sábado, 5 de março de 2022

Lula agradece apoiador na praia que viralizou ao segurar toalha com sua foto na Globo (vídeo)

André Luis Serena Maciel, de 17 anos, mostrou uma toalha com a imagem de Lula durante telejornal da Globo

(Foto: Reprodução)

O vídeo da toalha de Lula sendo exibida por um banhista no Posto 5, em Copacabana (RJ), viralizou na internet e chegou até o ex-presidente. 

Lula usou a sua conta no Twitter, nesta terça-feira (1º), para enviar um abraço a André Luis Serena Maciel, estudante de 17 anos que mostrou uma toalha com a imagem do ex-presidente durante uma passagem ao vivo no telejornal RJ 1, da Rede Globo.

Lula aproveitou a postagem para parabenizar o Rio de Janeiro, que hoje completa 457 anos. 

"Feliz aniversário para o meu querido Rio de Janeiro e um abraço para o companheiro da toalha", escreveu Lula.


O estudante, que acabou de passar na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) para cursar ciências sociais, disse que a reação de outros banhistas ao redor, após verem a cena, "foi muito positiva", com pessoas dizendo que "Lula é a única solução". 247.


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Em discurso na Câmara dos Deputados do México, Lula acena para paridade de gênero: "é um sonho"

A Câmara dos Deputados do México tem uma maioria de mulheres entre seus membros. "É uma revolução que vamos ter que fazer", afirmou o ex-presidente

Lula (Foto: Reprodução)

O ex-presidente Lula (PT) discursou nesta quinta-feira (3) na Câmara dos Deputados do México, um dia após se encontrar com o presidente do país, Andrés Manuel López Obrador (AMLO). Em sua fala, Lula acenou para a paridade de gênero no Congresso e no governo brasileiro. "É uma revolução que vamos ter que fazer", disse 

O ex-presidente disse ser um "sonho" do PT conseguir ter no Congresso Nacional do Brasil uma maioria de deputadas e senadoras. Lula lembrou da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), primeira mulher a ser eleita presidente do Brasil. "Hoje eu aprendo uma lição na Câmara dos Deputados mexicana. É um sonho do PT fazer com que o nosso Congresso Nacional tenha uma maioria de mulheres. Tivemos a sorte de eleger a primeira mulher presidente da República do Brasil, não foi uma tarefa fácil. Antes de ser presidente, ela tinha tido uma militância, tinha sido presa, foi torturada e, quando não imaginava participar mais da vida política do Brasil, virou presidente, e foi vítima de um impeachment da forma mais sórdida". 

>>> Lula na entrevista: será um governo de pacificação, voltado aos pobres; paridade de gênero e raça ainda em disputa

O petista disse que a paridade de gênero na política "é uma revolução que vamos ter que fazer", mas disse não saber "se ela chegará no nosso tempo". "Fico olhando essa Câmara dos Deputados e fico vendo a quantidade de mulheres, fico imaginando quando é que o PT vai conseguir estabelecer uma forma de organização para que a gente possa convencer a sociedade brasileira de que as mulheres sabem e podem governar igual ou melhor que os homens. As mulheres não podem ser inferiores nem na política, nem no sindicato, nem no mercado de trabalho. Elas têm que não só serem iguais, mas serem respeitadas e ganharem igual ou mais que os homens. É uma revolução que vamos ter que fazer. Não sei se chegará no nosso tempo, mas certamente vamos conseguir. Gostaria de chegar na Câmara dos Deputados do Brasil e ver uma maioria de mulheres nas cadeiras". 247

 




Lula diz que Putin precisa saber que o povo não precisa de guerra e que a ONU poderia ter evitado o conflito (vídeo)

Ex-presidente também diz que ninguém sabe o que Bolsonaro foi fazer em Moscou

Lula pede à ONU que "restabeleça a verdade" sobre o Brasil. (Foto: Brasil 247 | Carolina Antunes/PR)

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva cobrou mais ação da Organização das Nações Unidas sobre a guerra entre Rússia e Ucrânia e afirmou que o presidente russo, Vladimir Putin, tem que saber que “o povo não precisa de guerra”. Ele também disse que “ninguém sabe” o que Jair Bolsonaro foi fazer em Moscou dias antes da invasão militar. 

