sábado, 5 de março de 2022

Brasil cai para 13ª economia global. Era a sexta antes do golpe de 2016

Brasil foi ultrapassado pela Austrália em 2021, segundo o ranking da Austin Ratings. Segundo o IBGE, o Brasil cresceu 4,6% em 2021

Bolsonaro e Paulo Guedes (Foto: Reuters | ABr)

O Brasil caiu de 12º para 13º no ranking das maiores economias do mundo, segundo levantamento elaborado pela agência de classificação de risco Austin Rating. 

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 4,6% em 2021, segundo divulgou nesta sexta-feira (4) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em valores correntes, o PIB chegou a R$ 8,7 trilhões no ano passado.

Segundo o levantamento da Austin Rating, que compara o PIB dos países em valores correntes, em dólares, o Brasil foi ultrapassado em 2021 pela Austrália. Em 2020, a economia brasileira já tinha sido superada pelo Canadá, Coreia e Rússia, o que tirou o país da lista das 10 maiores economias do mundo.

O Brasil já ocupou em 2011 a posição de sexta maior economia do planeta, segundo o levantamento da consultoria britânica Centro de Pesquisa Econômica e Negócios (CEBR, sigla em inglês). No mesmo ano, o ranking da Austin Rating colocava o Brasil como sétima maior economia. Em 2016, ano em que a então presidenta Dilma Rousseff foi retirada do poder sem comprovação de crime de responsabilidade, o Brasil respondia pela nona maior economia do planeta.

Para o economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, será difícil para o Brasil voltar a figurar entre as dez maiores economias do mundo. “O Brasil muito provavelmente não vai perder posição em 2022 porque está bem distante da Espanha, que é a 14ª colocada. O problema é que a gente deve se distanciar muito da Austrália. Para voltar a fazer parte das 10 maiores economias, o Brasil vai precisar remar muito. São quase US$ 200 bilhões de diferença para o país poder ultrapassar a Coreia, que é a 10º colocada e vem registrando crescimento constante nos últimos anos, em torno de 4%, e com pouca desvalorização da moeda. Vai ser difícil o Brasil voltar a figurar tão cedo entre as 10 maiores", avaliou Agostini, segundo o G1. 


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