segunda-feira, 16 de agosto de 2021

Talibã garante que mulheres continuarão tendo direito à educação no Afeganistão (vídeo)

 


(Foto: Reprodução)

Porta-voz do Talibã, Suhail Shaheen, em entrevista à CNN nesta segunda-feira, 16, um dia após terem derrubado o governo Ashraf Ghani apoiado pelos Estados Unidos, garantiu que as mulheres continuarão tendo direito à educação no Afeganistão.

O tratamento às mulheres durante o primeiro governo Talibã tem sido a principal crítica feita contra o movimento. No período, o governo que havia assumido com apoio dos EUA contra a influência soviética no Afeganistão, as mulheres haviam restrições para uma série de direitos, como para estudar.

Shaheen disse que o Talibã quer fazer um governo “inclusivo” e destacou a política para a educação feminina “é clara”. “As mulheres vão poder continuar seus estudos entre o primário e o ensino superior”, afirmou.

Perguntado se essa mudança foi o motivo do sucesso da empreitada Talibã para expulsar os EUA do país, Shaheen declarou que o sucesso se deu “porque nós temos raízes entre o povo. Foi uma insurreição popular entre as pessoas”, disse. 247.



Ministério da Defesa informa que não haverá desfile em 7 de setembro, diz site

 

Desfile cívico-militar do 7 de setembro, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. (Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil)

O Ministério da Defesa enviou um comunicado aos comandos das três Forças Armadas (Aeronáutica, Exército e Marinha) informando que não haverá desfile de tropas e viaturas em 7 de setembro. A informação é do site Poder 360.

No sábado (14), Bolsonaro encaminhou mensagem para uma lista de transmissão no WhatsApp em que fala sobre a necessidade de um “contragolpe” e convoca apoiadores para se manifestarem no dia 7 de setembro com o objetivo de mostrar que ele e as Forças Armadas têm apoio para uma ruptura institucional.

De acordo com reportagem, o texto informando que não haverá desfile das Forças Armadas foi enviado em 2 de agosto pelo ministério chefiado por Walter Braga Netto. A pasta afirma na nota que, até o momento, não há previsão de evento oficial em Brasília. O motivo de não realizar a tradicional cerimônia na Esplanada dos Ministérios é a pandemia de covid-19.

As Forças planejam outras atividades, menos expressivas que a parada militar do dia da Independência. Ainda não há definição sobre o que será apresentado pelas tropas. A opção apresentada é, novamente, um hasteamento da bandeira no Palácio da Alvorada.

No ano passado não houve desfile também por causa da pandemia. Houve hasteamento simbólico da bandeira e uma apresentação de manobras do grupo de pilotos da Força Aérea Brasileira, a Esquadrilha da Fumaça. 247.



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TSE suspende monetização de perfis que espalham fake news sobre as eleições

 

Fachada do TSE e Jair Bolsonaro (Foto: ABr | Reprodução)

Por constatar que os investigados vêm obtendo vantagens financeiras por meio de reiterados ataques infundados, o ministro Luis Felipe Salomão, corregedor-geral da Justiça Eleitoral, determinou a suspensão do repasse de valores de monetização de redes sociais a canais e perfis dedicados à propagação de desinformação sobre o sistema eleitoral brasileiro.

Os valores envolvem inscrições de apoiadores, adesão a lives, pagamento de publicidades e serviços de doações no YouTube, Twitter, Facebook, Instagram e Twitch. As plataformas também foram ordenadas a demonstrar os ganhos auferidos pelos canais, perfis e páginas, e proibidas de indicar outros canais e vídeos de conteúdo político por meio do algoritmo.

De acordo como o inquérito adminstrativo da Polícia Federal, os perfis investigados espalham conteúdos sobre supostas fraudes no processo eleitoral. A ideia seria influenciar o eleitor a desacreditar no sistema e assim obter vantagens político-partidárias ou financeiras. As práticas são baseadas nas insinuações infundadas do presidente Jair Bolsonaro sobre uma suposta falta de confiabilidade das urnas eletrônicas.

