quarta-feira, 24 de novembro de 2021

Cuba e China fortalecem laços de amizade e cooperação

 

Romero Acosta e Ma Hui (Foto: Prensa Latina)

O fortalecimento dos laços de amizade e cooperação entre Cuba e a China foi destacado nesta terça-feira (23) em um encontro entre o secretário do parlamento da ilha caribenha, Homero Acosta, e Ma Hui, embaixador chinês em Cuba, informa a Prensa Latina.

Durante o intercâmbio, as partes ressaltaram a intenção de consolidar os laços entre os dois povos, partidos, governos e legislativos, numa relação que em setembro passado comemorou 61 anos.

Acosta agradeceu à China a solidariedade demonstrada a Cuba e sua posição firme contra o bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto à nação caribenha pelos Estados Unidos.

De acordo com informações publicadas no site do parlamento cubano, Ma Hui recebeu uma atualização sobre o andamento da atividade legislativa na ilha, bem como o processo de prestação de contas dos delegados de base aos seus constituintes.

Outros temas abordados foram o fortalecimento do Poder Popular - após os desafios delineados no 8ª. Congresso do Partido Comunista de Cuba e da 2ª Sessão Plenária do Comitê Central do Partido.

O embaixador chinês em Havana ratificou a solidariedade com Cuba diante das mais recentes tentativas de desestabilização, ao mesmo tempo em que reconheceu os resultados da ilha no enfrentamento da Covid-19 e no desenvolvimento de suas próprias vacinas.

Ma Hui lembrou que Cuba foi a primeira nação do Hemisfério Ocidental a estabelecer relações diplomáticas com o país asiático, referindo-se aos principais marcos da Sexta Sessão Plenária do 19º Comitê Central do Partido Comunista da China e à experiência acumulada por 100 anos por esta organização política.

Da mesma forma, lembrou o intercâmbio virtual realizado em maio passado entre o chefe do parlamento cubano, Esteban Lazo, e o presidente do Comitê Permanente do Congresso Nacional do Povo da China, Li Zhanshu.

O diplomata chinês se reuniu também com Rogelio Polanco, membro do Secretariado do Comitê Central do Partido Counista de Cuba e chefe do Departamento de Ideologia.

Conforme publicado por Polanco em sua conta no Twitter, ambas as partes condenaram as ações intervencionistas do governo dos Estados Unidos contra os dois países e trocaram informações sobre os processos políticos do PCC e do Partido Comunista Chinês. 247.


BLOG DO BILL NOTICIAS

Diretora da OMS diz que mundo está entrando em quarta onda de covid-19

 

Vírus continua evoluindo com variantes mais transmissíveis, afirma

Reuters

O mundo está entrando em uma quarta onda da pandemia do novo coronavírus. A avaliação é da diretora-geral adjunta de acesso a medicamentos e produtos farmacêuticos da Organização Mundial da Saúde (OMS), a brasileira Mariângela Simão. Ela abordou a situação da pandemia em conferência na abertura no Congresso Brasileiro de Epidemiologia.

“Estamos vendo a ressurgência de casos de covid-19 na Europa. Tivemos nas últimas 24 horas mais de 440 mil novos casos confirmados. E isso que há subnotificação em vários continentes. O mundo está entrando em uma quarta onda, mas as regiões têm tido um comportamento diferente em relação à pandemia”, declarou Mariângela Simão.

Segundo ela, o vírus continua evoluindo com variantes mais transmissíveis. Mas em razão da vacinação houve uma dissociação entre casos e mortes, pelo fato da vacinação ter reduzido os óbitos decorrentes da covid-19. Ela lembrou que a imunização reduz as hospitalizações mas não interrompe a transmissão.

A diretora avaliou que os novos picos na Europa se devem à abertura e flexibilização das medidas de distanciamento no verão, além do uso inconsistente de medidas de prevenção em países e regiões.

