segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Nicolás Maduro anuncia remédio que afirma ser "100% eficaz contra o coronavírus"

 

Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro (Foto: Presidência da República da Venezuela)

O presidente Nicolás Maduro apresentou neste domingo (24) um medicamento chamado Carvativir. Segundo ele, "um poderoso antiviral desenvolvido por cientistas venezuelanos que começará a ser produzido em massa para neutralizar 100% dos sintomas do coronavírus".

"Está estabelecida a patente nacional e internacional e o registro sanitário foi feito no país, e posso apresentar o medicamento que neutraliza 100% dos sintomas do coronavírus: o Carvativir, mais conhecido como as gotas milagrosas do doutor José Gregorio Hernández", disse Maduro durante o balanço semanal dominical da Comissão Presidencial.

O anúncio também foi feito nas redes sociais, onde presidente lembrou que em breve começará a "ponte aérea para a chegada ao país das primeiras 10 milhões de doses da vacina Sputnik V", produzida na Rússia.

A Venezuela apresenta ao mundo o Carvativir, as milagrosas gotas do dr. José Gregorio Hernández, desenvolvido para neutralizar 100% da COVID-19.

Maduro informou que as características científicas do novo medicamento venezuelano estão sendo divulgadas por meio de relatórios científicos e serão publicadas em revistas especializadas internacionais. Ele também confirmou sua intenção de apresentar o medicamento à Organização Mundial da Saúde (OMS) para sua certificação internacional.

Carvativir, as gotas milagrosas de José Gregorio Hernández, que neutralizam os sintomas do Coronavírus. Da Venezuela para o mundo! A partir desta semana, começa a produção em massa, para que todo o sistema público saúde tenha este poderoso antiviral.

O novo medicamento passou nove meses em estudos e ensaios clínicos. "Dez gotas sob a língua a cada quatro horas, e o milagre está feito. É um poderoso antiviral que neutraliza o coronavírus, fabricado na Venezuela", disse Maduro, revelando que o país o enviará para a Aliança Bolivariana (ALBA) para distribuição aos países do grupo.

Segundo ele, o novo medicamento é totalmente inofensivo, sem efeitos colaterais. "Ele é de uma mente brilhante da Venezuela, vocês o conhecerão no futuro, por enquanto estamos protegendo os cientistas", concluiu, enfatizando ainda que a Venezuela começará a produção em massa do Carvativir em laboratórios nacionais e sua distribuição em centros de saúde públicos e privados, incluindo farmácias. (Agência Sputnik).


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Biden restringe entrada de viajantes do Brasil e de países da Europa para conter coronavírus

Medida do presidente dos EUA, Joe Biden, aplica-se à maioria dos cidadãos que não sejam norte-americanos e que regressem do Reino Unido, Brasil, da Irlanda e de grande parte da Europa

Joe Biden (Foto: Reprodução)

O presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, vai retomar, a partir desta terça-feira (26), a restrição de entradas no país. A medida aplica-se à maioria dos cidadãos que não sejam norte-americanos e que regressem do Reino Unido, Brasil, da Irlanda e de grande parte da Europa. Ele vai ainda estender a proibição a passageiros que recentemente tenham viajado à África do Sul.

Segundo o porta-voz da Casa Branca, a decisão é para tentar conter a entrada no país das novas variantes do novo coronavírus, que foram detectadas no Reino Unido, na África do Sul e no Brasil.

“O objetivo dessas medidas é proteger os cidadãos norte-americanos e reduzir as novas variantes”, afirmou Anne Schuchat, responsável pelo Centro de Controle de Doenças, à Reuters.

A decisão do presidente faz parte do plano do Executivo para combater a pandemia de covid-19. Os Estados Unidos são o país mais afetado do mundo pela doença, com 25,1 milhões de infectados e mais de 419 mil mortos.