Para o corregedor-geral, os elementos levariam a crer que "de fato existe uma rede vasta, organizada e complexa para contaminar negativamente o debate político e estimular a polarização". De acordo com o ministro, os atos se tornaram uma forma de obter dinheiro com o processo de monetização das plataformas.

Salomão considerou que a divulgação de informações enviesadas ou falsas extrapolaria o direito de crítica, protesto, discordância e livre circulação de ideias. O conteúdo analisado impulsionaria denúncias falsas que "já foram exaustivamente refutadas diante de sua manifesta improcedência".  Ele ainda destacou que a prática é "extremamente nociva ao Estado democrático de Direito" e tem potencial de comprometer as eleições.

O ministro ressaltou que os perfis também promovem ataques constantes ao Tribunal Superior Eleitoral e ao Supremo Tribunal Federal, "atribuindo-se a esses órgãos práticas ilegais e conspiracionistas, sem nenhum respaldo fático, com acusações fantasiosas sem conexão com a realidade dos fatos".

Por fim, Salomão destacou que a decisão não impede o livre trânsito de ideias, mas apenas "retira a possibilidade momentânea de aferição de lucro por meio de desinformação". Segundo ele, a intenção é evitar que "pessoas imbuídas de propósitos questionáveis" continuem ganhando dinheiro por meio de ataques sem qualquer prova: "A desestabilização do regime democrático não pode jamais servir de fonte de renda a quem se beneficia desses atos", concluiu. (José Higídio, do Conjur).



CALOR - Enorme massa de ar quente cobre o Brasil e temperaturas podem chegar a 40ºC

           Por: Estado de Minas

Foto: Reprodução/Pixabay

Nesta semana, uma enorme massa de ar quente vai tomar o Brasil de Norte a Sul. A previsão é de que vários estados sofram com calor muito intenso. 


De acordo com o MetSul, a temperatura estará "muitíssimo acima do normal” para esta época do ano.

A massa de ar seco e quente cobre a maior parte do território brasileiro, mas nos próximos dias deve alcançar o Sudeste e Norte do país. 

A temperatura sofrerá uma escalada ao longo dos próximos dias, mas o calor mais intenso será sentido na grande maioria das cidades do Centro-Sul do Brasil, na segunda metade da semana.

Minas Gerais também deve sofrer com as altas temperaturas. O aquecimento será mais acentuado no Triângulo Mineiro, com máximas de 35ºC ou mais em algumas cidades.

São Paulo terá máximas entre 35ºC e 40ºC, sobretudo na segunda metade da semana. Na capital, a temperatura mais alta será de 30ºC a 32ºC.

Calor no Sul
O Sul do Brasil terá aquecimento mais acentuado que várias regiões do Sudeste. 

No Paraná e em Santa Catarina, as máximas serão acima de 35ºC e até próximas dos 40ºC em alguns pontos.

No Rio Grande do Sul, o ar muito quente deve chegar entre terça e quarta-feira com acentuada elevação da temperatura. 


TALIBÃ - No Afeganistão, avião caça da Embraer cai e é tomado pelo Talibã

O avião que caiu foi abatido pelas defesas antiaéreas uzbeques, segundo agências de notícias russas


               Por Igor Gielow/Folhapress

O avião caça A-29 caiu durante do fuga no Afeganistão - Foto: Embraer/Divulgação

A esquadrilha de aviões de ataque leve A-29 Super Tucano da brasileira Embraer operada pela Força Aérea do Afeganistão vive uma saga desde que o Talibã acelerou a tomada do país, consolidada com a ocupação de Cabul no domingo (15).

Dos 23 aparelhos que estavam em território afegão, ao menos 14 foram levados para o Uzbequistão, e um deles caiu durante a operação. Os restantes têm destino incerto, segundo avaliação do Departamento de Defesa dos EUA colhida pela reportagem.

