma inquestionável. Em relação à requalificação da OS Unir, o magistrado afirmou que a pandemia "serviu de pano de fundo para o acusado trazer de volta a organização social", ato que classificou de "ímprobo, imoral e desarrazoado".  "Não houve, como deveria, qualquer análise técnica, financeira ou a realização de uma simples auditoria. Prevaleceu apenas a vontade pessoal e política do governador".

Em seguida, votou o deputado estadual Carlos Macedo (Republicanos). "Estamos, ainda hoje, vivenciando os efeitos dessa malfadada pandemia, que talvez não teria ceifado tantas vidas no nosso estado, caso o poder público tivesse atuado no momento oportuno", destacou o parlamentar, que também acompanhou o relator.  

Terceiro a votar, o desembargador Fernando Foch afirmou que a administração pública teve setores loteados por outros investigados no esquema, e que as provas testemunhais “são fortíssimas” no sentido de que “os contratos eram malfeitos, elaborados para não funcionar, tinham execução extremamente insuficiente, não fiscalizada pelo poder público, e, acima de tudo, lesiva aos interesses e aos cofres públicos". 

Os votos seguintes, do deputado Chico Machado (PSD), da desembargadora Teresa Andrade e do deputado Alexandre Freitas (Novo) também foram favoráveis ao impedimento do governador. Freitas considerou que as provas em relação à contratação da Iabas não eram suficientes para vincular Witzel ao esquema, e votou a favor da condenação considerando apenas a requalificação do Instituto Unir. 

A maioria necessária para o impeachment foi formada no voto da desembargadora Inês Trindade, que afirmou que, ao contrário do que pregou em sua campanha, Witzel não era um "outsider" da política antes de ser eleito e mantinha relações com personagens influentes quando ainda era magistrado. "A aposta de nova política era uma roupagem disfarçada para esconder a velha política ímproba", disse. 

O voto da deputada Dani Monteiro (PSOL) foi o oitavo a favor do impeachment e destacou que a população fluminense foi diretamente afetada em seu direito à saúde, já que a denúncia comprova, além do favorecimento das organizações sociais, o descontrole, a falta de transparência e a ausência de critérios técnicos nesses contratos. 

"Não restam dúvidas de que essa prática custou milhares de vidas de cidadãos fluminenses", disse Dani Monteiro, que votou pela integral procedência da acusação. (Por  Akemi Nitahara e Vinícius Lisboa – Repórteres da Agência Brasil).



Trabalhadores da educação condicionam volta às aulas à vacinação contra Covid-19

                                             

                                                              Arthur Mota/Folha de Pernambuco

Participantes de debate realizado nesta sexta-feira (30) pela Comissão de Educação da Câmara dos Deputados pediram a antecipação da vacinação contra Covid-19 para professores e demais funcionários de escolas. Eles criticaram a falta de uma coordenação nacional que estabeleça prioridades para o setor e reclamaram da aprovação, pela Câmara, do projeto (PL 5595/20) que define a educação como atividade essencial e proíbe a suspensão de aulas presenciais a não ser em situações sanitárias comprovadas cientificamente.

O deputado Rogério Correia (PT-MG), que pediu a realização da audiência, afirmou que a proposta precisa de mais discussão. Ele informou que uma comissão de parlamentares se reuniu com o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), presidente do Senado, onde o projeto tramita atualmente. O grupo entregou um documento sobre o tema assinado por 120 entidades.

“Essa questão da educação como serviço essencial levaria a uma predominância do retorno às aulas mesmo ainda sem a existência, por exemplo, da vacinação de forma concreta de trabalhadores e trabalhadoras do ensino”, destacou Rogério Correia. “Isso demanda ver quais são os riscos.”

Uma das autoras do texto aprovado pelo Plenário, a deputada Paula Belmonte (Cidadania-DF) argumentou que a proposta contempla os protocolos de segurança e dá autonomia a estados, aos pais e às escolas.

Segurança sanitária
Para o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Heleno Araújo, a volta às aulas presenciais só pode acontecer com vacinação, testagem em massa e 100% de aplicação dos protocolos.

“Esse retorno necessita da garantia de segurança sanitária. Tem de ter o controle do vírus, o que ainda está longe. Estamos à disposição para o diálogo e negociações, mas isso não está acontecendo em todo o Brasil”, declarou.

Presidente do Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed), Vitor de Angelo lembrou que há diferentes realidades no setor educacional do País.

Defasagem escolar
O vice-presidente da entidade que reúne os secretários municipais de educação (Undime), Marcelo da Costa, enfatizou que serão necessários dois anos para a recuperação da defasagem educacional causada pela pandemia e que a antecipação da vacinação é essencial.

