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quarta-feira, 16 de setembro de 2020
QUEIMADAS - Cinco fazendeiros são investigados por incêndios no Pantanal
Por: Correio Braziliense
Foto: Ibere PERISSE / Projeto Solos / AFP
Por Natalia Bosco e Edis Henrique Peres
Operação da Polícia Federal (PF) apura a atuação de cinco fazendeiros na contribuição do início das queimadas que já consumiram 25 mil hectares do Pantanal na região da Serra do Amolar, em Corumbá (MS). Um dos suspeitos foi preso em flagrante, em casa, por posse irregular de arma de fogo e munição. Intitulada de Operação Matáá, a ação, que na língua guató significa fogo, teve início na última segunda-feira (14/09) com a finalidade de cumprir 10 mandados de busca e apreensão e apurar quem contribuiu para início do incêndio.
Cada um dos suspeitos é dono de uma fazenda diferente na região onde a operação é realizada. Em entrevista ao G1, Alan Givigi, delegado responsável pela investigação, contou que os policiais acreditam que o fogo tenha sido iniciado por produtores rurais para abrir espaço de pastagem para gado.
De acordo com a PF, os suspeitos podem responder pelos crimes de dano a floresta de preservação permanente, dano direto e indireto a unidades de conservação, incêndio e poluição (Art. 54, da Lei no 9.605/98), cujas penas somadas podem ultrapassar 15 anos de prisão.
O advogado ambiental Igor Queiroz explicou que as infrações ambientais são divididas em três esferas: administrativa, civil e penal. A Lei Ambiental (N° 9.605/98) também prevê que a ocorrência de dano a espécies ameaçadas de extinção é considerada situação agravante de pena.
Segundo a estudante de pedagogia Flávia Assad, que nasceu e cresceu em Ladário (MS), cercada pelo Pantanal,“a gente, daqui, sabe que (o fogo) é causado pelos fazendeiros por conta dos pastos”. Flávia conta que, por ter uma relação próxima com o bioma, é ainda mais triste ver a situação. “A cidade está sofrendo. Quem mora no meio do Pantanal, as comunidades ribeirinhas também estão sofrendo e muito. O nosso rio está sofrendo porque a gente nunca viu o rio tão seco e tão baixo antes. A gente não sabe até que ponto o nosso rio pode abaixar, a gente não sabe até quando essa queimada vai continuar e o quanto vai destruir”, afirmou.
Refúgio em chamas
O Parque Estadual Encontro das Águas, em Porto Jofre, na cidade de Poconé (MT), é conhecido por deter a maior população de onças-pintadas do mundo. O local que antes era um refúgio para os animais está em chamas e já teve 92 mil hectares destruídos pelo fogo, um total de 85% dos 108 mil hectares que correspondem a sua área total.
Dados da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, em inglês) mostram que a espécie já está ameaçada de extinção. Agora, as onças-pintadas são ameaçadas, também, pelas queimadas. Estudos apontam que o Brasil reserva 50% de toda população mundial do mamífero.
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Julio Lossio Filho afirma estar preparado para governar Petrolina e quer fazer uma gestão focada na redução de desigualdades
Via:Santanavinicius
Em entrevista ao Programa Resenha Política
desta segunda- feira (14), o pré- candidato a prefeito de Petrolina, Julio
Lossio Filho (PSD) mostrou que tem bastante conhecimento e preparo para ser o
futuro prefeito da cidade. Quando questionado sobre as maiores dificuldades
encontradas na cidade, Julio foi categórico.
“O maior problema de Petrolina é a
desigualdade. Poucos têm muito, e muitos têm pouco. Eu quero construir uma
gestão em que esteja claro para onde vão os recursos, para onde vai mais
recursos, e onde os recursos vão primeiro. Na minha gestão, a maior parte dos
recursos vai para quem mais precisa”, afirmou.
Lossio Filho também reforçou a
importância de focar no crescimento da cidade em termos de estrutura, sim, mas
sem deixar de lado a saúde e a educação, que são de extrema importância e que,
segundo ele, têm sido negligenciadas.
Além de responder as perguntas com
segurança e serenidade, o pré- candidato deixou seu recado de compromisso com
os pequenos, mostrando que essas eleições ainda não estão decididas, como
muitos insistem em afirmar.