Nos primeiros dias após assumir o cargo, Biden tornou mais rigorosas as regras para o uso de máscara durante 100 dias e determinou uma quarentena para todas as pessoas que cheguem aos Estados Unidos de avião.

NO dia 18 de janeiro, dois dias antes de deixar a Casa Branca, Donald Trump decidiu manter em vigor apenas as restrições de viagem a passageiros procedentes da China e do Irã.

Trump anunciou que as restrições de proibição de entrada nos Estados Unidos para passageiros de grande parte da Europa e do Brasil seriam suspensas. No entanto, Biden afirmou que revogaria imediatamente a medida, que deveria entrar em vigor no dia 26.

Só podem entrar livremente nos Estados Unidos os cidadãos nacionais, os seus familiares diretos, portadores do green card com residência permanente ou vistos diplomáticos, militares ou governamentais.

A partir de amanhã, para entrar nos Estados Unidos será necessário apresentar um teste PCR negativo, realizado nas 72 horas anteriores à chegada ao país, medida semelhante à aplicada em mais de 100 países do mundo.

Além disso, recomenda-se que os passageiros fiquem em quarentena durante uma semana após a chegada e façam novo teste após cinco ou sete dias. (Agência Brasil).


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Apesar dos ataques de Bolsonaro, China reforça compromisso de ajudar o Brasil no combate à pandemia

 

Foto: NELSON ALMEIDA / AFP

O Brasil registrou, nas últimas 24 horas, 627 mortes provocadas pela Covid-19, o que eleva a 217.664 o total de óbitos relacionados à doença, segundo informou o Ministério da Saúde nesta segunda-feira (25). No mesmo período, foram notificados 26.816 casos da enfermidade, aumentando o total de diagnósticos para 8.871.393.

Os números oficiais de casos e mortes por Covid-19 no Brasil, nas segundas-feiras, costumam ser menores que nos demais dias úteis, porque, nos fins de semana, as secretarias estaduais de Saúde trabalham em regime de plantão, o que prejudica a contabilização dos dados.

O Ministério da Saúde informa também que, ao todo, 7.709.602 pacientes se recuperaram da doença, e outros 944.1278 estão em acompanhamento. (
Por: Correio Braziliense).


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Brasil chega a 217.664 mortes e 8,8 milhões de casos de Covid-19

 

Foto: NELSON ALMEIDA / AFP

O Brasil registrou, nas últimas 24 horas, 627 mortes provocadas pela Covid-19, o que eleva a 217.664 o total de óbitos relacionados à doença, segundo informou o Ministério da Saúde nesta segunda-feira (25). No mesmo período, foram notificados 26.816 casos da enfermidade, aumentando o total de diagnósticos para 8.871.393.

Os números oficiais de casos e mortes por Covid-19 no Brasil, nas segundas-feiras, costumam ser menores que nos demais dias úteis, porque, nos fins de semana, as secretarias estaduais de Saúde trabalham em regime de plantão, o que prejudica a contabilização dos dados.

O Ministério da Saúde informa também que, ao todo, 7.709.602 pacientes se recuperaram da doença, e outros 944.1278 estão em acompanhamento. (
Por: Correio Braziliense).


Segundo lote da Coronavac chega em Pernambuco com mais de 38 mil doses

 

Foto: Divulgação/ PF

Já estão em solo pernambucano as mais de 38 mil doses do segundo lote da vacina Coronavac liberado pela Anvisa. O voo que trouxe as doses do imunizante aterrissou no Aeroporto Internacional do Recife - Guararapes/Gilberto Freyre por volta das 15h30 desta segunda-feira (25). A aeronave da Latam saiu de Guarulhos, em São Paulo, por volta das 12h15.

Pernambuco já havia recebido 270 mil vacinas desta marca, produzida através de convênio entre o laboratório chinês Sinovac e o Instituto Butantan, além de 84 mil doses da vacina AstraZeneca/Oxford importadas da Índia. Com a chegada da carga prevista para hoje, serão 392 mil doses no estado ao todo.