"Ele foi lá (Rússia) e tentou passar para a sociedade que ele foi lá para uma missão. Ou seja, até hoje a gente não sabe o que ele foi fazer lá. Mas, de qualquer forma, essa questão da guerra é uma coisa delicada, é uma coisa complicada, que a gente não pode aceitar isso”, disse, em vídeo publicado em sua conta no Twitter.

Em seguida, ele disse que é importante também “a gente chamar a atenção das Nações Unidas”. “As Nações Unidas precisam levar em conta que ela não tem mais a representatividade que tinha quando ela foi criada, em 1948, é importante ela lembrar que a geografia do mundo mudou, é preciso colocar mais países para participar do Conselho de Segurança, não pode ser apenas cinco países que participaram da Segunda Guerra Mundial”.

Lula então pediu mais participação da América Latina e África e que “não seja uma instituição apenas decorativa, seja uma instituição que tome decisões efetivamente”. Para Lula, a ONU “poderia ter tomado decisões para evitar essa guerra”. 

O Brasil, acrescentou, “precisa contribuir com intervenções duras” e “o Putin precisa saber que o povo não precisa de guerra. O povo precisa de paz, de renda, de educação”.

Assista:

Herdeiro da Arabia Saudita diz que pode reduzir os investimentos nos EUA

Os investimentos do reino árabe no país norte-americano chegam a cerca de 800 bilhões de dólares

Mohamed bin Salman (Foto: Reuters)

O príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, declarou nesta quinta que seu país pode reduzir os investimentos nos Estados Unidos, informa a Reuters citando a Agência de Imprensa Saudita.

"Da mesma forma que temos a possibilidade de promover nossos interesses, temos a possibilidade de reduzi-los", disse, referindo-se aos investimentos do reino árabe no país norte-americano, que, segundo a SPA, somam cerca de 800 bilhões de dólares.

Em entrevista ao The Atlantic, publicada na quinta-feira, o líder saudita disse que Washington e Riad têm um relacionamento longo e histórico, portanto, o objetivo de sua nação é mantê-lo e fortalecê-lo. Ele também garantiu que o potencial do mundo hoje está na Arábia Saudita.

Por outro lado, indicou que se o presidente dos EUA, Joe Biden, e a vice-presidente, Kamala Harris, tentarem alienar a monarquia saudita, sua posição será prejudicada. "Cabe a eles pensar nos interesses dos EUA", disse.

Na opinião do príncipe herdeiro, nem seu país tem o direito de "dar uma lição" aos EUA, nem vice-versa, assegurando que Washington não tem direito de interferir em seus assuntos internos, embora reconheça que os destinos de ambos os países permanecem unidos.

Quando perguntado se tinha algo a ver com a morte do jornalista de oposição Jamal Khashoggi, assassinado em 2018 enquanto visitava o consulado de seu país em Istambul (Turquia), Salman respondeu que não, detalhando que nunca havia lido um artigo seu e que se tivesse que "enviar um esquadrão da morte escolheria um alvo mais valioso e assassinos mais competentes". RT


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Brasil cai para 13ª economia global. Era a sexta antes do golpe de 2016

Brasil foi ultrapassado pela Austrália em 2021, segundo o ranking da Austin Ratings. Segundo o IBGE, o Brasil cresceu 4,6% em 2021

Bolsonaro e Paulo Guedes (Foto: Reuters | ABr)

O Brasil caiu de 12º para 13º no ranking das maiores economias do mundo, segundo levantamento elaborado pela agência de classificação de risco Austin Rating. 

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 4,6% em 2021, segundo divulgou nesta sexta-feira (4) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em valores correntes, o PIB chegou a R$ 8,7 trilhões no ano passado.

Segundo o levantamento da Austin Rating, que compara o PIB dos países em valores correntes, em dólares, o Brasil foi ultrapassado em 2021 pela Austrália. Em 2020, a economia brasileira já tinha sido superada pelo Canadá, Coreia e Rússia, o que tirou o país da lista das 10 maiores economias do mundo.