O que é certo é que pelo menos um dos aviões está nas mãos do Talibã, segundo informações da inteligência militar americana. No Twitter, emergiu uma foto feita na base aérea de Mazar-i-Sharif com talebans à frente de um aparelho.

O avião que caiu foi abatido pelas defesas antiaéreas uzbeques, segundo agências de notícias russas, ou se chocou com um caça MiG-29 do país, que o acompanhava. Seja como for, os dois pilotos afegãos do Super Tucano sobreviveram e estão em um hospital em Termez, capital da província de Surkhondario.

A aeronave fazia parte de um grupo de 22 aviões e 24 helicópteros militares que escaparam entre o sábado (14) e o domingo, dia da queda do governo de Ashraf Ghani. Eles violaram o espaço aéreo uzbeque em busca de refúgio e é provável que tenham sido pilotados à revelia dos superiores dos aviadores.

Os aviões brasileiros foram produzidos nos EUA pela Embraer e entregues à sua parceira local, a Sierra Nevada, que os forneceu ao governo. Eles foram adquiridos por US$ 428 milhões, em um lote de 20 em 2011, que começou a operar cinco anos depois, e em outro de 6 unidades, por US$ 130 milhões em 2017.

O fato de alguns Super Tucano e pelo menos 91 helicópteros terem ficado para trás não significa necessariamente que agora eles voem pela Força Aérea do Talibã. Alguns fatores concorrem para isso.
Primeiro, no caso dos caças brasileiros, pilotos. Desde que começou a fornecer os aviões para os afegãos, Washington tratou de formar aviadores e técnicos. O programa terminou em novembro passado com cerca de 30 pilotos e 90 homens de apoio capacitados.

Como eram um dos principais diferenciais das Forças Armadas afegãs na luta contra os insurgentes, por sua operação em ambientes hostis e específica para operações contra alvos pequenos e móveis, os Super Tucano passaram a ser alvo de uma campanha particular do Taleban.

Pelo menos 7 dos 30 pilotos foram mortos em atentados, assim como familiares de outros militares, o que gerou um clima crescente de tensão, com relatos de deserção. Ainda assim, os EUA prometeram em julho entregar mais três aeronaves para Cabul, o que evidentemente não irá mais acontecer.

Além disso, os afegãos podem ter sido orientados pelos americanos a desabilitar sistemas de armas, que são controlados por software, dos aviões. Eles podem até voar dessa maneira, mas atirar é outra história, que passa também pela existência de munição suficiente.

Em junho, o Parlamento afegão fez um relatório dizendo que faltavam bombas com guiagem a laser no inventário da Força Aérea, devido ao alto uso contra os talibãs.

Por fim, aviões precisam de manutenção constante e preventiva, que no Afeganistão era feita pelos poucos técnicos e por muitos subcontratados americanos — a Embraer não trabalhava diretamente no país. Essa torneira estará fechada para o Talibã.

O que não significa que o butim militar herdado pelos militantes islâmicos não seja enorme. Uma das crises da avaliação errada do avanço militar talibã é que os americanos não tiveram tempo de proteger ou retirar todo o material bélico que tinham no país. O governo americano previa um cerco a Cabul para daqui a 30 dias, mas a capital caiu duas semanas depois do início da ofensiva final.

Além disso, os estimados US$ 90 bilhões gastos com equipamentos para as forças aliadas afegãs agora foram apropriados. Assim, é possível ver caminhões blindados patrulhando ruas em Herat e picapes da polícia nacional afegã com talibã na caçamba em Cabul.

Havia uma força considerável de blindados, 1.013 unidades, nas mãos do governo derrubado, além de 775 peças de artilharia — enquanto os militantes costumam confiar mais no seus fuzis AK-47 e nos RPG (lançadores de granada propelida por foguete). Novamente, todo esse equipamento precisa ser operado, mas o grau de complexidade é infinitamente menor do que aquele de caças ou helicópteros modernos.

Nesta segunda (16), com a poeira ainda densa no ar dos eventos do domingo, o Taleban informou que pretende oferecer anistia total a soldados afegãos que tenham lutado contra o grupo fundamentalista, desde que se filiem a ele.

