quarta-feira, 6 de outubro de 2021

VIOLÊNCIA - Tiroteio em escola dos EUA deixa quatro feridos

 

O suspeito, Timothy George Simpkins, um aluno de 18 anos que fugiu de carro após os disparos, foi preso, afirmou o subchefe da polícia, Kevin Kolbye


             Por AFP

Tiroteio no Texas - Foto: Stewart F. House / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP

Quatro pessoas ficaram feridas nesta quarta-feira (6) depois que um estudante abriu fogo durante uma discussão com um outro aluno dentro de uma escola de ensino médio em Arlington, Texas.

O suspeito, Timothy George Simpkins, um aluno de 18 anos que fugiu de carro após os disparos, foi preso, afirmou o subchefe da polícia, Kevin Kolbye.

"Não foi um ato de violência aleatório", disse Kolbye à imprensa. "Um aluno entrou em uma briga e sacou uma arma", acrescentou, informando que houve dois ou três tiros.

Das quatro pessoas feridas, três foram levadas para um hospital, segundo o policial. A quarta, uma mulher grávida, foi atendida no local apenas com algumas escoriações. De acordo com a mídia local, um jovem de 15 anos está em estado crítico. 

"Sabemos que este é um incidente traumático para essas crianças", disse Kolbye. "Aumentamos a segurança com policiais adicionais em todas as nossas escolas em Arlington".

A polícia foi informada por volta das 9h15, hora local, sobre disparos com arma de fogo no primeiro andar da escola Timberview, indicou o subchefe de polícia. Os tiroteios em escolas têm sido um problema persistente na sociedade americana desde o massacre de Columbine, no Colorado, em abril de 1999.

Desde esse ataque, que deixou 13 mortos, mais de 248 mil estudantes foram expostos à violência com armas de fogo nas escolas, segundo dados coletados pelo jornal The Washington Post.

O número inclui tanto os que foram atingidos quanto as testemunhas e aqueles que foram retirados das instituições educativas quando começaram os disparos. Em 2018, houve 25 tiroteios em escolas. Em 2019, foram 23.

O tiroteio escolar recente mais mortal ocorreu em 2018, com um balanço de 17 mortos durante um ataque com armas de fogo por parte de um ex-aluno de uma escola de ensino médio de Parkland, Flórida.




Fome avança no país e carcaça de peixe é vendida em mercado no Pará

 

(Foto: Reprodução)

Um supermercado de Belém, no Pará, está vendendo restos de peixe (vísceras, espinhas e cabeças) a R$ 3,90 o quilo. O “produto” é apenas mais um no rol de sobras e resíduos de baixíssima qualidade que vêm dominando as prateleiras do comércio de alimentos em todo país por conta do empobrecimento em marcha acelerada da população imposto pelo governo Bolsonaro.

Na imagem que circula nas redes sociais, um invólucro de isopor envolto em plástico filme mostra uma mescla de pele, cabeça, sangue e espinhas devidamente etiquetado, ao preço de R$ 2,01, por pouco mais de 500 gramas. Os comentários dos internautas que se deparam com a foto absurda são de indignação e protesto. Revista Fórum.

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SAÚDE - Médicos encontram pedaço de cimento em coração de homem

               Por: Correio Braziliense

O objeto tinha 10,1 centímetros de comprimento e já perfurava o coração e o pulmão do paciente, além de obstruir a passagem de sangue nas veias. Foto: The New England Journal of Medicine

É comum que pedaços de cimento sejam encontrados em vários lugares, mas não no coração de uma pessoa. Apesar de inusitado, o fato ocorreu com um homem de 56 anos que procurou um hospital após sentir dores no peito e dificuldade de respirar por dois dias. Na mesa de cirurgia, os médicos encontraram um pedaço de cimento de 10,1 centímetros de comprimento e 0,2 de diâmetro que perfurava o coração e o pulmão do paciente.


