domingo, 29 de agosto de 2021

Idosos acima de 80 anos podem agendar prova de vida em casa

 

Medida beneficia também quem tem dificuldade de locomoção

Marcello Casal Jr. Agência Brasil


O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) publicou portaria, no Diário Oficial da União de hoje (5), prevendo a possibilidade de seus beneficiários com dificuldades de locomoção solicitarem a realização de prova de vida em casa, mediante visita de representante do instituto. Idosos acima de 80 anos também poderão solicitar o serviço por meio de um requerimento.

De acordo com a Portaria 1.321, a visita favorecerá beneficiários “sem procurador ou representante legal cadastrado”. O requerimento que possibilita a comprovação de vida “por meio de pesquisa externa”, pode ser feito por terceiros, por meio da Central 135; pelo aplicativo MEU INSS; ou por meio de outros canais a serem disponibilizados pelo INSS, “sem a necessidade de cadastramento de procuração para esse fim específico ou do comparecimento do beneficiário ou interessado a uma Agência da Previdência Social - APS”.

A portaria esclarece que um atestado médico ou declaração emitida pelo profissional competente deverá ser apresentado, nos mesmos moldes dos documentos exigidos para inclusão de procuração para fins de recebimento de benefício”.

Nos casos de requerimento feito por meio do Meu INSS, é obrigatório que seja anexada a comprovação documental da dificuldade de locomoção, “sendo dispensada a apresentação de documentação original na solicitação”.

Nos casos em que o requerimento é feito pela Central 135, a própria central fará o cadastramento da tarefa. Também agendará o cumprimento de exigência para apresentação da documentação comprobatória, “de forma que o requerente seja cientificado de imediato da data para comparecimento ou da possibilidade de anexação pelo Meu INSS”.

Beneficiários com dificuldade de locomoção deverão selecionar o serviço "Solicitar Prova de Vida - Dificuldade de locomoção", do tipo tarefa, modalidade atendimento a distância, código 4972, sigla PVIDADIFLO, cujo cumprimento deve ser feito de forma emergencial e prioritária.

Acima de 80 anos

Beneficiários com idade acima de 80 anos podem solicitar o atendimento por meio da tarefa “Solicitar Prova de Vida - Maior de 80 anos” - código 4952, sigla PVIDAIDOSO, cujo cumprimento deve ser realizado de forma emergencial e prioritária.

“A tarefa ‘Solicitar Prova de Vida - Maior de 80 anos’ criará automaticamente a subtarefa ‘Pesquisa Externa - Prova de Vida’ - código 4953, sigla PEXPROVIDA, que também deve ser cumprida de forma emergencial e prioritária”, informa a portaria.

De acordo com o INSS, a rotina de bloqueio de créditos, suspensão e cessação de benefícios por falta de comprovação de vida não abrangerá os benefícios cujo procedimento esteja pendente de pesquisa externa a cargo do INSS, requerida até o processamento da folha de pagamento referente à competência de aplicação da rotina.

A portaria prorroga por mais duas competências (julho e agosto) a rotina de suspensão de benefícios por impossibilidade da execução do Programa de Reabilitação Profissional. (Por Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil - Brasília).

Edição: Graça Adjuto



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PM de São Paulo ignora pedido do ato Fora Bolsonaro e deixa manifestantes em risco

 

João Doria, Raimundo Bonfim e o Fora Bolsonaro (Foto: REUTERS/Carla Carniel | Brasil_de_Fato | Felipe L. Gonçalves/Brasil247)

A coordenação do ato #Fora Bolsonaro divulgou nota sobre a organização do evento do dia 7 de setembro, no Vale do Anhangabú. Segue o texto: 

A coordenação da Campanha #ForaBolsonaro, que reúne mais de 80 entidades e movimentos sociais e sindicais, e do Grito dos Excluídos comunicam que já informaram a Polícia Militar do Estado de São Paulo sobre a realização do ato conjunto no Vale do Anhangabaú, no dia 7 de setembro, a partir das 14 horas.

Até o início da tarde de sexta-feira (27) a corporação ainda não havia sinalizado retorno algum a respeito da tradicional mobilização popular que é organizada todos os anos pelo Grito do Excluídos, nesta data, em defesa da vida e da paz e agora, articulado ao Ato #ForaBolsonaro, em apoio também à democracia e ao impeachment do presidente. Após a cobrança, a polícia marcou para terça-feira (31) uma reunião para discutir o ato do Vale do Anhangabaú. 