Neste primeiro momento estão sendo priorizados trabalhadores da linha de frente das UTIs com pacientes da Covid, além de idosos e deficientes abrigados em instituições de longa permanência e indígenas aldeados. Até a sexta-feira (22), 34.336 pessoas foram imunizadas em Pernambuco. Deste total, 28.712 eram trabalhadores da saúde (sendo 5.298 que atuam nos hospitais do Governo de Pernambuco), 3.265 indígenas, 2.278 idosos institucionalizados e 81 pessoas com deficiência institucionalizadas.(Via:DP).


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Lewandowski determina abertura de inquérito contra ministro Pazuello, da Saúde

 


O ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou nesta segunda-feira (25) a instauração de inquérito para investigar a atuação do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, no colapso da saúde pública em Manaus.

O pedido para investigá-lo foi feito pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, e decorre de representações apresentadas à PGR (Procuradoria-Geral da República) por partidos políticos.

Adversários do governo Federal relataram conduta omissiva do ministro e de seus auxiliares na crise que se instalou na rede hospitalar do Amazonas, principalmente nas unidades de saúde da capital. Lewandowski deu cinco dias para a Polícia Federal colher o depoimento de Pazuello. O ministro se tornou relator do caso por ser responsável por outros processos que discutem a situação de Manaus.

"Atendidos os pressupostos constitucionais, legais e regimentais, determino o encaminhamento destes autos à Polícia Federal para a instauração de inquérito, a ser concluído em 60 dias, conforme requerido pelo Procurador-Geral da República, ouvindo-se o Ministro de Estado da Saúde", decidiu.

No pedido ao STF, Aras afirmou que é necessário aprofundar as investigações para ter "elementos informativos robustos" para abertura de eventual ação penal, que é a fase em que o investigado torna-se réu. O procurador ressaltou que Pazuello tinha o "dever legal e possibilidade de agir para mitigar os resultados" e que uma eventual omissão seria passível de responsabilização cível, administrativa ou criminal.

Sob pressão para deixar o cargo, o ministro desembarcou na noite de sábado (23) em Manaus, em uma viagem sugerida pelo Palácio do Planalto, que tenta diminuir o desgaste de imagem do chefe da pasta da Saúde. O objetivo da ida de Pazuello a Amazonas é também o de rebater o discurso dos partidos de oposição de que o Poder Executivo não tem atuado de maneira efetiva no combate à doença.

Em nota, o Ministério da Saúde informou que o ministro "não tem voo de volta a Brasília" e que "ficará no Amazonas o tempo que for necessário". O pedido da PGR para abrir o inquérito fez elevar ainda mais a pressão sobre Pazuello, inclusive entre integrantes da cúpula militar para não prejudicar a imagem das Forças Armadas.

General da ativa, Pazuello foi confirmado como efetivo do Ministério da Saúde em setembro do ano passado após ficar como interino no cargo por quatro meses. Ele é o terceiro ministro do governo Bolsonaro na pandemia. Inicialmente, a crise foi conduzida por Henrique Mandetta (DEM), que entrou em confronto com o chefe do Executivo por defender medidas sanitárias como o isolamento social.

Depois, foi a vez de Nelson Teich assumir o posto, com Pazuello como número dois da pasta. Teich deixou o governo em meio a divergências com Bolsonaro sobre a ampliação da oferta da cloroquina. Inicialmente, Pazuello costumava dizer que ficaria no cargo por apenas 90 dias. O prazo, porém, encerrou em agosto. Dias depois, ele deixou oficialmente o comando da 12ª região militar, em Manaus, para onde dizia que pretendia voltar após o que define como "missão" no ministério.