Além das perfurações, o cimento já tinha se tornado uma embolia, evento no qual um corpo estranho obstrui a passagem de sangue nos vasos sanguíneos. O caso foi publicado no último sábado (2), no The New England Journal of Medicine, pelo bacharel em medicina Gabe Weininger e o pós-doutor em medicina John A. Elefteriades, ambos da Faculdade de Medicina de Yale, mas ainda não foi avaliado por outros pares de especialistas.

No texto, os médicos explicaram o ocorrido. “Uma semana antes da entrada no hospital, o homem havia se submetido a uma cifoplastia L5 (método de reposicionamento de ossos após uma fratura ou uma lesão crônica, como a osteoporose) em que foi usado cimento médico ósseo”, introduziram. “O cimento pode vazar para o sistema venoso, endurecer e embolizar”, contam. Foi o que ocorreu com o homem.

Após a retirada do pedaço de cimento que perfurava o átrio cardíaco direito e atravessava o pericárdio, além de perfurar o pulmão direito, o coração do homem foi reparado. Ele não apresentou complicações pós-operatórias e “um mês após o procedimento, estava quase recuperado”.


Lula ao Libération: “Bolsonaro não quer sair do poder, mas o povo vai decidir o contrário”

 

(Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | REUTERS/Ueslei Marcelino)

Por Chantal Rayes | Libération

Ele teria renunciado à aposentadoria após sua libertação da prisão no final de 2019. E então Lula, o sobrevivente, o animal político, voltou. Em março, o chefe da esquerda brasileira recuperou sua elegibilidade da noite para o dia com a anulação pelo Supremo Tribunal Federal de suas condenações no contexto da vasta operação anticorrupção Lava Jato. Após dois mandatos à frente do país, entre 2003 e 2010, Luiz Inácio Lula da Silva está agora na melhor posição para vencer o presidente de extrema direita, Jair Bolsonaro, no ano que vem.

É um Lula em boa forma, gravata vermelha e todo sorrisos, que recebeu o Libération no dia 30 de setembro no modesto local de sua formação, o Partido dos Trabalhadores. Sem dúvida nenhuma coincidência: o ex-metalúrgico está de volta ao berço, depois de parecer se distanciar de um PT menos popular que ele. Se uma vez ele mostrou sua pata branca para seduzir a comunidade empresarial, aqui está ele recuperando seu sotaque de esquerdista. Lula nos cochichou sobre sua “linda relação com a França” . Ele pega nossa mão, paternalmente. Já em campanha, usa e abusa de seu charme.

Libération — Você é candidato às eleições presidenciais do próximo ano?

Lula — Muitos pensam que estou brincando quando digo que ainda estou pensando. É difícil para eles imaginar que alguém que todas as pesquisas dão em mente ainda não declare sua candidatura [Lula vence com 25 pontos à frente de Jair Bolsonaro]. O que posso dizer é que estou bem disposto. A probabilidade de eu ser um candidato é, portanto, muito alta. Estamos discutindo isso dentro do PT, mas também com outros partidos e organizações da sociedade civil, para construirmos uma aliança para governar o Brasil a partir de 2023 [o mandato de Bolsonaro termina no final de 2022]. Provavelmente tomaremos uma decisão em janeiro ou fevereiro.

A eleição será realizada conforme planejado? Bolsonaro deixa margem para dúvidas...

Estou convencido da capacidade de nossas instituições em garantir seu desempenho. Bolsonaro perderá e deixará o poder, como deveria. Ele, então, sem dúvida, terá que responder perante os tribunais por seus atos arbitrários.

Mil dias após a chegada ao poder, como está a democracia no Brasil?

Muito bem, a julgar pelas aspirações dos brasileiros e pelo comportamento dos partidos políticos. O que está errado é o comportamento do chefe de Estado, que desrespeitou todas as regras civilizadas que a democracia brasileira estabeleceu, que sabota as missões de instituições que deveriam proteger o meio ambiente e os índios, para citar apenas esses exemplos. Isso sem falar na crise econômica e social, com 116 milhões de brasileiros [mais da metade da população] em situação de insegurança alimentar e 33 milhões de desempregados ou condenados ao subemprego.

A imagem do Brasil no exterior talvez seja o que mais sofre com a presidência do Bolsonaro...