Como o direito à livre manifestação pública é um direito soberano garantido pela Constituição Federal, os coordenadores dos atos reforçam que mantêm a programação e os preparativos para o dia 7 de setembro, inclusive com o convite para que todas as pessoas possam participar, de maneira segura e tranquila, desta grande mobilização popular, que se soma às outras ocorridas pelo país desde maio – todas sempre em defesa da soberania das instituições, da democracia e pelo afastamento de Jair Bolsonaro.

A coordenação esclarece que é atribuição legal do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Segurança Pública, a segurança a todo e qualquer cidadão e cidadã que queira participar de eventos e atos públicos, conforme previsto na Constituição.

A organização reforça ainda que irá adotar todos os protocolos e medidas de higiene em relação à Covid-19: uso de máscaras, álcool em gel e distanciamento social. Haverá também a formação de brigadas, que estarão atentas ao longo do ato para garantir a tranquilidade das pessoas e de suas famílias.  

A coordenação do Ato #ForaBolsonaro e do Grito dos Excluídos reitera que desconhece e que nunca esteve em discussão, em momento algum, a agenda do dia 12 de setembro divulgada pelo governador João Doria. Tal comentário só deixa evidente a movimentação política dele em proveito próprio, contrariando inclusive os anseios de grande parcela da sociedade, que desaprova a situação social e econômica que o país e o Estado de São Paulo atravessam nesses tempos de crise econômica e de pandemia.

Coordenação Campanha #ForaBolsonaro/Grito dos Excluídos 247.




VISITA - Bolsonaro visita Pernambuco na próxima sexta

                       Por: Diario de Pernambuco

Marcos Corrêa/PR

O presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) visitará Pernambuco para dar posse ao novo comandante militar do Nordeste, general Richard Fernandez Nunes, na próxima sexta-feira, dia 3 de setembro. Está previsto que Michelle Bolsonaro acompanhe o marido nesta viagem.

No dia seguinte ao evento, sábado (4), haverá uma motociata a favor de Bolsonaro, promovida por um motoclube de Santa Cruz do Capibaribe. Ainda não foi confirmado se o presidente participará. Mais detalhes da agenda de Bolsonaro em Pernambuco ainda serão confirmados.


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Estudo diz que vacinados com CoronaVac têm 74% menos chance de morte

                  Por: Agência Brasil

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil


Com dados de 60 milhões de brasileiros vacinados entre 18 de janeiro e 30 de junho, estudo avaliou a efetividade das vacinas CoronaVac e AstraZeneca para prevenir casos graves de Covid-19, hospitalizações, admissão em UTIs e mortes. No caso da vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan, a CoronaVac, com o esquema vacinal completo, a pessoa imunizada tem 74% menos risco de morte. Com a AstraZeneca, o percentual é acima de 90%


A autoria do trabalho, publicado na plataforma medRxiv e ainda em processo de revisão, é de pesquisadores das universidades federais da Bahia e de Ouro Preto, da Universidade de Brasília (UnB), da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) e da London School of Hygiene & Tropical Medicine e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Considerando todas as faixas etárias dos vacinados, entre os que tomaram duas doses da CoronaVac, 54,2% apresentaram risco menor de infecção pelo novo coronavírus, 72,6% menos risco de hospitalização, 74,2% menos risco de admissão na UTI, e 74% menos risco de morte. Para quem tomou apenas uma dose, o risco de infecção caiu pela metade, além disso, o estudo apontou 26,5% menos risco de hospitalização, 28,1% menos risco de admissão em UTI e 29,4% menos risco de morte.

Com a AstraZeneca, os que completaram a imunização com duas doses apresentaram 70% menos risco de infecção, 86,8% menos risco de internação, 88,1% menos risco de admissão na UTI e 90,2% menos risco de morte. Entre os que tomaram uma dose, foi observado um risco 32,7% menor de infecção, risco de hospitalização caiu pela metade, 53,6% menos risco de admissão em UTI e 49,3% menos risco de morte.