Como interino da Saúde, Pazuello aumentou o número de militares em cargos de comando e até mesmo em postos estratégicos –foram ao menos 28 nomeados. Sob sua gestão, o ministério também ampliou a oferta da cloroquina, medida rechaçada por especialistas, e chegou a retirar dados do total de casos da Covid-19 de painéis da pasta, o que levou órgãos de imprensa a organizar um consórcio para divulgar os dados. A pasta recuou na sequência. (Por Folhapress).


Em carta sobre ajuda a Manaus, Maduro saúda “Presidente Lula”

"Venezuela não podia permanecer indiferente diante do colapso sanitário padecido pelo povo de Manaus", escreveu o presidente do país vizinho em carta oficial

Nicolás Maduro (Foto: Reprodução/Twitter)

O presidenta da Venezuela, Nicolás Maduro, enviou uma carta neste sábado (23) ao ex-presidente Lula em resposta à mensagem de agradecimento enviada pelo ex-líder sindical ao mandatário da Venezuela em razão do do envio de oxigênio a Manaus.

“A solidariedade bolivariana não conhece fronteiras. Nós, Presidente Lula, seguimos pelo caminho que nos marcou o Comandante Chávez. Neste preciso sentido, procuramos e procuraremos manter vivo o espírito da Unasul em qualquer circunstância”, diz Maduro em trecho da carta timbrada com selo oficial da presidência. (Revista Fórum).

Leia mais na Fórum.


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MEC anuncia regras para o Fies do segundo semestre de 2021

 

Portaria foi publicada no Diário Oficial da União

Marcello Casal Jr./Agência Brasil

O Ministério da Educação publicou hoje (25), no Diário Oficial da União, as regras para o processo seletivo do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) referente ao segundo semestre de 2021. O cronograma de seleção, entretanto, ainda será publicado em edital específico.

A portaria desta segunda-feira trata dos procedimentos e regras de oferta de vagas pelas instituições de educação superior, seleção das vagas a serem ofertadas, inscrição dos candidatos, classificação e pré-seleção dos candidatos, complementação da inscrição pelos candidatos pré-selecionados e redistribuição das vagas entre os grupos de preferência.

Para ter acesso ao fundo, é necessário ter renda familiar mensal bruta per capita de até três salários mínimos e ter participado de uma das edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a partir de 2010, obtendo no mínimo 450 pontos na média das cinco provas do exame e não ter zerado a prova de redação. A seleção assegura apenas a expectativa de direito à vaga, já a contratação do financiamento está sujeita às demais regras e procedimentos de formalização do contrato.

O Fies é o programa do governo federal que tem o objetivo de facilitar o acesso ao crédito para financiamento de cursos de ensino superior oferecidos por instituições privadas aderentes ao programa. Criado em 1999, ele é ofertado em duas modalidades desde 2018, por meio do Fies e do Programa de Financiamento Estudantil (P-Fies).

O primeiro é operado pelo governo federal, sem incidência de juros, para estudantes que têm renda familiar de até três salários mínimos por pessoa; o percentual máximo do valor do curso financiado é definido de acordo com a renda familiar e os encargos educacionais cobrados pelas instituições de ensino. Já o P-Fies tem regras específicas e funciona com recursos dos fundos constitucionais e dos bancos privados participantes, o que implica cobrança de juros.(Por Andreia Verdélio - Repórter da Agência Brasil - Brasília).

Edição: Graça Adjuto



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Bolsonaro desdenhou da vacina Spuntik V' e 'criou obstáculos' para a CoronaVac, diz Alexandre Padilha

"No ano passado Bolsonaro desdenhou da vacina Spuntik V [...] desdenhou da vacina da Pfizer, desdenhou de outras parcerias e criou obstáculos o tempo todo para a vacina de cooperação do Instituto Butantan com a China", diz o ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha

(Foto: ABr)

O Brasil não tem vacinas suficientes para inocular os 80 milhões de brasileiros pertencentes aos grupos prioritários e precisará incorporar mais vacinas estrangeiras para combater a pandemia, disse Alexandre Padilha em conversa com a Sputnik Brasil.