O Brasil já ocupou em 2011 a posição de sexta maior economia do planeta, segundo o levantamento da consultoria britânica Centro de Pesquisa Econômica e Negócios (CEBR, sigla em inglês). No mesmo ano, o ranking da Austin Rating colocava o Brasil como sétima maior economia. Em 2016, ano em que a então presidenta Dilma Rousseff foi retirada do poder sem comprovação de crime de responsabilidade, o Brasil respondia pela nona maior economia do planeta.

Para o economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, será difícil para o Brasil voltar a figurar entre as dez maiores economias do mundo. “O Brasil muito provavelmente não vai perder posição em 2022 porque está bem distante da Espanha, que é a 14ª colocada. O problema é que a gente deve se distanciar muito da Austrália. Para voltar a fazer parte das 10 maiores economias, o Brasil vai precisar remar muito. São quase US$ 200 bilhões de diferença para o país poder ultrapassar a Coreia, que é a 10º colocada e vem registrando crescimento constante nos últimos anos, em torno de 4%, e com pouca desvalorização da moeda. Vai ser difícil o Brasil voltar a figurar tão cedo entre as 10 maiores", avaliou Agostini, segundo o G1. 


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Rússia adverte neonazistas que torturam seus soldados: 'vamos encontrá-los e vão pagar'

Segundo o Ministério da Defesa russo, "eles repetem os mesmos métodos dos nazistas alemães e seus capangas"

(Foto: Reuters)

Os neonazistas ucranianos que torturam prisioneiros russos serão identificados e pagarão por seus crimes de guerra, informou o Ministério da Defesa da Rússia.

De modo contrário, os soldados que decidirem baixar as armas "serão tratados com respeito e retornarão às suas famílias", segundo o major-general Igor Konashenkov, representante oficial do ministério.

Ele afirmou que o Ministério da Defesa da Rússia já sabe "o que os nazistas ucranianos fazem com os poucos soldados russos que conseguem capturar".

Segundo o major-general, "eles repetem os mesmos métodos dos nazistas alemães e seus capangas durante a Grande Guerra pela Pátria [parte da Segunda Guerra Mundial, limitada aos confrontos entre a União Soviética e a Alemanha nazista e seus aliados]".

"Quero ressaltar que capturamos e identificamos todos os rostos, vozes, números de telefone, coordenadas, endereços IP e correspondência de todos os nazistas ucranianos envolvidos na tortura de nossos camaradas", disse Konashenkov.

O porta-voz acrescentou que o aviso "também cabe aos líderes do governo de Kiev" que incentivam a tortura de soldados russos, "em violação da Convenção sobre o Tratamento dos Prisioneiros de Guerra".

"Nós vamos encontrá-los e, inevitavelmente, eles vão pagar", disse ele.

Em relação aos prisioneiros de guerra ucranianos, o major-general afirmou que "continuaremos a tratar todos os militares das Forças Armadas ucranianas com respeito". "Entendemos que eles fizeram um juramento ao povo da Ucrânia", disse.

Konashenkov assegurou que o número de mortos entre os militares russos é "muitas vezes menor" do que o de militares ucranianos e ultranacionalistas.

Ainda segundo o major-general, soldados ucranianos iniciaram o uso massivo de munições de fósforo proibidas pelo terceiro protocolo da Convenção das Nações Unidas sobre Armas Convencionais. Sputnik


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Ucrânia espera terceira rodada de negociações com a Rússia no fim de semana

 

"A terceira etapa poderia acontecer amanhã ou depois de amanhã, estamos em contato permanente", afirmou Podolyak durante uma coletiva de imprensa


                       Por AFP

O negociador ucraniano Mikhailo Podolyak fala à mídia após conversas entre delegações da Ucrânia e da Rússia na região de Gomel, na Bielorrússia, em 28 de fevereiro de 2022, após a invasão russa da Ucrânia - Foto: Sergei Kholodilin / BELTA / AFP

A Ucrânia espera que haja uma terceira rodada de negociações com a Rússia neste fim de semana, declarou nesta sexta-feira (4) um dos enviados ucranianos, Mikhailo Podolyak, conselheiro do responsável da administração presidencial.  

"A terceira etapa poderia acontecer amanhã ou depois de amanhã, estamos em contato permanente", afirmou Podolyak durante uma coletiva de imprensa em Leópolis (Lviv), no oeste da Ucrânia, e apontou que estão esperando apenas o acordo dos russos para voltar à mesa de negociações. 