Este é um dos projetos que aguardam seu sucessor. Historicamente, a diplomacia brasileira sempre foi muito respeitada. Mesmo sob a ditadura militar [1964-1985], as relações do Brasil com o resto do mundo eram modernas e civilizadas. Bolsonaro jogou tudo no lixo. Tendo olhos apenas para Trump, ele falou mal da China, Rússia, Argentina, Bolívia, Chile... Ele até ofendeu pessoalmente Brigitte Macron [ao comentar um post no Facebook que zombava do físico da primeira-dama]. Com ele, o Brasil se tornou um pária internacional. Ninguém quer receber ou ser recebido lá. No final de agosto, Bolsonaro trouxe o presidente da Guiné-Bissau [Umaro Sissoco Embaló, às vezes apelidado de “Bolsonaro da África”], só para dar as boas-vindas a Brasília (sorriso divertido).

Com 600.000 mortes registradas oficialmente em breve, o Brasil é duramente atingido pela Covid-19. Você chamou o Bolsonaro de “presidente genocida”. Isso não é inapropriado?

Pode parecer extremo, mas ele merece! Um dia ou outro, ele será julgado por um tribunal internacional, por todas as mortes que poderiam ter sido evitadas se ele tivesse agido corretamente. Ele preferiu negar a periculosidade do vírus, que segundo ele só mataria idosos e seria tratável com um medicamento de eficácia não comprovada [cloroquina]. Ele poderia ter feito um protocolo oficial para orientar cidades e estados [que acabaram tomando suas próprias medidas de saúde] e adquirir, em agosto de 2020, os 70 milhões de doses que o laboratório Pfizer lhe ofereceu. Nada disso foi feito. Agora sabemos que uma verdadeira gangue estava negociando vacinas dentro do Ministério da Saúde.

O Bolsa Família, seu programa de combate à pobreza extrema, foi alvo dessa nova direita que elegeu o Bolsonaro. No entanto, não só o Chefe de Estado o manteve, como está a preparar-se para aumentar em 56% o valor desta bolsa [30 euros pagos todos os meses aos mais carenciados] no âmbito da sua ofensiva ao seu eleitorado. O que isso te inspira?

Estabelecer o Bolsa Família não foi fácil. Fomos acusados de criar inúteis que não gostariam mais de trabalhar. As críticas cessaram com o reconhecimento internacional dessa política redistributiva, adotada desde então por muitos países pobres. E foi esse reconhecimento que fez com que Bolsonaro não ousasse tocá-lo. Para receber a bolsa, você tem que vacinar seus filhos e mantê-los na escola. Esta é a chave do seu sucesso. Eu criei o programa, agora o Chefe de Estado quer mudar o nome, na esperança de convencer as pessoas a votarem nele. Mas as pessoas são inteligentes, não se deixam guiar. Dito isso, o Bolsa Família seria uma medida de transição até que a miséria fosse erradicada. Sonho com o dia em que não precisaremos mais deles. Mas dado o curso das coisas, e não só no Brasil, acho que mais cedo ou mais tarde teremos que adotar uma renda universal para aqueles que a nova economia expulsou do mercado de trabalho.

Você passou 580 dias na prisão. Qual era seu estado de espírito quando foi à polícia em 7 de abril de 2018?

Para mim, ficou claro que o objetivo final do golpe contra Dilma [Rousseff, sua sucessora, deposta em 2016] era chegar até mim, mesmo que isso significasse inventar denúncias de corrupção . Por quê? Porque nossa elite da escravidão não digeriu a ascensão social dos mais desfavorecidos sob o governo do PT, entre 2003 e 2016. Desagradou profundamente a muitos brasileiros ricos ver a juventude da periferia ingressando na faculdade, ou a empregada doméstica pegando avião ou o operário da construção que frequenta as mesmas lojas que eles.

