terça-feira, 8 de novembro de 2022

PF cumpre em Petrolina mandados de operação contra crimes previdenciários

 OPERAÇÃO SEGUE O BAILE! A FESTA CONTINUA!

Tais grupos eram especializados em fraudar a Previdência Social agindo na obtenção irregular de benefícios


                           Por Portal Folha de Pernambuco

Deflagrada pela Polícia Federal (PF) nesta terça-feira (8), a Operação Segue o Baile! A Festa Continua! busca combater crimes previdenciários praticados por três grupos criminosos que atuam, principalmente, em Pernambuco e nos estados de Santa Catarina e do Paraná. De acordo com a corporação, os grupos são recidivos, ou seja, praticaram várias vezes os mesmos crimes.

Cerca de 160 policiais federais cumprem, nesta terça-feira, 40 mandados de busca e apreensão e 15 mandados de prisão, sendo sete preventivas e oito temporárias, em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, e nas cidades catarinenses de Balneário Camboriú, Camboriú e Itajaí e nas cidades paranaenses de Curitiba, Maringá e Fazenda Grande.

A PF não detalhou, até o momento, a atuação da operação em Petrolina.

Tais grupos eram especializados em fraudar a Previdência Social agindo na obtenção irregular de benefícios, especialmente pensões por morte e aposentadorias.

"Para tanto, eles utilizavam documentos falsos para comprovar vínculos de dependência inexistentes com segurados falecidos, bem como reativavam irregularmente benefícios suspensos com o uso indevido de matrículas e senhas de servidores do INSS, passando a inserir os nomes de membros da organização como novos titulares ou curadores dos legítimos beneficiários", explicou a PF, em nota.

A Força-Tarefa já identificou prejuízo na ordem de R$ 4,5 milhões aos cofres da Previdência Social, sendo que essa quantia poderia superar a casa de R$ 10 milhões, caso a operação policial não interrompesse a ação criminosa.

Os investigados responderão pelos crimes de organização criminosa, estelionato previdenciário, acesso indevido aos sistemas da previdência, entre outros que porventura venham a ser identificados. As penas somadas para tais crimes podem alcançar, aproximadamente, 20 anos de prisão.


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