Em Berlim, o gabinete do líder do governo alemão, Olaf Scholz, declarou que o chanceler havia falado com Vladimir Putin, que lhe teria assegurado que as negociações seriam retomadas no fim de semana.

As duas primeiras reuniões entre Rússia e Ucrânia não conseguiram parar os combates, mas abriram corredores humanitários para a população civil.


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Orçamento de Defesa da China deve aumentar 7% em 2022

Analistas citam que os EUA aplicam pressão militar à China, com operações de navios de guerra no estreito de Taiwan, assim como missões de reconhecimento no mar do Sul da China

(Foto: Reuters)

Enquanto a China não anuncia oficialmente seu orçamento de Defesa para 2022, analistas ouvidos pelo Global Times fizeram algumas previsões a respeito do tema. Todos concordam que o país provavelmente continuará aumentando seus gastos militares.

Segundo eles, embora a China desfrute de um desenvolvimento econômico positivo, é preciso enfrentar as "crescentes ameaças à segurança". Os especialistas em assuntos militares acreditam que, por essa razão, o orçamento pode crescer cerca de 7%.

A quantia será divulgada ao público por um relatório orçamentário durante a abertura da sessão anual da Assembleia Popular Nacional, a mais alta legislatura do país, marcada para este sábado (5).

Em março de 2021, a China anunciou um orçamento de Defesa de US$ 209 bilhões (R$ 1,05 trilhão), um aumento de 6,8%. Para este ano, porém, os analistas entendem que as inseguranças são maiores. 

"As ameaças à segurança nacional que a China está enfrentando e as demandas por aprimoramento da capacidade de defesa decorrentes dessas ameaças são os fatores determinantes", apontaram.

Eles citam que os EUA vêm aplicando pressão militar à China nos últimos anos, por meio de operações mensais de navios de guerra no estreito de Taiwan, assim como missões de reconhecimento no mar do Sul da China.

Entre as ameaças norte-americanas, os especialistas chineses citam ainda o Diálogo de Segurança Quadrilateral (Quad, na sigla em inglês), com Japão, Índia e Austrália, e o novo pacto de segurança AUKUS, com a Austrália e o Reino Unido, "ambos projetados para cercar militarmente a China", comentaram.

Os entrevistados pelo portal chinês avaliam que os EUA realizaram intensivos exercícios militares perto da China em 2021.

Eles destacam os grupos de porta-aviões que entraram no mar do Sul da China em 13 oportunidades, mais que o dobro das atividades em 2020, e a ação de pelo menos 11 submarinos de ataque movidos a energia nuclear, também vistos na região.

As novas armas e equipamentos dos Estados Unidos, como submarinos nucleares de última geração, caças e mísseis hipersônicos, "também estão sendo desenvolvidos com a China em mente", disse outro analista militar chinês ao Global Times, destacando a "ameaça" norte-americana.

Em 2022, a China provavelmente lançará seu terceiro porta-aviões, expandirá a produção do caça furtivo J-20 e modernizará seu arsenal nuclear, que precisa do apoio de um orçamento suficiente, disseram observadores.

Para cumprir esse roteiro, é necessário aumentar os orçamentos de Defesa ao longo de anos consecutivos, comentaram. Vale lembrar que o PIB da China subiu para 8,1% em 2021, ficando bem acima da meta anual do governo de alcançar uma taxa de crescimento acima de 6%.

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Ministro da Defesa russo diz ao secretário-geral da ONU que "os neonazistas ucranianos usam civis como escudos humanos"

Sergei Shoigu também afirmou ser "extremamente desconcertante" o fato de, segundo ele, o regime de Kiev atuar para que Forças Armadas "façam reféns cidadãos estrangeiros"

o secretário-geral da ONU, António Guterres, e o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu (Foto: Reuters)

O ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, conversou por telefone nesta sexta-feira com o secretário-geral da ONU, António Guterres, na qual falou sobre as ações dos neonazistas ucranianos usando civis como "escudos humanos" e tomando cidadãos estrangeiros como reféns por meio de confrontos com o militares russos.