Os pesquisadores destacam que o levantamento é importante não apenas pelo grande número de pessoas analisadas, mas porque se trata do primeiro levantamento nacional para verificar a efetividade vacinal. Esse dado é diferente da eficácia vacinal, que se dá em um ambiente de condições controladas e ideais.

Análise por idade
O estudo aponta uma efetividade semelhante para as duas vacinas em todas as faixas etárias, com exceção das pessoas com 90 anos ou mais. Com a CoronaVac, para pessoas com 60 anos ou mais, a redução no risco de hospitalização ficou em 84,2%, admissão em UTI em 80,8% e 76,5% menos risco de morte por Covid-19 para pessoas com esquema de vacinação completo. Estratificando a faixa de pessoas com 90 ou mais, a efetividade é menor, pois a redução no risco de hospitalização, admissão em UTI e morte foi de 32,7%, 37,2% e 35,4%, respectivamente.

No caso da AstraZeneca, com as duas doses para pessoas com 60 anos ou mais, a redução no risco de hospitalização chegou a 94,2%, admissão em UTI a 95,5% e o risco de morte por Covid-19 ficou 93,3% menor. Na faixa com 90 anos ou mais, os percentuais caíram para 54,9%, 39,7% e 70,5%, respectivamente.

Os cientistas concluíram, portanto, que pessoas com idade acima de 90 anos podem se beneficiar com uma terceira dose de reforço, mas apontam a necessidade de comprovação científica dessa tese.

Nesta semana, o Ministério da Saúde informou que iniciará, na segunda quinzena de setembro, a aplicação da dose de reforço da vacina contra a Covid-19 a “todos os indivíduos imunossuprimidos após 28 dias da segunda dose e para as pessoas acima de 70 anos vacinados há 6 meses”.

Metodologia
Foram vacinadas, entre janeiro e junho deste ano, 21,9 milhões (36,2%) de pessoas com a CoronaVac e 38,6 milhões (63,8%) com a AstraZeneca, totalizando 60,5 milhões de vacinados. Cerca de 44% desse total, 26,8 milhões de pessoas, tinham 60 anos ou mais. Nesse sentido, os principais resultados dizem respeito à redução de hospitalizações, admissões em UTI e mortes especificamente para essa faixa de idade.

Os pesquisadores confrontaram os dados dos vacinados com dados hospitalares nacionais, obtidos no Sistema de Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe). De acordo com o estudo, o sistema é utilizado como fonte para análises epidemiológicas por reunir os casos notificados de hospitalizações e mortes causadas por vírus respiratórios, como o novo coronavírus e o vírus da gripe.


ESTADOS UNIDOS - Furacão Ida atinge os Estados Unidos neste domingo

 

O presidente Joe Biden considerou Ida "uma tempestade que ameaça vidas" e que "continua devastando tudo aquilo com o que faz contato"


                    Por AFP
O potente furacão Ida, de categoria 4 e com ventos de até 240 km/h, tocou o solo neste domingo (29) na Louisiana - Foto: Brandon Bell / AFP

O potente furacão Ida, de categoria 4 e com ventos de até 240 km/h, tocou o solo neste domingo (29) na Louisiana pouco após o meio-dia local (14h de Brasília), 16 anos depois de Katrina devastar esta região do sul dos Estados Unidos.

"O extremamente perigoso furacão Ida, de categoria 4, toca o solo perto de Port Fourchon, Louisiana", reportou o Centro Nacional de Furacões (NHC).

Ida impactou este porto, situado 160 km ao sul de Nova Orleans, às 13h55 de Brasília. 

O presidente Joe Biden considerou Ida "uma tempestade que ameaça vidas" e que "continua devastando tudo aquilo com o que faz contato". Após uma reunião com encarregados federais de gestão de emergências, Biden pediu que qualquer pessoa que esteja no caminho do furacão procure abrigo imediatamente e siga as recomendações oficiais.

Chuvas e ventos fortes já eram sentidos desde a manhã nas ruas desertas de Nova Orleans, em uma cidade com janelas protegidas com tapumes e sacos de areia à espera deste furacão, catalogado como "extremamente perigoso". 


O NHC alertou para danos catastróficos pelos ventos e inundações perigosas na região.

O governador da Louisiana, John Bel Edwards, disse que Ida - que ganhou força ao se aproximar da terra firme com as águas quentes do Golfo - seria uma das maiores tempestades a atingir a Louisiana desde a década de 1850. 