Apesar do início da administração das vacinas CoronaVac e Oxford/AstraZeneca no dia 20 de janeiro, é prematuro falar de uma campanha nacional de vacinação propriamente dita no Brasil, uma vez que o país não dispõe de vacinas suficientes para inocular a população.

Por enquanto, o país tem 12,8 milhões de doses das vacinas aprovadas pela Anvisa. O volume é suficiente para imunizar cerca de seis dos 80 milhões de brasileiros pertencentes aos grupos prioritários. 

"A única forma do Brasil ter um plano de vacinação amplo no tempo adequado é incorporando o mais rápido possível, de forma emergencial, todas as vacinas [...] que se mostrem seguras e minimamente eficazes", disse o deputado federal e ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT-SP), à Sputnik Brasil.

Segundo ele, "antes do início do outono, o Brasil precisa vacinar pelo menos 80 milhões de brasileiros que estão entre os grupos de idosos, de profissionais de saúde, profissionais de educação, pessoas com doenças crônicas, população indígena, população quilombola e profissionais de serviços essenciais".

"Ao longo do inverno, para conter o crescimento da pandemia, nós teremos que vacinar mais 80 milhões de pessoas, e assim chegar a 160 milhões de brasileiros", disse Padilha.

"Isso só será possível se tivermos todas as vacinas, e não apenas as vacinas que já estão autorizadas no Brasil", explicou.

Para Padilha, que foi ministro da Saúde entre 2011 e 2014, o Brasil deve permitir o uso emergencial de vacinas aprovadas por agências sanitárias de países como EUA, Japão, União Europeia, China, Rússia e Argentina. 

"É um absurdo o Brasil não ter incorporado até agora a Sputnik V ao seu programa de vacinação", lamentou Padilha.

Nas Américas, a vacina russa foi aprovada para uso emergencial pelas agências sanitárias da Argentina e do México. Na Rússia, a vacina já está disponível para todos os cidadãos maiores de 18 anos.

Estratégia do Governo Federal

O deputado federal em exercício acredita que o "grande erro do governo" brasileiro foi selar acordos com somente uma empresa farmacêutica, a britânica AstraZeneca, que desenvolve imunizante contra a COVID-19 em parceria com a Universidade de Oxford.

"Infelizmente, a estratégia [...] do governo federal foi a de apostar apenas em uma vacina", notou Padilha. "Isso é insuficiente para as necessidades do povo brasileiro e para a tradição de vacinação do Brasil."

Diante de "um plano de vacinação lento e insuficiente" comandado por Brasília, "os governos locais querem trazer outras vacinas como a Sputnik V, a Pfizer e outras", disse Padilha. 

Nesse sentido, no dia 15 de janeiro, o governo do estado da Bahia entrou com pedido no Supremo Tribunal Federal (STF), para realizar a compra direta da vacina russa, solicitando que imunizantes autorizados por agências estrangeiras possam ser administrados no Brasil.

Padilha se posiciona de maneira "totalmente favorável" à ação do governo baiano e acredita "que ela pode prosperar".

"Os governadores de todo o Nordeste brasileiro e outros estados querem mais vacinas, procuram alternativas para que a gente possa garantir a vacinação o mais rápido possível" disse Padilha.

No ano passado, a Câmara dos Deputados já havia aprovado a lei que permite que vacinas utilizadas para uso emergencial por agências de nove países diferentes sejam incorporadas ao plano de vacinação brasileiro.

"Se essa lei que nós aprovamos em dezembro já tivesse sido votada em janeiro pelo Senado, essas vacinas todas já poderiam ser incorporadas ao Brasil e não precisaríamos dessa ação junto à Suprema Corte feita pelo governo do estado da Bahia", disse Padilha.

O ex-ministro nota que a ação não tem como objetivo diminuir a autoridade da Anvisa, mas simplesmente adequar o rito de aprovação a uma "situação excepcional": "estamos vivendo uma situação de emergência de saúde pública".