O programa, que teve início às 19h,
foi transmitido pelas redes sociais do Sistema Jornal do Comércio, com
entrevista de Igor Maciel, da Coluna Cena Política e Jamildo Melo, do Blog do
Jamildo.
Assessoria de Comunicação JLF
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MP investiga vídeos que indicam propina de R$ 100 mil ao governador Claudio Castro
Claudio Castro é acusado de receber propina (Foto: Reprodução)
Imagens obtidas pela GloboNews podem complicar a vida de Cláudio Castro, governador do Rio de Janeiro. A empresa Servlog teria pago propina pago propina de R$ 100 mil em troca de contratos milionários com a Fundação Leão XIII. Cláudio Castro nega.
A reportagem do portal G1 destaca que “os investigadores analisaram câmeras de segurança de um shopping na Barra da Tijuca onde funciona a Servlog Rio, que segundo o Ministério Público pagava propina por contratos com a Fundação Leão XIII, do governo do estado, para atendimento oftalmológico e distribuição de óculos para a população de baixa renda.”
A matéria ainda informa que “em 29 de julho de 2019, às 9h15, o então vice-governador Cláudio Castro chegou com uma mochila ao Shopping Downtown. Não era um evento público, e a visita não aparece na agenda oficial. Às 9h26, Castro espera o elevador. Em seguida, entra em cena o empresário Flávio Chadud, dono da Servlog Rio. Os dois sobem juntos em direção à sede da empresa. A operação foi no dia seguinte ao encontro entre o vice-governador e Flávio Chadud, que foi preso.”
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EDUCAÇÃO - MEC alerta para proposta de corte de R$ 1,57 bilhão do orçamento
Foto: Ana Rayssa
O Ministério da Educação (MEC) pediu ao Ministério da Economia que seja reconsiderada a proposta de cancelamento do orçamento da pasta na ordem de R$ 1,57 bilhão. Segundo o MEC, o corte "visa atender demanda de créditos de outros órgãos do Poder Executivo, conforme decisão da Junta de Execução Orçamentária (JEO)". A alteração, conforme a pasta, só será efetuada após deliberação e aprovação de projeto de lei no Congresso Nacional.
A informação do corte foi divulgada pelo jornal O Estado de S. Paulo e confirmada pelo Correio. O Estadão divulgou, ainda, que o ministro da Educação, Milton Ribeiro, encaminhou ofícios à Casa Civil no fim de agosto, tendo sido repassados à Economia no último dia 11, dizendo que se o corte for confirmado, poderá acarretar na suspensão de aulas em 29 institutos federais.
Conforme reportagem do Estadão, o ministro falou que a paralisação das atividades nesses locais atingiria 175 mil alunos. De acordo com ele, isso geraria um "risco de imagem" para o governo, visto que algumas instituições já estão retomando as atividades após o governo garantir que apoiaria os estudantes de baixa renda fornecendo equipamentos de internet, para aulas à distância.
Em ofício, Ribeiro informou que já enviou mais de R$ 66 milhões a 40 instituições para ações de “desenvolvimento e modernização”, e que os prejuízos seriam “incalculáveis à formação dos alunos".
Educação Básica
A reportagem do Estadão, que teve acesso aos ofícios encaminhados por Milton Ribeiro, relata que o cancelamento do orçamento seria maior nas atividades de “apoio ao desenvolvimento da educação básica”, onde o recurso disponível, que é de R$ 1,27 bilhão, passaria a ser R$ 260 milhões.Ao jornal, o MEC informou que o corte atingiria também as políticas de formação indígena e de Educação Especial.
O Correio questionou o Ministério da Economia sobre o assunto, mas a pasta informou que não comentaria. Ao Estadão, o ministério informou que a JEO irá avaliar se o orçamento do MEC será ou não bloqueado.
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SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE SUS não entrou nem vai entrar em colapso, diz Pazuello em posse como ministro efetivo da Saúde
Por: Natália Cancian
Por: Gustavo Uribe
Por: FolhaPress
Foto: Najara Araujo/Câmara dos Deputados
Ao tomar posse como ministro efetivo da Saúde, o general Eduardo Pazuello afirmou nesta quarta-feira (16) que o receio de que o SUS entraria em colapso devido à pandemia do novo coronavírus "não aconteceu e não vai acontecer", mas que uma solução definitiva só virá com uma vacina.