“O aumento da cobertura vacinal não influencia na higiene pessoal, mas tem associação com diminuição do uso de máscaras e distanciamento social. Além disso, há desinformação, mensagens contraditórias que são responsáveis por matar pessoas”, pontuou a diretora-geral adjunta da OMS.

Um problema grave, acrescentou, é a desigualdade no acesso às vacinas no mundo. “Foram aplicadas mais de 7,5 bilhões de doses. Em países de baixa renda, há menos de 5% das pessoas com pelo menos uma dose. Um dos fatores foi o fato de os produtores terem feito acordos bilaterais com países de alta renda e não estarem privilegiando vacinas para países de baixa renda”, analisou.

Outro obstáculo é a concentração em poucos países que dominam tecnologias utilizadas para a produção de vacinas, como o emprego do RNA mensageiro, como no caso do imunizante da Pfizer-BioNTech.

Mariângela Simão considera que o futuro da pandemia depende de uma série de fatores. O primeiro é a imunidade populacional, resultante da vacinação e da imunização natural. O segundo é o acesso a medicamentos. O terceiro é como irão se comportar as variantes de preocupação e do quão transmissíveis elas serão.

O quarto é a adoção de medidas sociais de saúde pública e a aderência da população a essas políticas. “Onde medidas de saúde pública são usadas de forma inconsistente os surtos continuarão a ocorrer em populações suscetíveis”, projetou.

A diretora da OMS defendeu que além das medidas de prevenção é preciso assegurar a equidade no acesso a vacinas, terapias e testagens. “É vacinas, mas não somente vacinas”, resumiu.

Américas e Brasil

Ao avaliar a situação das Américas e do Brasil, Mariângela Simão afirmou que as Américas vêm tendo um comportamento de transmissão comunitária continuada, com ondas repetidas.

Quanto ao Brasil, ela avaliou que o programa de vacinação está andando bem. Mas, a partir da situação na Europa, se mostrou receosa com o futuro da pandemia no Brasil pelas discussões em curso sobre o carnaval.

“Me preocupa quando vejo no Brasil a discussão sobre o Carnaval. É uma condição extremamente propícia para aumento da transmissão comunitária. Precisamos planejar as ações para 2022”, alertou.

Congresso

O Congresso Brasileiro de Epidemiologia teve início nesta segunda-feira (22) e irá até a sexta-feira (26). O evento é uma promoção da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e contará com diversas palestras, debates e apresentações de trabalhos científicos. Mais informações em https://zandaeventos.com.br/epi/index.php. (Por Jonas Valente – Repórter Agência Brasil - Brasília).


Edição: Aline Leal



Homem negro é absolvido após 43 anos preso injustamente nos EUA

 Ausência de justiça.

                              Por: Correio Braziliense/

Por: Fernanda Strickland
Foto: Midwest Innocence Project/ Divulgação


Um homem negro de 62 anos foi absolvido e libertado nesta terça-feira (23/11) por um tribunal de justiça do estado de Missouri, nos Estados Unidos, após passar 43 anos atrás das grades por um erro judicial. Kevin Strickland foi preso em 1978 por triplo homicídio, após relato de uma única testemunha, que depois alegou ter sido pressionada por policiais para incriminá-lo. "Não pensei que esse dia chegaria", disse ele em êxtase com a liberdade.

Sentenciado em 1979 à prisão perpétua, sem possibilidade de liberdade condicional por 50 anos e por um júri popular composto exclusivamente por brancos, ele foi acusado por um assassinato brutal, ocorrido no ano anterior em Kansas City. 

No dia do crime, Strickland parou para conversar com quatro conhecidos do bairro em que moravam. Horas mais tarde, esses conhecidos mataram Larry Ingram, outro habitante da vizinhança, por conta de uma dívida de um jogo de dados. Eles também assassinaram dois amigos de Ingram que estavam na casa. Enquanto isso, Strickland estava em sua própria casa, jantando com familiares, falando ao telefone e cuidando da filha de sete semanas. Ele soube do crime pela TV.