O alto funcionário assegurou que as formações nacionalistas e neonazistas, que também incluem mercenários estrangeiros, "distribuem equipamentos militares pesados ​​(tanques, lançadores múltiplos de foguetes, artilharia e morteiros) em áreas residenciais das cidades, agindo como bandidos brutais e ignorando as ameaças que representam civis fazendo isso", segundo o Ministério da Defesa.

Shoigu descreveu como "extremamente desconcertante" a atitude do regime de Kiev para que as várias unidades das Forças Armadas e nacionalistas "façam reféns cidadãos estrangeiros, incluindo milhares de jovens, estudantes que recebem educação na Ucrânia".

"Por exemplo, eles detiveram mais de 3.000 cidadãos indianos, a maioria estudantes, na estação ferroviária de Kharkov por mais de dois dias. Eles frustraram a tentativa dos estudantes indianos de sair de Kharkov para Belgorod [Rússia] e os presos e forçados a retornar A maioria deles ainda está detida até hoje, inclusive na cidade de Sumy", diz o relatório.

Os neonazistas também abriram fogo contra estudantes chineses que tentaram deixar Kharkiv, segundo o ministério.

"Dois deles ficaram feridos. Centenas de estrangeiros procuram sair da zona de hostilidades, mas não têm permissão para fazê-lo. Na verdade, eles estão sendo mantidos reféns, colocando suas vidas em grande risco", acrescentam.

O ministro da Defesa enfatizou que os militares russos criaram corredores para a saída de civis por áreas sob seu controle, mas enfatizou que os nacionalistas os estão "impedindo sob a mira de armas". Agência RT


TV russa acusa a própria Ucrânia pela destruição do maior avião do mundo

 

                              Por: Jéssica Gotlib/

Por: Correio Braziliense
Foto: JACK GUEZ / AFP

A TV estatal russa, Canal 1, mostrou os destroços do maior avião do mundo. Aparentemente, as imagens foram ao ar na Rússia entre quinta-feira (25) e sexta-feira (26). Mas só uma semana depois, nesta sexta-feira (4), elas vazaram e foram replicadas pela mídia ocidental.

As imagens mostram o que restou do Antonov AN-225. O avião era chamado de Mriya, que significa "Sonho" e era sinônimo de orgulho para a Ucrânia. A correspondente do Canal 1, Irina Kuksenkova, mostra o aeroporto de Gostomel destruído e chega a se esquivar em frente às câmeras duas vezes quando estrondos, que sugerem explosões, são ouvidos ao fundo.

O aeroporto de Gostomel fica a 24 km da capital Kiev e foi alvo de ataques no primeiro dia de invasão russa. O Mriya tinha seis motores distribuídos nas asas de 88,4 m de envergadura e capacidade de carga para 250 toneladas. Ele foi construído em 1988 para dar apoio ao programa espacial russo, que, na época, tinha uma boa relação com o governo local.

Pelo vídeo, é possível ver que o jato ficou completamente arruinado, especialmente o casco e o nariz. A fabricante Antonov informou que não é possível dar detalhes sobre a condição técnica do avião até que ele seja avaliado por especialistas. Já o governo ucraniano, que havia alertado para a possibilidade da destruição do jato no domingo (27/2), diz que o conserto pode ficar em US$ 3 bilhões.

“Nossa tarefa é garantir que esses custos sejam cobertos pela Federação Russa, que causou danos intencionais à aviação da Ucrânia e ao setor de carga aérea”, diz nota da empresa estatal de defesa ucraniana, Ukroboronprom. O texto oficial fala ainda que o avião estava em Gostomel para reparos.

Versões paralelas
O episódio de destruição do aeroporto é mais um exemplo da discrepância de notícias recebidas pelo público ocidental e pelos russos. No vídeo do Canal 1 a repórter diz que a própria artilharia ucraniana foi responsável pelo ataque e que foram eles quem bombardearam e incendiaram o local.

O site especializado em negócios Insider destacou a inconsistência nas duas versões e informou que nem a repórter Irina Kuksenkova nem a estatal ucraniana deram fontes sobre suas alegações. Enquanto protestos contra a invasão da Ucrânia são registrados inclusive em território russo, a imprensa local tem sido pressionada a publicar versões favoráveis ao presidente Vladmir Putin.


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