segunda-feira, 16 de agosto de 2021

Lula diz que defesa do voto impresso feita por Bolsonaro é bravata: "Ele vai perder as eleições"

                 Por Blog da Folha

Rafael Furtado/Folha de Pernambuco

Em coletiva para imprensa no Recife nesta segunda-feira (16), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou a defesai rrestrita do presidente da República, Jair Bolsonaro, ao voto impresso. Segundo o líder petista, o chefe do Executivo federal nega todas as suas eleições ao constestar o sistema eleitoral e adota o discurso porque sabe que "vai perder as eleições".

“Querer trazer o voto impresso é negar o voto eletrônico, é negar a eleição dele durante oito mandatos. Ele foi deputado e vereador durante oito mandatos. Todas elas com voto eletrônico. Os filhos dele foram eleitos com voto eletrônico. Tanto vereador, quanto o deputado federal, quanto o senador e ele. A certeza que eu tenho da lisura do voto eletrônico foi a minha eleição. Foi eu ter segundo turno em 89, ser o segundo colocado em 94, ser o segundo colocado em 98 e ser o primeiro em 2002, 2006, 2010,2014", afirmou.

O petista também disse que tem experiência com bravata e não acredita nas ameaças feitas por Bolsonaro ao sistema eleitoral. "Querer fazer o voto impresso, fazer ameaça que não vai acatar o resultado, eu já tenho experiência demais com bravata. Ele vai perder as eleições, vai acatar o resultado, e o que é mais grave, o que pode acontecer, é que quem ganhar não queira receber a faixa dele, queira receber a faixa do povo brasileiro”, disse.

Entre as críticas ao presidente, Lula também nomeou Bolsonaro como "irresponsável, "faz questão de mentir", "não tem compromisso com causas sociais" e "genocida".

"Está ficando provado a cada dia na CPI que a gente não comprou vacinas porque tinha se constituído uma verdadeira quadrilha quando o Brasil poderia ter comprado imediatamente mais de 70 milhões de doses e talvez pudesse ter evitado que metade das pessoas que morreram tivessem morrido. É lamentável. É por isso que muitas vezes eu o chamo de genocida".

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