"Estamos falando de uma autorização emergencial [...] pela necessidade de ampliarmos a cobertura vacinal no país, a Anvisa pode dar essa autorização emergencial por alguns meses", explicou Padilha.

Falha em escala global 

A dificuldade do governo brasileiro em importar vacinas e insumos de países como China e Índia desencadeou uma série de críticas ao chanceler Ernesto Araújo, que teria descuidado da cooperação internacional na área da saúde.

"Uma parte da nossa dificuldade em ter um plano de vacinação mais amplo será sem dúvida alguma a dificuldade de fornecimento de insumos por parte de alguns países como a China e a Índia", declarou o ex-ministro.

"A cooperação e a gestão internacional é fundamental em Saúde", acredita Padilha. "O Brasil sempre foi muito respeitado por termos uma parceria e um compartilhamento permanente com outros países nessa área."

Padilha diz que, durante sua gestão no Ministério da Saúde, "apostamos muito na cooperação do BRICS [grupo de países que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul] exatamente para construir uma aliança estratégica, inclusive para a produção de medicamentos".

"Infelizmente, o atual governo brasileiro tem a postura completamente diferente, inclusive preconceituosa, por vezes xenófoba, no sentido de romper relações, o que deixa o Brasil numa situação muito complexa", disse o deputado federal.

"No ano passado Bolsonaro desdenhou da vacina Spuntik V [...] desdenhou da vacina da Pfizer, desdenhou de outras parcerias e criou obstáculos o tempo todo para a vacina de cooperação do Instituto Butantan com a China", declarou Padilha.

Segundo ele, "temos um problema diplomático gravíssimo", uma vez que "Bolsonaro tem posições permanentes e até preconceituosas com a China".

"O ministério da Saúde e das Relações Exteriores do Brasil se posicionou contra a China em todos os temas da Saúde em 2020 [...] a China buscou construir um grupo de lideranças de vacinas com países da América Latina e o Brasil se negou a participar."

O governo federal "não tem interlocução para discutir e conversar com o governo chinês hoje", o que leva ex-presidentes e mesmo a presidência da Câmara a buscar reconstruir as pontes com Pequim.

Padilha lembra que o Ministério da Saúde e o Instituto Butantan chegaram a preparar um contrato de compra da vacina CoronaVac em setembro de 2020, que Bolsonaro teria desautorizado.

Nesse sentido, empresas chinesas passaram a "direcionar a sua produção de insumos para países que estavam de fato mostrando que utilizariam a vacina", como Indonésia e Turquia.

O ex-ministro, no entanto, diz que "mesmo se a China mantiver o cronograma de fornecimento de insumos para o Brasil, mesmo se a Índia autorizar a exportação de vacinas para o Brasil, nós precisaremos de outras vacinas como a Pfizer, Sputnik V, a Soberana 02 que está sendo desenvolvida por Cuba, a vacina da Janssen, pra realizar um plano de vacinação rápido e em tempo adequado no Brasil".

Garantir que o governo federal conduza uma campanha ampla de vacinação exigirá "luta social política e institucional", adiantou Padilha.

"Nós aprovamos enquanto Câmara dos Deputados [...] na Lei de Diretrizes Orçamentárias a obrigação de que a meta de vacinação de 2021 seja vacinar toda a população apta para isso. Bolsonaro vetou", relatou Padilha.

"Teremos que convocar o Congresso agora em fevereiro para derrubar esse veto do Bolsonaro: será uma luta política [...] para que fique no orçamento do governo federal em 2021 os recursos direcionados, não só para comprar as vacinas e os insumos, mas também para a campanha de vacinação para todos", concluiu o deputado federal.

No dia 20 de janeiro, o governo federal iniciou a campanha de vacinação, após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), aprovar o uso emergencial dos imunizantes CoronaVac e Oxford/AstraZeneca. De acordo com consórcio entre secretarias estaduais de saúde e veículos de imprensa, 580.806 pessoas foram vacinadas no Brasil. (Sputnik).