Como os ocupantes americanos não eram exatamente populares entre as tropas, e o medo de represálias está se espalhando pelo país, é bem provável que a adesão seja maciça. O Taleban poderá ter o que nunca teve, nem em sua encarnação como governo (1996-2001): um Exército de fato.

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“A grande lição que Bolsonaro vai aprender é que o povo vai receber o Auxílio Brasil e vai votar contra ele”, diz Lula

 

(Foto: Ricardo Stuckert)

O ex-presidente Lula visitou o Assentamento Che Guevara do MST, no município de Moreno, em Pernambuco, nesta segunda-feira (16). Em entrevista aos jornalistas, o ex-presidente disse que tem “clareza de que pegaremos o Brasil em 2022 muito pior do que eu peguei em 2003”.

“Eu nunca imaginei que depois da constituinte de 1988, nós fôssemos voltar a viver o que estamos vivendo”, afirmou Lula, enfatizando que o Brasil de Bolsonaro “é uma vergonha” e que o país está “desacreditado”.

Lula comentou  comentou as mudanças feitas pelo governo no programa Bolsa Família, que passará a se chamar Auxílio Brasil. 

"Eu fico feliz se, de verdade, o povo possa receber um pouco mais de dinheiro. Mudar (o programa) de nome é uma coisa pequena. Se você não está bem com o seu marido, não é mudando de nome que você vai resolver o seu problema. Se o Bolsonaro não está bem na sua relação social, não é tentando mudar o nome de um programa social que vai melhorar. Eu jamais vou falar contra qualquer aumento que signifique melhoria na qualidade de vida do povo. O que vai acontecer e a grande lição que ele vai aprender é que o povo vai receber e vai votar contra ele", disparou Lula.

Lula afirmou ainda que apesar das ameaças, Jair Bolsonaro “vai perder as eleições” e irá acatar o resultado. “E talvez o próximo presidente não queira receber a faixa dele, queira receber do povo brasileiro”, disse. "A certeza que eu tenho da lisura das eleições são as minhas eleições”, disse ele, rebatendo a tese de Bolsonaro sobre as urnas eletrêonicas.

Acompanhado da presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann; do senador Humberto Costa (PT-PE), dos deputados federais José Guimarães (PT-CE) e Marília Arraes (PT-PE) e do vice-presidente do PT, Marcio Macedo, entre outros líderes, Lula disse que "se o Lira não criar coragem de fazer o impeachment, vai sobrar para o povo brasileiro o direito de se livrar desse genocida que está no poder".

"Se um filho de Garanhuns tivesse medo de ameaça eu nem teria nascido. Já tenho experiência demais com bravata. O Bolsonaro vai perder as eleições e vai acatar o resultado. Ele pode é ficar triste porque talvez quem ganhe não queira receber a faixa dele e prefira receber do povo", frisou.

Lula não poupou críticas a Bolsonaro. "Estamos assistindo o começo da existência de um ditador. Um presidente que tem coragem de visitar quartel, mas não tem coragem de visitar hospital", destacou.

Sobre a relação do governo Bolsonaro com os militares, Lula disse que “a democracia não comporta um Estado civil governado por quase 6 mil militares em postos de confiança no governo”.

“As Forças Armadas têm seu papel definido na Constituição. E elas existem para proteger a soberania nacional contra possíveis inimigos externos. É isso que ela tem que fazer e não se meter em política”, salientou.

Já sobre o seu giro pelo Nordeste, o ex-presidente disse: "Evitei durante muito tempo sair de casa para não dar motivo para os negacionistas falarem que a gente não estava respeitando a pandemia. Mas decidi fazer essa viagem pelo Nordeste, respeitando as normas sanitárias, por compreender o momento que atravessa nosso país".