“Ela [vacinação] é condição sine qua non para que possamos fazer a retomada o mais rápido possível do processo educacional, senão acumularemos muito mais prejuízos”, comentou. “A cada mês que deixamos de retornar de forma segura, aumenta o déficit do processo de realinhamento pedagógico.”

Vários debatedores mencionaram como outro prejuízo para a volta segura às aulas o veto do presidente Jair Bolsonaro ao projeto (PL 3477/20) que prevê a utilização dos recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) para melhorar a conexão de internet de professores e estudantes da rede pública.

Ministério da Saúde
De acordo com a coordenadora-geral do Programa Nacional de Imunização (PNI), Franciele Fantinato, os profissionais de educação básica e superior devem receber a primeira dose da vacina contra a Covid-19 em junho, e a segunda dose até setembro deste ano (alguns estados já sinalizam a intenção de antecipar esses prazos). O cronograma, no entanto, poderá ser alterado porque depende da entrega dos imunizantes pelos laboratórios.

Fantinato ressaltou que os 3,4 milhões de trabalhadores da educação entre 18 e 59 anos estão incluídos nos 80 milhões de brasileiros do grupo prioritário de vacinação. E informou que a expectativa é receber 34 milhões de doses em maio e 52 milhões em junho. Essa quantidade atenderia à área de educação.

“A gente acredita que esses 80 milhões de brasileiros, incluindo os trabalhadores da educação, consigam ser vacinados com a primeira dose em junho e concluam o esquema até setembro, caso seja utilizada a vacina da AstraZeneca [que exige intervalo de 12 semanas entre uma aplicação e outra].” (Por Agência Câmara de Notícias).


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Justiça autoriza, e MPF encaminha provas da Operação Apneia à CPI da Covid

        Por Blog da Folha

Prefeitura do Recife - Andréa Rêgo Barros/Arquivo

A 36ª Vara Federal do Recife, através do juiz Augusto César de Carvalho Leal, autorizou o compartilhamento de provas da Operação Apneia por parte do Ministério Público Federal em Pernambuco (MPF-PE) com a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, instalada esta semana no Senado Federal.

Segundo o MPF-PE, as provas já colhidas foram encaminhadas ao Senado Federal, responsável pelas discussões da CPI, que investiga a condução da União, dos Estados e dos municípios nas ações de enfrentamento da Covid-19. 

O MPF explicou que o compartilhamento das provas com a CPI ou qualquer outro órgão de controle só poderia ser feito mediante autorização da Justiça Federal, conforme foi feito.

"Ao obter a autorização judicial, o MPF dá continuidade às medidas que vem adotando para garantir a transparência nos gastos para o combate à pandemia com recursos vinculados ao Sistema Único de Saúde (SUS). O órgão acompanha a questão desde abril de 2020, por meio de apurações que resultaram na deflagração da Operação Apneia", informou o MPF, em comunicado oficial. 

A operação, deflagrada em maio de 2020, investiga irregularidades no uso de dinheiro público nas ações de combate à Covid-19 por parte da Prefeitura do Recife (PCR). 

A apuração começou a partir de indícios de ilegalidade na compra de aparelhos respiradores pela PCR com recursos do Ministério da Saúde.

O caso é de responsabilidade dos procuradores da República Silvia Regina Pontes Lopes e Cláudio Henrique Machado Dias. 

A reportagem entrou em contato com a PCR para repercutir o assunto e aguarda retorno.

Veja a íntegra da decisão:

Procurada pela Reportagem, a Prefeitura do Recife disse, em nota, que desde o início da pandemia vem atuando com o objetivo de salvar vidas e garantir proteção social à população da cidade. E que todas as ações foram adotas com transparência.  

Leia a nota na íntegra: 
Desde o início da pandemia, a Prefeitura do Recife vem atuando no seu enfrentamento sempre com o objetivo de salvar vidas e garantir proteção social à população da cidade. Todas as ações empreendidas foram adotadas com responsabilidade e transparência, com o compartilhamento de todos os detalhes de cada processo com os órgãos de controle.

Nesta mesma semana, por exemplo, o Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE) atestou a regularidade do processo  de aquisição dos respiradores pela Prefeitura do Recife, reforçando a lisura do procedimento.


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CNJ dá 48 horas ao Judiciário para esclarecer agressões a Rodrigo Pilha

 

(Foto: Agência PT)

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou nesta sexa-feira (30) que a Vara de Execução Penal do Distrito Federal investigue a notícia de que o ativista político Rodrigo Pilha foi espancado e torturado na prisão, após ter sido preso por estender uma faixa chamando o presidente Jair Bolsonaro de genocida. 