Eu poderia ter saído do Brasil, me refugiado em uma embaixada estrangeira. Preferi mostrar que Sergio Moro [o ex-juiz anticorrupção que o condenou e acaba de ser julgado “tendencioso" pelo STF] era um impostor. Eu disse a ele durante nosso primeiro encontro cara a cara: “Você está condenado a me condenar, porque a mentira foi longe demais. Você não pode voltar”. Moro e seus promotores visitaram as redações em busca de apoio da mídia. Em nove meses, TV Globo [primeiro canal em audiência] sozinha transmitiu 13 horas de tempo de antena contra mim! A imprensa raramente nos deu direito de resposta. Às vezes me pergunto se ela não estava presa. Então fiz o possível para não ceder ao ódio. A corrente de solidariedade de que beneficiei, em particular do meu apoio em França, deu-me forças.

É este o momento de colocar a questão da regulamentação da mídia de volta à mesa, como você está fazendo? A imprensa, um ator político no Brasil, agora está ajudando você ao se posicionar firmemente contra o Bolsonaro.

(Ele se levanta da cadeira) E decididamente contra Lula também. A mídia está procurando um candidato que possa evitar a minha vitória e a do Bolsonaro. A regulamentação da mídia, prerrogativa do Congresso Nacional, está prevista na Constituição brasileira. Que crime há em discutir isso? É uma reforma que já foi feita em outros lugares, mas que semeia o pânico, sabe Deus por que, entre os chefes da imprensa brasileira. Ouvi-los, regulamentar é censurar — uma mentira. A censura, a gente sabe uma coisa no PT, há tanto tempo que somos vítimas. (Endurece o tom) Mas a censura da elite brasileira não impediu meu partido de ganhar quatro eleições consecutivas, nem impedirá de vencer em 2022 se decidir ter candidato.

Desde a volta ao sufrágio universal em 1989, o senhor é o candidato natural do PT, sob cujo rótulo já disputou cinco eleições presidenciais. Onde está o sangue novo? Onde estão as primárias neste partido que tira proveito de sua democracia interna?

Por quantos anos François Mitterrand permaneceu a figura mais importante da esquerda francesa? O mesmo vale para Felipe González na Espanha. Um líder político não surge todos os dias. No entanto, o PT está em processo de reconstrução. O partido tinha outros presidentes além de mim, e dois outros candidatos presidenciais do Brasil: Dilma Rousseff [eleita em 2010] e Fernando Haddad [que disputou a votação de 2018 no lugar de Lula, então na prisão]. Também temos governadores muito bons. Tenho muito orgulho de quem sou no PT, da minha relação com o meu partido, uma relação de compreensão, respeito e camaradagem que nunca se perdeu, mesmo quando não fui candidato a nada ou estive detido. No dia em que o PT sentir que não tenho mais um papel a cumprir, ele vai colocar outro no meu lugar.

Você não decide essas coisas?

Não. Existem debates, instituições dentro do PT. Em última análise, são as pessoas que decidem. No dia que eu passar, ele vai me dizer: “Lula, vá embora”, e eu irei.

Qual é o seu programa para um possível terceiro mandato?

Você sabe, eu não tenho que ser presidente de novo. Eu já estive. E por isso mesmo, minha responsabilidade é infinitamente maior do que a de outros candidatos que nunca governaram. Tenho a obrigação de fazer muito mais e muito melhor do que já fiz. Vou fazer 76 no final do mês. Mas sinto a energia de um homem de 30 anos. Aprendi com minha mãe a nunca desistir e que a única luta que você perde é aquela que não luta. Hoje, o Brasil precisa mais do que nunca de um partido como o PT e de alguém que tenha sensibilidade social e conheça a alma dessa gente como eu conheço.

Será possível fazer mais?

É uma questão de necessidade, porque as pessoas estão mais pobres hoje do que quando eu estava no poder. Eu vi na época: os pobres não são o problema, mas a solução. Assim que eles começam a ter algum dinheiro, eles consomem e isso faz a economia girar. Em 13 anos, aumentamos o salário mínimo em 74%, sem contar a inflação, e aumentamos a renda dos 10% mais pobres muito mais do que a dos mais ricos. Isso nos permitiu expandir o mercado consumidor e atrair investimentos estrangeiros, para os quais o Brasil se tornara um dos primeiros destinos. Na verdade, minha fórmula é bastante simples: é colocar os pobres no orçamento e os ricos no imposto de renda.