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Pernambuco registra 589 novos casos e sete mortes nas últimas 24h

 

Pernambuco totaliza 251.291 casos confirmados da doença, sendo 30.721 graves e 220.570 leves


Teste da Covid-19 - Foto: Roque de Sá/Agência Senado

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) registrou, nesta segunda-feira (25), 589 novos casos da Covid-19. Entre os confirmados hoje, 35 (6%) são casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 554 (94%) são leves. Agora, Pernambuco totaliza 251.291 casos confirmados da doença, sendo 30.721 graves e 220.570 leves.

Também foram confirmados sete óbitos, ocorridos nos dia 20 de dezembro de 2020 (1 caso), 21 de janeiro (2 casos) e esse domingo (4 casos). Com isso, o estado totaliza 10.200 mortes pela Covid-19. Os detalhes epidemiológicos serão repassados ao longo do dia pela Secretaria Estadual de Saúde.(Por: Portal Folha de Pernambuco).


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Dez maiores bilionários do mundo ganharam US$ 540 bilhões na pandemia, suficientes para pagar vacinas para todo o planeta

Os dez maiores bilionários acumularam US$ 540 bilhões no período da pandemia – o suficiente para pagar pela vacina contra a Covid-19 para todo o mundo e garantir que ninguém chegue à situação de pobreza.

(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

As mil pessoas mais ricas do mundo levarão apenas nove meses para ver suas fortunas retornarem aos níveis pré-pandemia, enquanto os mais pobres vão levar 14 vezes mais, ou seja, mais de dez anos, para conseguir repor as perdas devido ao impacto econômico da doença. A conclusão é do relatório O Vírus da Desigualdade, que será lançado pela Oxfam nesta segunda-feira (25), na abertura do Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça.

Em fevereiro de 2020, foi identificado o valor da fortuna dos mais ricos, representando 100%. Em março, essa riqueza caiu para 70,3%, voltando aos 100% em novembro. Como base de comparação sobre a velocidade dessa recuperação, os mais ricos do mundo levaram cinco anos para recuperar o que perderam durante a crise financeira de 2008.

“A pandemia escancarou as desigualdades – no Brasil e no mundo. É revoltante ver um pequeno grupo de privilegiados acumular tanto em meio a uma das piores crises globais já ocorridas na história”, afirmou Katia Maia, diretora executiva da Oxfam Brasil. “Enquanto os super-ricos lucram, os mais pobres perdem empregos e renda, ficando à mercê da miséria e da fome.”

O relatório mostra que, em todo o mundo, os bilionários acumularam US$ 3,9 trilhões entre 18 de março e 31 de dezembro de 2020, sendo que sua riqueza total hoje é de US$ 11,95 trilhões, o equivalente ao que os governos do G20 gastaram para enfrentar a pandemia. Apenas os dez maiores bilionários acumularam US$ 540 bilhões no período – o suficiente para pagar pela vacina contra a covid-19 para todo o mundo e garantir que ninguém chegue à situação de pobreza.

Por outro lado, a pandemia deu início a uma crise em relação aos empregos, que, segundo a Oxfam, é a pior em mais de 90 anos. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) estima que cerca de meio bilhão de pessoas estão agora subempregadas ou sem emprego, enfrentando miséria e fome. “Quando o coronavírus chegou, mais da metade dos trabalhadores e trabalhadoras dos países de baixa renda viviam na pobreza, e 75% dos trabalhadores e trabalhadoras do mundo não tinham acesso a proteções sociais como auxílio-doença ou seguro-desemprego”, observa a entidade.

Diante desses dados, o relatório revela que a pandemia de covid-19 tem o potencial de aumentar a desigualdade econômica em quase todos os países ao mesmo tempo, o que acontece pela primeira vez desde que as desigualdades começaram a ser medidas há mais de 100 anos. Para a Oxfam, a sociedade, empresas, governos e instituições devem agir com base na urgência de criar um mundo mais igualitário e sustentável.