Lula chegou ao Recife no domingo (15) e iniciou uma intensa agenda de encontros e reuniões. Conversou com o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB); o prefeito de Recife, João Campos (PSB) e congressistas e lideranças de PT, PCdoB, Psol e PSB. O petista visitará nos próximos dias Piauí, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte e Bahia. (Brasil247).

 

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Biden defende retirada de tropas dos EUA do Afeganistão

 

Presidente acusou exército afegão de falta de vontade de lutar

EVELIN HOCKSTELN

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, defendeu com firmeza, nesta segunda-feira, a decisão de retirar as tropas norte-americanas do Afeganistão e rejeitou as amplas críticas à decisão, que gerou uma enorme crise para seu governo depois que o Talibã retomou o poder.

Biden disse que a missão dos Estados Unidos no Afeganistão nunca deveria ser de construção de uma nação, e culpou a relutância do Exército afegão em lutar contra o grupo militante pela volta do Talibã ao poder.

Milhares de civis desesperados para fugir do Afeganistão lotaram a única pista do aeroporto de Cabul nesta segunda-feira, depois que o Talibã tomou a capital, o que levou os Estados Unidos a suspenderem os voos de retiradas.

Cinco pessoas foram mortas no caos no aeroporto. Uma autoridade dos EUA disse à Reuters que dois homens armados foram mortos pelas forças dos EUA nas últimas 24 horas.

"Eu mantenho totalmente minha decisão", disse Biden. "Depois de 20 anos, aprendi da maneira mais difícil que nunca era um bom momento para retirar as forças dos EUA. É por isso que ainda estamos lá", afirmou.

"A verdade é: isso aconteceu mais rápido do que esperávamos. Então, o que aconteceu? Os líderes políticos do Afeganistão desistiram e fugiram do país. Os militares afegãos desistiram, às vezes sem tentar lutar", acrescentou.

Biden combinou sua defesa com um aviso aos líderes do Talibã : que a retirada dos EUA possa prosseguir desimpedida ou enfrentarão uma força devastadora. (Por Steve Holland e Nandita Bose - Washington).


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Lula diz que defesa do voto impresso feita por Bolsonaro é bravata: "Ele vai perder as eleições"

                 Por Blog da Folha

Rafael Furtado/Folha de Pernambuco

Em coletiva para imprensa no Recife nesta segunda-feira (16), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou a defesai rrestrita do presidente da República, Jair Bolsonaro, ao voto impresso. Segundo o líder petista, o chefe do Executivo federal nega todas as suas eleições ao constestar o sistema eleitoral e adota o discurso porque sabe que "vai perder as eleições".

“Querer trazer o voto impresso é negar o voto eletrônico, é negar a eleição dele durante oito mandatos. Ele foi deputado e vereador durante oito mandatos. Todas elas com voto eletrônico. Os filhos dele foram eleitos com voto eletrônico. Tanto vereador, quanto o deputado federal, quanto o senador e ele. A certeza que eu tenho da lisura do voto eletrônico foi a minha eleição. Foi eu ter segundo turno em 89, ser o segundo colocado em 94, ser o segundo colocado em 98 e ser o primeiro em 2002, 2006, 2010,2014", afirmou.

O petista também disse que tem experiência com bravata e não acredita nas ameaças feitas por Bolsonaro ao sistema eleitoral. "Querer fazer o voto impresso, fazer ameaça que não vai acatar o resultado, eu já tenho experiência demais com bravata. Ele vai perder as eleições, vai acatar o resultado, e o que é mais grave, o que pode acontecer, é que quem ganhar não queira receber a faixa dele, queira receber a faixa do povo brasileiro”, disse.

Entre as críticas ao presidente, Lula também nomeou Bolsonaro como "irresponsável, "faz questão de mentir", "não tem compromisso com causas sociais" e "genocida".

"Está ficando provado a cada dia na CPI que a gente não comprou vacinas porque tinha se constituído uma verdadeira quadrilha quando o Brasil poderia ter comprado imediatamente mais de 70 milhões de doses e talvez pudesse ter evitado que metade das pessoas que morreram tivessem morrido. É lamentável. É por isso que muitas vezes eu o chamo de genocida".