A sua esquerda o reprova por não ter formado cidadãos, mas simples consumidores, que aliás acabaram elegendo o Bolsonaro...

Um presidente não tem esse poder. Eu criei as condições necessárias para que todos os brasileiros possam fazer três refeições por dia, ter acesso ao ensino superior e manter a cabeça erguida. Além disso, sou o presidente que abriu o maior número de universidades. A formação dos cidadãos depende de instituições, escolas, partidos políticos, sindicatos, que devem incutir uma consciência de classe. Não é feito por decreto.

No entanto, alguns debates poderiam ter sido iniciados. Muitos de seus constituintes pensam, por exemplo, como Bolsonaro, que um “bandido bom é um bandido morto”, o que alimenta a violência policial já extrema em bairros pobres.

O problema da violência policial estava no cerne da política de segurança pública cidadã que meu último ministro da Justiça, Tarso Genro, havia estabelecido para os bairros. Mas por algum motivo que me escapa, Dilma não seguiu essa política. A polícia entra nas favelas para matar. É por isso que quero discutir seu papel na campanha do próximo ano. Acontece que o aparato policial está sob a alçada dos Estados federados que mantêm suas prerrogativas ... Uma coisa é certa: Bolsonaro não resolveu o problema da violência que ele tinha brandido como slogan.

Se houver uma eleição, se você for um candidato e se vencer, alguns temem que os militares não permitam que você volte ao poder. E você?

(Risos) Ouvi dizer que em 1989 [quando ele concorreu pela primeira vez], 1994, 1998 e 2002, quando finalmente fui eleito. Eu não tenho preocupações. As Forças Armadas nunca foram mais respeitadas do que sob meu mandato. Essas pessoas que estão no governo com o Bolsonaro [os soldados que têm pastas e ocupam cargos na administração] não os representam.

Os militares estão no poder hoje e não têm intenção de deixá-lo. Como você planeja levá-los de volta ao quartel?

O primeiro soldado a não querer sair do poder é o próprio Bolsonaro! (risos) Mas as pessoas decidirão o contrário. O próximo presidente não precisará de tantos soldados em seu governo. Nossa sociedade civil treinou executivos suficientes para nos ajudar a governar. A missão das Forças Armadas não é ocupar cargos reservados a civis. Tenho a certeza de que saberão cumpri-lo com o mesmo respeito com que sempre os demonstrámos.


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REDUÇÃO - Pernambuco reduz número de homicídios em 2021

              Por: Diario de Pernambuco
Foto: Divulgação/PCPE

O governador Paulo Câmara conduziu, nesta quarta-feira (6), a reunião do Pacto pela Vida (PPV) que avaliou as ações e estatísticas da segurança pública em 2021. Entre janeiro e setembro deste ano, em comparação com o mesmo período de 2020, houve um recuo de 12% no número de homicídios. Os crimes patrimoniais também apresentaram uma retração de aproximadamente 4%. Os números oficiais serão divulgados no próximo dia 15.

“Os resultados são importantes. Mas a reunião também buscou planejar os próximos três meses e pactuar ações necessárias, porque nossa meta é continuar reduzindo a violência em Pernambuco, mostrando cada vez mais que o caminho conduzido pelo Pacto Pela Vida é um caminho da paz e de salvar vidas”, pontuou Paulo Câmara.


Durante o encontro, o governador assinou autorização de orçamento, no valor de R$ 9 milhões, para aquisição de quatro mil novas pistolas Beretta 9mm, com o objetivo de renovar o armamento das polícias de Pernambuco. As pistolas, incluindo carregadores, são de fabricação italiana e serão adquiridas com recursos próprios do Estado, por meio de adesão a uma ata de registro de preços da Secretaria Nacional de Segurança Pública, vinculada ao Ministério da Justiça. A previsão é de que as armas sejam entregues no início do próximo ano.