A única sobrevivente da chacina, Cynthia Douglas, identificou Strickland como um dos quatro homens responsáveis pelo crime. Ela também tentou alterar o depoimento posteriormente, mas não teve sucesso, pois seria acusada de perjúrio.

Em entrevista à BBC, advogados do Midwest Innocence Project contaram que estavam "em êxtase" com a notícia, que trabalharam durante meses para ajudar a libertar Strickland. "Estávamos confiantes de que qualquer juiz que visse as evidências descobriria que Strickland é inocente e foi exatamente isso o que aconteceu", disse a diretora jurídica do projeto, Tricia Rojo Bushnell, em um comunicado.

Bushnell acrescentou também : "Nada vai lhe dar os 43 anos que ele perdeu e ele volta para casa para um estado que não vai pagar a ele um centavo pelo tempo que roubou dele. Isso não é justiça."

"Nessas circunstâncias únicas, a confiança da Corte na condenação de Strickland é tão abalada que não pode ser mantida, e o julgamento da condenação deve ser anulado", escreveu o juiz James Welsh na decisão de terça-feira.

Apesar de inocentado, o homem não receberá compensação pelo tempo preso injustamente. Segundo a lei do Missouri, é improvável que ele receba qualquer compensação financeira. O estado compensa apenas os prisioneiros exonerados por meio de evidências de DNA, não por causa do depoimento de testemunhas oculares, informou o Midwest Innocence Project.

Esse foi o mais longo encarceramento injusto da história do estado, de acordo com dados do Registro Nacional de Exonerações, que registra exonerações desde 1989. Esta também seria a sétima mais longa condenação injustificada reconhecida nos Estados Unidos.


Justiça condena filhos de ex-deputada Flordelis por morte de pastor

 

Autor dos disparos foi condenado a 33 anos de prisão

Tomaz Silva/Agência Brasil

O Tribunal do Júri de Niterói (RJ) condenou dois filhos da ex-deputada federal Flordelis pelo assassinato do pastor Anderson do Carmo. Flávio dos Santos Rodrigues, acusado de ter efetuado os disparos contra a vítima, foi sentenciado a 33 anos, dois meses e 20 dias de prisão em regime inicialmente fechado.

Ele foi condenado pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, porte ilegal de arma de fogo, uso de documento ideologicamente falso e associação criminosa armada.

Já Lucas Cezar dos Santos de Souza, acusado de ter sido o responsável por adquirir a arma do assassinato, foi condenado a sete anos e seis meses de prisão em regime inicialmente fechado, por homicídio triplamente qualificado.

A deputada federal,Flordelis, fala sobre a morte de seu marido, o pastor Anderson do Carmo.
A ex-deputada federal Flordelis   (Arquivo Fernando Frazão/Agência Brasil)

Lucas, em seu depoimento, que durou 35 minutos, alegou que não sabia que a arma que ele ajudou a comprar seria para matar o pastor Anderson. E que, quando foi sondado por parentes para cometer o assassinato, se negou todas as vezes em executar o crime.

Silêncio

Flávio, quando foi interrogado, preferiu permanecer em silêncio, dispensando a chance de falar à juíza e aos jurados.

O julgamento, presidido pela juíza Nearis dos Santos de Carvalho Arce, titular da 3ª Vara Criminal de Niterói, durou mais de 15 horas e só terminou às 5h30 da madrugada de hoje (24). Outros oito réus ainda serão julgados por envolvimento no crime, ocorrido em junho de 2019, entre eles Flordelis, que era esposa da vítima. (Por Vitor Abdala e Vladimir Platonow - Repórteres da Agência Brasil - Rio de Janeiro).

Edição:Kleber Sampaio


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Lula e Xi Jinping estreitam laços com a assinatura de 37 acordos bilaterais entre Brasil e China

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