CONFLITO - Como o Talibã assumiu o controle do Afeganistão tão rapidamente?

               Por: AFP

Foto: Wakil Kohsar/AFP

O rápido e surpreendente avanço do Talibã no Afeganistão não é apenas resultado de sua força militar, mas também de sua capacidade de influenciar o moral do exército governamental e de fazer acordos. 


Os insurgentes misturavam ameaças e incentivos em sua propaganda de guerra sempre que tomavam uma cidade (algumas até sem atirar), até entrarem na capital, Cabul.

Por que não houve resistência do Exército?
 
Os Estados Unidos e o Afeganistão estavam convencidos, quando as tropas internacionais começaram sua retirada em maio, que o exército afegão poderia responder aos ataques do Talibã. 

Com cerca de 300.000 membros e equipamento muito mais avançado do que os insurgentes, as tropas do governo estavam prontas, pelo menos em teoria. Mas, na realidade, os militares foram corroídos pela corrupção, falta de treinamento e desmotivação. 

No verão, esse mesmo exército foi capaz de resistir à ofensiva do Talibã no sul, em Lashkar Gah, mas sem o apoio aéreo e militar dos EUA, não por muito tempo. 

Diante de um exército menor, porém mais motivado e coeso, muitos soldados do governo, mesmo unidades inteiras, desertaram ou se renderam, deixando as cidades livres para o Talibã.

Como o Talibã tirou proveito do moral baixo?
 
As sementes do colapso começaram a germinar no ano passado, quando Washington assinou o acordo para a retirada total de suas tropas com o Talibã. 

Para o Talibã, foi o início de sua vitória após duas décadas de guerra. Para muitos afegãos desmotivados, a medida significou traição e abandono. 

Os insurgentes expandiram sua ofensiva com assassinatos a jornalistas e ativistas de direitos humanos, gerando medo generalizado. 

As ações foram acompanhadas por uma campanha de propaganda sobre a inevitável vitória do Talibã. 

Soldados e autoridades locais relataram ter recebido mensagens telefônicas pedindo-lhes que se rendessem ou cooperassem para evitar males maiores.

O que aconteceu com as milícias anti-Talibã dos senhores da guerra?
Diante do fracasso das forças governamentais em impedir o avanço do Talibã, muitos senhores da guerra reuniram suas milícias para confrontar o Talibã se eles ousassem atacar suas cidades. 

Mas com a falta de esperança na sobrevivência do próprio governo afegão, o destino dos senhores da guerra também foi marcado. E suas cidades caíram sem luta. 

No norte, Abdul Rashid Dostum e Atta Mohammad Noor fugiram para o Uzbequistão, deixando para trás veículos militares, armas e até uniformes.

Como conseguiram fazer isso tão rápido?
 
O Talibã começou a fazer acordos e pactuar rendições muito antes de sua ofensiva-relâmpago em maio, de acordo com relatórios. 

De soldados a funcionários locais de baixo escalão e até mesmo governadores e ministros, os insurgentes pressionaram por novos acordos. 

As imagens de sua marcha final para Cabul mostram a eficácia dessa estratégia: sem obstáculos nas ruas ou combates, o Talibã e as autoridades locais podem formalizar com calma a transferência de poder nas áreas conquistadas. 

Relatórios dos EUA feitos há um mês estimavam que o governo afegão poderia entrar em colapso em 90 dias, mas desde que o Talibã conquistou sua primeira capital provincial, a queda demorou apenas duas semanas.


Há 13 dias sem resposta, Cármen Lúcia dá 24 horas para manifestação de Aras sobre pedido de investigação contra Bolsonaro

 

Cármen Lúcia (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil | Marcos Oliveira/Agência Senado)

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia determinou nesta segunda-feira (16) um prazo de 24 horas para que o procurador-geral da República, Augusto Aras, se manifeste sobre um pedido de investigação apresentado por congressistas contra Jair Bolsonaro (sem partido) e encaminhado para a Procuradoria-Geral da República (PGR) há 13 dias, em 3 de agosto.