“São equipamentos mais leves e modernos, dentro do que há de melhor sendo utilizado pelas forças de segurança no mundo. Mas é preciso esclarecer que a repressão e o enfrentamento são o último recurso. A prioridade da segurança, e de todos os que fazem o Pacto pela Vida, é a prevenção e preservação de vidas”, afirmou o secretário de Defesa Social do Estado, Humberto Freire.


Em Brasília, Luciana Santos e lideranças do PCdoB se reúnem com Lula

 

Encontro reforça aliança entre os partidos


                   Por Blog da Folha

Fotos: Ricardo Stuckert

Presidente nacional do PCdoB, a vice-governadora de Pernambuco, Luciana Santos, foi mais uma representante de partido político a se reunir com o ex-presidente Lula (PT), nesta terça-feira (5), à tarde. O líder petista se encontrou com lideranças do PROS, PSB e PSOL hoje. A dirigente classificou o encontro como "bastante produtivo" e "focado em uma agenda de reconstrução para o País". O PCdoB é um dos aliados mais estratégicos do PT e faz oposição ferrenha ao Governo Bolsonaro.

"A reunião com Lula foi bastante proveitosa, como sempre. Ele está muito animado, centrado nos desafios brasileiros e preocupado com um plano de recuperação nacional, focado nos temas mais urgentes do país como geração de emprego e renda. Ele está com muito foco, concordando com a necessidade da amplitude. Foi um bom debate", avaliou.


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Bolsonaro muda de opinião, diz que quer depor presencialmente à PF e STF adia julgamento

 

(Foto: Isac Nóbrega/PR | Nelson Jr./SCO/STF)

Jair Bolsonaro informou nesta quarta-feira (6) ao Supremo Tribunal Federal (STF) que pretende depor presencialmente no inquérito que apura suposta interferência política na Polícia Federal

A decisão, anunciada no plenário do STF pela Advocacia Geral da União (AGU) provocou novamente o adiamento do julgamento que definiria se Bolsonaro poderia, ou não, prestar depoimento por escrito nesse caso. Até agora, Bolsonaro vinha pedindo permissão da Justiça para se manifestar por escrito.

Em outubro de 2020, o STF começou a julgar o caso da PF. Na época o relator era o ministro Celso de Mello, que afirmou não ser admissível a concessão de "privilégios" e "tratamento seletivo" e defendeu que Bolsonaro depusesse presencialmente à polícia.

Alexandre de Moraes, que substituiu Celso de Mello na relatoria, negou o pedido do presidente para não depor, afirmando que caberá ao plenário definir como será o interrogatório, se presencial ou por escrito. (Via:247).

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Câmara aprova convocação de Guedes ao plenário para justificar seus R$ 50 milhões num esconderijo fiscal

 

Ministro da Economia, Paulo Guedes, e o deputado Marcelo Freixo (Foto: Agência Brasil / Agência Câmara)

O ministro da Economia, Paulo Guedes, foi convocado a justificar o fato de manter R$ 50 milhões nas Ilhas Virgens Britânicas, paraíso fiscal usado para lavar dinheiro e sonegar impostos, no plenário da Câmara dos Deputados. O anúncio acaba de ser feito pelo deputado Marcelo Freixo (PSB-RJ). Confira:

Leia reportagem da Agência Câmara sobre o assunto:

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, por 310 votos favoráveis e 142 contrários, requerimento de convocação do ministro da Economia, Paulo Guedes, para prestar esclarecimentos sobre a revelação de que ele é sócio de uma empresa no exterior com patrimônio de 9,55 milhões de dólares (cerca de R$ 51 milhões). A sessão para ouvir Guedes ainda não tem data marcada, mas poderá ser realizada na próxima semana.

As informações sobre a offshore de Guedes foram obtidas pelo projeto Pandora Papers, do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ), cujos parceiros no Brasil são a revista Piauí e o site Poder360. O vazamento também apontou uma empresa no exterior em nome do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

Duas comissões da Câmara já haviam aprovado a convocação de Guedes: do Trabalho, Administração e Serviço Público; e de Fiscalização Financeira e Controle.

