quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Após negar convite para Ministério da Educação, Mozart Neves se reúne com Bolsonaro amanhã

Ex-secretário de Educação de Pernambuco, Ramos já foi reitor da Universidade Federal de Pernambuco e outras entidades educacionais
Foto: Juan Guerra/Instituto Ayrton Senna
Foto: Juan Guerra/Instituto Ayrton Senna

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, se reúne amanhã (22) com o diretor do Instituto Ayrton Senna, Mozart Neves Ramos, em Brasília. Em nota, o instituto informou que será uma reunião técnica em continuidade à outra que ocorreu há uma semana com o ministro extraordinário da transição, Onyx Lorenzoni. O comunicado diz que “foram apresentados um diagnóstico e caminhos de melhoria para a educação brasileira, preparados pelo Instituto Ayrton Senna”.

Mozart Neves Ramos é cotado para assumir o Ministério da Educação. Porém, a mesma nota do Instituto Ayrton Senna nega que ele tenha sido convidado. “Diferentemente do que vem sendo publicado na imprensa, Mozart Neves Ramos, diretor do Instituto Ayrton Senna, não foi convidado pelo novo presidente para assumir o Ministério da Educação”.

Jair Bolsonaro ainda não anunciou quem assumirá a pasta.

Ramos participou de reunião com o ministro extraordinário da equipe de transição, Onyx Lorenzoni, no último dia 14, para apresentar um diagnóstico da educação brasileira e possíveis caminhos para o setor. Alfabetização e valorização de professores foram os principais temas tratados.

A reunião, que deveria ter duas horas de duração, acabou sendo reduzida. Uma nova reunião ocorre então para aprofundar temas da educação brasileira amanhã (22).

Ex-secretário de Educação de Pernambuco, Ramos foi reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e presidiu distintas entidades educacionais, como a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Todos pela Educação e fez parte do Conselho Nacional de Educação (CNE).

No passado, Ramos foi cotado para integrar o governo, mas recusou o convite.

A aproximação de Bolsonaro com o Instituto Ayrton Senna ocorreu enquanto ainda era candidato. A presidente do instituto e irmã do piloto Ayrton Senna, Viviane Senna, foi convidada pelo presidente eleito para tratar de educação.(DP)



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