“A crise provocada pela pandemia expôs nossa fragilidade coletiva e a incapacidade da nossa economia profundamente desigual trabalhar para todos. No entanto, também nos mostrou a grande importância da ação governamental para proteger nossa saúde e meios de subsistência. Políticas transformadoras que pareciam impensáveis antes da crise, de repente se mostraram possíveis. Não pode haver retorno para onde estávamos antes da pandemia”, diz o texto.

Economias mais justas são a chave para uma recuperação econômica rápida da pandemia, segundo avaliação da Oxfam. A existência de um imposto temporário sobre os excessivos lucros obtidos pelas 32 corporações globais que mais lucraram durante a pandemia poderia arrecadar US$ 104 bilhões em 2020. O valor, conforme estima a Oxfam, seria o suficiente para providenciar auxílio-desemprego para todos os trabalhadores afetados durante a pandemia e para dar apoio financeiro a todas as crianças e idosos em países de renda baixa ou média.

“A desigualdade extrema não é inevitável, mas uma escolha política. Os governos pelo mundo precisam utilizar este momento de grande sofrimento para construir economias mais justas, igualitárias e inclusivas, que protejam o planeta e acabem com a pobreza. A nova fase pós-pandemia não pode ser uma repetição de tantos erros do passado, que nos legaram um mundo que beneficia poucos às custas de milhões”, acrescentou Katia.

Para ela, a recuperação econômica tem que incluir as pessoas em situação de vulnerabilidade e não pode haver recuperação econômica sem responsabilidade social. A necessidade de reparação da desigualdade se dá ainda diante de outro fator de alerta mostrado pelo documento: a insegurança alimentar.

O relatório concluiu que o impacto da pandemia sobre empregos e meios de subsistência fez, expandir de forma rápida e significativa, a crise alimentar. O Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas (PMA) estimou que o número de pessoas que passam fome aumentaria para 270 milhões no fim de 2020 por causa da pandemia, um aumento de 82% em comparação a 2019. A Oxfam considerou que isso poderia significar entre 6 mil e 12 mil pessoas morrendo a cada dia de fome, associada à crise até o fim de 2020.

“Enquanto uma em cada dez pessoas vai para a cama com fome, as oito maiores empresas de alimentos e bebidas do mundo pagaram mais de US$ 18 bilhões a seus acionistas entre janeiro e julho de 2020. Isso é cinco vezes mais do que os valores arrecadados pela ONU, em novembro de 2020, com a chamada para doações para a covid-19”, diz o documento.

No que diz respeito ao gênero, as mulheres são as que mais sofrem neste contexto, conforme o documento. Elas são maioria nos empregos mais precários, que foram os mais impactados pela pandemia. Em todo o mundo, 740 milhões de mulheres trabalham na economia informal e, durante o primeiro mês da pandemia, sua renda caiu 60%, o equivalente a uma perda de mais de US$ 396 bilhões, segundo dados apresentado pela Oxfam.

Nos Estados Unidos, 22 mil pessoas negras e hispânicas ainda estariam vivas, até dezembro do ano passado, se tivessem a mesma taxa de mortalidade por covid-19 que as pessoas brancas. O relatório diz ainda que, no Brasil, pessoas negras têm 40% mais chance de morrer de covid-19 do que pessoas brancas. Se as taxas de mortalidade da doença nos dois grupos fossem as mesmas até junho de 2020, a entidade estima que mais de 9.200 afrodescendentes estariam vivos.

Ainda segundo a Oxfam, as taxas de contaminação e mortes por covid-19 são maiores em áreas mais pobres de países como França, Espanha e Índia. Na Inglaterra, essas taxas são o dobro nas regiões mais pobres em comparação com as mais ricas. (Agência Brasil).


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