"Não há dúvida de que os próximos dias se semanas serão extremamente difíceis", disse Edwards neste domingo, acrescentando que algumas pessoas terão que permanecer refugiadas por até 72 horas.

"Encontre o ambiente mais seguro da sua casa e fique ali até que a tempestade tenha passado", tuitou o governador mais cedo. 

A localidade de Grand Isle, em uma ilha-barreira situada ao sul de Nova Orleans, já começavam a inundar pelo aumento do nível das águas, segundo a CNN. 

Em meio às advertências urgentes sobre possíveis danos catastróficos, a maioria dos moradores seguiu as recomendações das autoridades de deixar a região. Um recorde de pessoas engarrafaram as rodovias de saída de Nova Orleans às vésperas da chegada de Ida. 

São esperados cortes de energia prolongados na região, com mais de 365.000 pessoas que já estavam sem eletricidade na tarde deste domingo, segundo o site poweroutage.us.

Em uma localidade do leste de Nova Orleans, na manhã de domingo alguns moradores faziam preparativos de última hora. 

"Não estou certo de estar preparado", disse Charles Fields, que neste momento ainda levava para dentro de casa seus móveis de jardim, "mas teremos que enfrentá-lo". 

Em 2005, o furacão Katrina inundou a casa deste homem de 60 anos e a água atingiu 3,3 metros. "Vamos ver como aguenta" desta vez, disse.

"Teste importante"

O governador Edwards advertiu neste domingo que Ida será "um teste importante" para o sistema de prevenção de inundações do estado, expandido após a passagem devastadora do Katrina. 

E explicou à CNN que se estimam em centenas de milhares os moradores que deixaram suas casas. 

A tempestade "traz várias dificuldades desafiadoras para nós, como os hospitais tão cheios de pacientes com covid", acrescentou. 

Este estado do sul, com baixa taxa de vacinação, está entre os mais atingidos pela pandemia. Com 2.700 internações no sábado, as hospitalizações estão perto dos níveis mais altos da pandemia. 

Este domingo coincide, ainda, com o 16º aniversário do Katrina, o furacão devastador que inundou 80% de Nova Orleans, deixando 1.800 mortos e bilhões de dólares em danos. 

"É muito doloroso pensar em outra tempestade poderosa com o furacão Ida tocando o solo neste aniversário", tinha dito Edwards anteriormente. 

Chuvas de 25 a 46 cm são esperadas no sul da Louisiana até a segunda-feira e com volume inclusive um pouco maior em algumas áreas. 

Ida e delta 

A Casa Branca informou neste domingo que agências federais mobilizaram mais de 2.000 trabalhadores de emergência na região - incluindo 13 equipes urbanas de buscas e resgate - juntamente com abastecimento de comida e água, assim como geradores elétricos. 

Autoridades locais, a Cruz Vermelha e outras organizações prepararam dezenas de abrigos para pelo menos 16.000 pessoas, acrescentou a Casa Branca. 

Os planos para enfrentar o furacão e ativar os refúgios foram complicados pela covid-19. 

O presidente Joe Biden, que declarou estado de emergência em Louisiana, urgiu no sábado que todas as pessoas nos refúgios usem máscaras e mantenham distanciamento de segurança. 

Mais furacões 

Ida tinha tocado o solo na noite de sexta no oeste de Cuba com categoria 1, causando alguns danos materiais e cortes de energia, segundo o jornal Granma. 

Paralelamente, o furacão Nora deixou um menor espanhol morto e uma mulher desaparecida no estado mexicano de Jalisco (oeste), depois que tocou o solo no sábado nesta região como furacão de categoria 1.

Nora perdeu força e estava neste domingo, como tempestade tropical, na altura do estado de Sinaloa, mas continua provocando "chuvas fortes e inundações" no sudeste e oeste do país, segundo o NHC.

No fim de semana passado, outro furacão, Grace, impactou a região mexicana de Veracruz (leste) como categoria 3 e provocou a morte de pelo menos 11 pessoas neste estado e no vizinho Puebla (centro). 

Os cientistas têm advertido para um aumento no número de fortes ciclones à medida que a superfície do oceano esquenta devido ao aquecimento global, o que representa uma ameaça cada vez maior para as comunidades costeiras em todo o mundo. 

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