A denúncia do ocorrido foi divulgada pela revista Fórum. Segundo a publicação, Rodrigo Pilha foi preso em 18 de março. Enquanto prestou depoimento na Polícia Federal, foi tratado respeitosamente. Mas, ao chegar ao Centro de Detenção Provisória II, foi agredido. Além disso, na prisão, Pilha tem dormido no chão, desde o dia em que foi privado de sua liberdade.

Ao tomar conhecimento da reportagem, Luís Geraldo Sant'Ana Lanfredi (juiz auxiliar da presidência do CNJ e coordenador do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário) instaurou, de ofício, um procedimento para apurar o caso.

Em seu despacho, o juiz solicita à Vara de Execução Penal do Distrito Federal, além de apuração do caso, a oitiva de Pilha, em 48 horas. Lanfredi, além disso, determinou que o diretor do centro de detenção faça exame de corpo de delito do custodiado, para "descrição atual de seu estado clínico e de saúde". 

"A mesma autoridade penitenciária deverá encaminhar a este Departamento o(s) laudo(s) de exame de corpo de delito que conste(m) do prontuário do custodiado, informando a data em que o sentenciado submeteu-se à audiência de custódia, submetendo-se todos esses elementos em um prazo máximo de 72 horas", prossegue o despacho.

Por fim, o juiz também pediu informações à Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Distrito Federal, ao Ministério Público do Distrito Federal e à Defensoria Pública do Distrito Federal sobre as providências eventualmente já adotadas.(247 com Conjur).

 Leia a decisão na íntegra:



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Justiça proíbe governo Bolsonaro de fazer propaganda de kit-Covid e de incentivo ao tratamento precoce

        Por: Brasil247

(Foto: Carolina Antunes/PR)

Uma liminar expedida pela Justiça Federal em São Paulo proibiu que a Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom), do governo Jair Bolsonaro, promova campanhas publicitárias incentivando o uso de medicamentos contra a Covid-19 sem eficácia científica comprovada, como a cloroquina e ivermectina. De acordo com o site UOL, a decisão da juíza Ana Lucia Petri Betto também determina que os quatro influenciadores contratados pelo governo para defender o "tratamento precoce" em suas redes sociais se retratem publicamente. 

“[Que] a SECOM se abstenha de patrocinar ações publicitárias, por qualquer meio que seja, que contenham referências, diretas ou indiretas, a medicamentos sem eficácia comprovada contra a covid-19, especialmente com expressões como 'tratamento precoce' ou 'kit-covid' ou congêneres”, destacou a magistrada na liminar. 

Ainda de acordo com a reportagem, a decisão atendeu a uma Ação Civil Pública da educadora Luna Brandão contra a campanha publicitária "Cuidados Precoces Covid-19", que contou com uma verba publicitária de R$ 19,9 milhões. Com a sentença, a União e os influenciadores que participaram da campanha têm 48 horas para se retratar. 


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Recife volta a registrar mais mortes do que nascimentos em um único mês

Em abril, já são 2.084 mortes e 1.571 nascimentos na Capital pernambucana

     Por Portal Folha de Pernambuco

Certidão de nascimento - Foto: Ray Evllyn/SJDH

Pelo segundo mês consecutivo, Recife tem mais óbitos do que nascimentos. Com cerca de 1,5 milhão de habitantes, a Capital de Pernambuco somou, até esta sexta-feira (30), 2.084 mortes e 1.571 nascimentos registrados em Cartórios de Registro Civil no mês abril. 

O número repete o que já havia sido observado em março, quando aconteceram 2.209 óbitos e 2.200 nascimentos.

Os dados são preliminares, uma vez que registros de abril ainda podem ser lançados, e constam no Portal da Transparência do Registro Civil (http://transparencia.registrocivil.org.br/inicio), uma base de dados abastecida em tempo real pelos atos de nascimentos, casamentos e óbitos praticados pelos Cartórios de Registro Civil do País. 

A plataforma é administrada pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), cruzados com os dados históricos do estudo Estatísticas do Registro Civil, promovido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base nos dados dos próprios cartórios brasileiros. 

"A possibilidade do Portal dos Cartórios de Registro Civil fornecer estatísticas em tempo real permite que tenhamos uma dimensão exata do que está acontecendo em nosso País e que possam ser tomadas as ações pelo Poder Público, principalmente nos locais onde a pandemia se mostra mais grave no momento", destaca o presidente da Arpen-Brasil, Gustavo Renato Fiscarelli. 