Bolsonaro é acusado de improbidade administrativa, propaganda antecipada e crime eleitoral por ter usado a TV Brasil para transmitir a live em que disseminou diversas informações falsas sobre as urnas eletrônicas e o processo eleitoral brasileiro.

"Os fatos narrados nestes autos são graves, de interesse exponencial da República. O manifesto interesse público e superior da nação impõem a observância de prioridade no andamento processual do caso", diz a ministra no despacho.


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Entidades reforçam convocação pelo Fora Bolsonaro marcado para quarta-feira

 

(Foto: Midia Ninja)

Organizações nacionais tiveram uma reunião na última quinta-feira (12) com o objetivo de alinhar estratégias para dois dias de mobilizações pelo impeachment de Jair Bolsonaro: 18 de agosto e 7 de setembro. Entre os organizadores dos atos estão as frentes Brasil Popular e Povo sem Medo. Juntas, as duas instituições agregam mais de um centena de organizações sociais.

De acordo com o documento da reunião, a "data marca um dia de Greve Geral dos servidores públicos das três esferas (municipais, estaduais e federais) e de outras categorias em luta contra os ataques do governo Bolsonaro aos serviços públicos com a Reforma Administrativa e aos direitos de todos trabalhadores em geral com a minirreforma trabalhista (MP 1045)".

"Os movimentos populares devem organizar faixaço, trancaços, panfletagens e outras formas de protesto dando visibilidade à nossa luta por Fora Bolsonaro, contra a fome, a carestia, o desemprego e a superexploração dos jovens e trabalhadores com a minirreforma trabalhista", disse o texto. 

"Defendemos os serviços públicos essenciais para o povo como saúde, educação, moradia e assistência social ameaçados pela Reforma Administrativa de Paulo Guedes, Bolsonaro e Arthur Lira", acrescentou. 247.




Após encontro com Lula, João Campos diz que campo progressista segue dialogando, mas debate eleitoral fica para 2022

 

Paulo Câmara, Lula e João Campos (Foto: Ricardo Stuckert)

O prefeito do Recife, João Campos (PSB), se posicionou sobre o encontro que manteve neste final de semana com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo ele, o campo progressista seguirá conversando, mas o debate eleitoral será  travado no “tempo certo”, ou seja, somente em 2022. 

"Participei, ontem, de um encontro entre PSB e o PT, com a presença do ex-presidente Lula. O diálogo é a essência da política, e vamos seguir conversando com o campo progressista sobre o momento do Brasil, a economia e a defesa da democracia. Como tenho dito, a hora é de fazer uma reflexão sobre o país, deixando o debate eleitoral para o tempo certo, no ano que vem sob a condução dos partidos", escreveu João Campos no Twitter. 

O encontro foi realizado na esteira do início de uma agenda do petista pelo Nordeste. em Pernambuco, ele deu início às tratativas para que o PT e o PSB possam formar uma aliança visando o pleito de 2022. Os partidos romperam uma aliança de anos em 2020, por ocasião da eleição municipal.  247.

Confira a postagem de João Campos sobre o assunto. 

Inscreva-se no canal Cortes 247 e saiba mais: 

 


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Mourão confirma encontro com Barroso e diz confiar na urna eletrônica

 

(Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF | Romério Cunha VPR)

O vice-presidente Hamilton Mourão  confirmou que manteve um encontro fora da agenda oficial com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, na semana passada e afirmou que “até que me provem o contrário, vou confiando nas urnas eletrônicas". 

De acordo com o jornalista Fabio Alves, o vice-presidente disse que também “acha difícil” que o Senado aceite o pedido de impeachment feito por Jair Bolsonaro contra Barroso e o também ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. 247.

Confira a postagem de Fabio Alves sobre o assunto.

 


Lula e Xi Jinping estreitam laços com a assinatura de 37 acordos bilaterais entre Brasil e China

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