Para o líder da oposição, deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), “o Parlamento brasileiro tem o direito e o dever de cobrar explicações do ministro da Economia”. “Nós queremos saber por que ele mantém os recursos pessoais em moeda estrangeira, em dólar, enquanto a economia do País afunda”, disse.

Para a deputada Caroline de Toni (PSL-SC), o ministro não deveria ser convocado, porque os recursos foram declarados à Receita, são recursos privados e contas que não foram movimentadas. “Esse requerimento nada mais é do que um factoide, já que a grande mídia já explorou bastante a questão do vírus chinês no Brasil e agora quer explorar uma situação que não tem nada a ver”, declarou.

O deputado Júlio Delgado (PSB-MG) relacionou duas ações diretas de Paulo Guedes com offshores: o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e a defesa de proposta com tributação mais vantajosa na reforma do Imposto de Renda. “Ele fez o aumento do IOF como ministro da Economia, mas ele não vai pagar. E ainda não quer prestar satisfação ao Parlamento”, afirmou.

Líder do governo, o deputado Ricardo Barros (PP-PR) voltou a falar que Paulo Guedes se dispôs a prestar esclarecimentos voluntariamente na próxima quarta-feira (13). “Há aqui um desejo de marcar posição politicamente na sua convocação. O nosso desejo, enquanto governo, é deixar esse assunto resolvido porque temos muitos temas importantes para votar”, disse Barros.

O deputado Kim Kataguiri (DEM-SP) apontou “hipocrisia” de Paulo Guedes ao retirar as offshores da tributação do Imposto de Renda. “Ele deve explicações à população brasileira sobre por que ele só joga tributação nas nossas costas, mas para ele é paraíso fiscal se beneficiando da desvalorização cambial”, cobrou.

Já o deputado Coronel Tadeu (PSL-SP) disse que a convocação virou “palanque”. “Não há nada, absolutamente nada de ilegal”, afirmou. O deputado também afirmou que Guedes está à disposição do Parlamento e que o dinheiro aplicado nas contas do exterior são fruto do trabalho do ministro da Economia. (247).




Maioria considera Lula o melhor para combater a corrupção, diz pesquisa Quaest

 

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)

A última pesquisa realizada pela Consultoria Quaest, encomendada pela Genial Investimentos, aponta que o ex-presidente Lula é o nome preferido dos eleitores brasileiros para combater a corrupção no país. De acordo com o levantamento, realizado entre os dias 30 de setembro e 3 de outubro, o candidato petista é o nome ideal para solucionar o problema para 28% dos entrevistados.

Na sequência aparece o atual presidente da República, Jair Bolsonaro, com 24% da preferência do eleitorado, seguido pelo nome do ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro, com 14% das menções. Revista Fórum.

Leia a íntegra na Fórum.


Comitê da ONU repudia Bolsonaro por promover criança com traje militar

 

Foto: Reprodução

Em pronunciamento nesta terça-feira (05), o Comitê dos Direitos da Criança da Organização das Nações Unidas (ONU) condenou o aparecimento de Bolsonaro acompanhado de uma criança com trajes militares durante um evento político na última semana em Belo Horizonte. De acordo com o comitê, a conduta de Bolsonaro viola compromissos internacionais assumidos pelo Brasil e, por este motivo, deve ser criminalizado.

O Comitê "condena com veemência o uso de crianças pelo presidente Bolsonaro, vestidas com trajes militares e com o que parece ser uma arma de fogo, para promover sua agenda política, mais recentemente em 30 de setembro de 2021”. 

Segundo informações da coluna de Jamil Chade, apesar da declaração não implicar a imposição de medidas contra o Brasil, amplia o constrangimento internacional de Bolsonaro.

No comunicado, o Comitê ainda sugere que tais práticas precisam ser processadas e sancionadas. 247.


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Lula e Xi Jinping estreitam laços com a assinatura de 37 acordos bilaterais entre Brasil e China

  Acordos abrangem mais de 15 áreas estratégicas, como agronegócio, tecnologia, saúde, educação, infraestrutura e energia Presidente da Repú...