A queda na diferença entre nascimentos e óbitos no Recife vinha ocorrendo de forma gradual ao longo dos anos, mas se acentuou de forma contundente com a pandemia da Covid-19.

Em janeiro de 2020, essa diferença era de 1.047 registros de nascimentos a mais. Já em maio de 2020, a cidade registrou o mês mais letal de sua história, com 940 óbitos a mais que nascidos vivos, fenômeno inédito desde então. 

Agora, em abril, outras duas capitais nordestinas também tiveram mais mortes do que nascidos vivos: Fortaleza e São Luís, sendo que a capital do Ceará também registrou pela terceira vez um mês com maior número de mortes do que de nascidos em seus territórios na série histórica. 

Além do Nordeste, o Rio Grande do Sul e dois estados da Região Sudeste - São Paulo e Rio de Janeiro - também registraram um maior número de mortes do que nascimentos em abril.

Entre as capitais brasileiras, nove viram os óbitos superarem o número de nascidos vivos, sendo que em três delas isso ocorre pela primeira vez desde o início da série história, em 2003: São Paulo (SP), Curitiba (PR) e Vitória (ES). 

As outras seis - Rio de Janeiro (RJ), São Luís (MA), Porto Alegre (RS), Fortaleza (CE), Recife (PE) e Belo Horizonte (MG) - já haviam registrado este fenômeno em meses anteriores.

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Pernambuco registra 1.917 casos da Covid-19 e mais 77 mortes nas últimas 24 horas

Com isso, o estado acumula mais de 400 mil casos de infecção pelo vírus

        Por Portal Folha de Pernambuco

Cemitério de Santo Amaro - Foto: Arthur de Souza / Folha de Pernambuco


Pernambuco registrou, nas últimas 24 horas, 1.917 casos da Covid-19 e mais 77 mortes também pelo vírus, de acordo com o boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), nesta sexta-feira (30). Agora, Pernambuco totaliza 406.585 casos confirmados da doença, sendo 40.234 graves e 366.351 leves.

Das notificações de hoje, 155 (8%) são casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 1.762 (92%) são leves. Já os óbitos notificados ocorreram entre 03/06/2020 e essa quinta-feira, 29 de abril.

Com isso, o Estado totaliza 14.038 mortes pela Covid-19.

Os detalhes epidemiológicos serão repassados ao longo do dia pela SES-PE.

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Mais 134 casos e três óbitos pelo novo coronavírus em Petrolina, ocupação de UTIs cai para 80,2%

        Via:Carlos Britto

Foto: Ascom PMP/SMS divulgação

Petrolina confirmou mais 134 novos casos do novo coronavírus (Covid-19) no dia de ontem (29). Agora o total de infectados chegou a 24.145, enquanto o de curas clínicas somou 20.688 – o que representa 85,7% do total de casos da doença. Os números estão no boletim epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

A pasta informou ainda que a taxa de ocupação dos leitos de UTI caiu para 80,2%. Dos 81 leitos, 65 estão ocupados, sendo 49 por pacientes de Petrolina e 16 por aqueles de outras cidades da região.

Dos diagnosticados ontem, 109 tiveram resultados por meio dos testes realizados pela prefeitura e 25 através de exames laboratoriais. São 58 pessoas do sexo masculino, com idades entre quatro meses e 72 anos, e 76 do sexo feminino, com idades de dois meses a 74 anos.

Houve mais três óbitos causados pela doença. São três pessoas do sexo masculino, com idades de 53, 52 e 36 anos. Os pacientes estavam internados em hospitais privado e público. As mortes ocorreram entre os dias 2 e 26 de abril. Apenas o paciente de 53 anos possuía histórico de comorbidades. Agora, Petrolina registra 353 mortes ocasionadas pela Covid-19.

Mais detalhes

Dos casos investigados, a SMS monitora 1.525 pessoas com possibilidade de estarem infectadas. Quanto aos casos por raça/cor, sete pessoas se declaram pretas; 97 pardas; duas amarelas; 27 brancas; e uma optou por não declarar. Até o momento, 91.017 casos já foram descartados porque as pessoas testadas tiveram resultados negativos. Sobre casos ativos, o município tem 3.094. Todas as informações sobre a pandemia na cidade também estão disponíveis no site da prefeitura.


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Lula e Xi Jinping estreitam laços com a assinatura de 37 acordos bilaterais entre Brasil e China

  Acordos abrangem mais de 15 áreas estratégicas, como agronegócio, tecnologia, saúde, educação, infraestrutura e energia Presidente da Repú...