Pazuello disse ainda avaliar que o país chegou a uma situação de estabilidade de casos da Covid-19, com números "em total declínio" no Norte e Nordeste e tendência de queda nas outras regiões.
Para ele, a população terá que conviver em breve com um "novo normal", o qual, defendeu, deve incluir "novos hábitos", medidas de prevenção, tratamento precoce e "principalmente, naturalidade em conviver com uma nova doença assim como todas as outras do nosso cotidiano".
A solução definitiva, porém, só "virá com uma vacina".
Alçado ao cargo como interino em maio em meio a atritos do presidente Jair Bolsonaro com seus antecessores, Pazuello assumiu o cargo de ministro efetivo em uma cerimônia no Palácio do Planalto marcada por aglomeração de membros da pasta, ministros e aliados do governo.
A posse encerra um período de quatro meses em que o Ministério da Saúde estava sem titular, ao mesmo tempo em que o general já era visto como "provisório eterno".
Com a mudança, Pazuello se torna oficialmente o 48º ministro da área no país -e o 3º durante a pandemia do novo coronavírus, que já deixa 4,4 milhões de casos e 133 mil mortes desde fevereiro.
Antes, a pasta foi ocupada por Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, que deixaram o cargo em meio a divergências com o presidente sobre o uso da cloroquina.
A defesa do medicamento marcou boa parte da cerimônia de posse desta quarta.
Em seu discurso, Bolsonaro disse que, em meio a uma crise sanitária, é menos complicado ser presidente da República do que ministro da Saúde.
O presidente ressaltou que a responsabilidade de Pazuello é "enorme" e agradeceu-lhe por ter aceitado assumir em definitivo o posto. Inicialmente, o general da ativa havia resistido ao convite de Bolsonaro.
"Eu não sou um palpiteiro. E converso com meus ministros, de maneira reservada, onde procuramos nos acertar", disse o presidente. "Com o ministro anterior, nada foi resolvido nas nossas conversas. E eu aprendi que pior que uma decisão mal tomada é uma indecisão", ressaltou, em indiretas a Mandetta, que virou seu desafeto político. Bolsonaro voltou a defender a prescrição da hidroxicloroquina na fase inicial do tratamento do coronavírus. O medicamento, no entanto, não tem comprovação científica de eficácia no combate à doença.
"Nada mais justo, sagrado e legal que um médico, na ponta da linha, decidir o que aplicar em seu paciente na ausência de um remédio com comprovação cientifica. A responsabilidade é do médico", afirmou.
Embora tenha evitado citar o remédio em discurso, Pazuello admitiu ao fim da cerimônia que a pasta tem discutido a possibilidade de oferecer a hidroxicloroquina elo programa Farmácia Popular, que disponibiliza medicamentos de maneira gratuita ou com desconto.
A medida indicaria uma nova ampliação da oferta do remédio.
"Não só cloroquina. Todos os medicamentos do kit Covid estão sendo discutidos para distribuir também na Farmácia Popular", afirmou. O ministro também voltou a defender em discurso que haja ida precoce ao médico, logo aos primeiros sintomas, em uma contraposição ao defendido por ministros anteriores, como Mandetta.
"O Ministério da Saúde e o mundo todo em um primeiro momento acreditavam que a melhor conduta era ficar em casa aguardando a melhora dos sintomas. Nós vimos que não era o melhor remédio o fique em casa esperando faltar o ar. O aprendizado mostrou que, quanto mais cedo atendemos os pacientes, melhor a recuperação", afirmou.
Em entrevista, o ministro disse ainda que a chegada da vacina ao Brasil pode ser antecipada caso os testes sejam concluídos antes do esperado.
Ele explicou que, no contrato de compra, há uma cláusula de antecipação. O cronograma atual estabelece como janeiro o mês de entrega das doses e início da vacinação para grupos de risco. Especialistas, porém, veem a previsão como pouco provável.
Ao final da cerimônia, chamou Pazuello de "meu colega paraquedista", em referência ao fato do general ter comandado o Batalhão Logístico de Paraquedistas, no Rio de Janeiro.
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