sábado, 2 de janeiro de 2021

Espanha terá registro de pessoas que não se vacinarem contra o coronavírus

Lista dos negacionistas será compartilhada com países europeus, mas empregadores e cidadãos não terão acesso. Países cogitam criar carteira de vacinação exclusiva para coronavírus, que pode ser exigida em viagens internacionais

(Foto: Reuters)

A Espanha criará uma lista de cidadãos que se negam a ser vacinados contra a Covid-19. A base de dados será compartilhada com outros países da União Europeia, mas não será divulgada para empresas ou ao público, informou o ministro da Saúde espanhol, Salvador Illa.

Outra iniciativa que governos europeus cogitam é criar uma carteira de vacinação específica para o novo coronavírus. Países podem criar regras para ingresso de pessoas vindas do estrangeiro -aquelas que não tiverem se vacinado podem se barradas. 

Durante entrevista à emissora La Sexta, na última segunda-feira (28) Illa reiterou que a vacinação contra o vírus, iniciada no domingo na Espanha, não é obrigatória.

"O que será feito é um registro, que será compartilhado com nossos parceiros europeus (...) das pessoas às quais a vacina foi oferecida e elas simplesmente a rejeitaram", disse.

"Não é um documento que será divulgado ao público, e será feito com o maior respeito à proteção de dados", ele adicionou, ressaltando que empregadores ou cidadãos em geral não terão acesso à lista.

A Espanha é um dos países europeus mais atingidos pela pandemia. O número de mortos pela covid-19 superou a marca de 50 mil na segunda-feira, e a cifra de infectados se aproxima de 1,9 milhão.

Nas próximas 12 semanas, a Espanha deve receber cerca de 4,6 milhões de doses de vacina, que permitem imunizar 2,3 milhões de pessoas. Até o meio de 2021, o governo espera ter vacinado de 15 a 20 milhões de pessoas de uma população total de 47 milhões. "A maneira de derrotar o vírus é vacinar todos nós, ou quanto mais, melhor", disse Illa.

A proporção de espanhóis que não pretende tomar a vacina contra a covid-19 caiu para 28% em dezembro, contra 47% no mês anterior.

O levantamento, feito pelo instituto público de pesquisa CIS, apontou que 40,5% dos entrevistados estão decididos a tomar o imunizante e e que 16,2% farão isso se a vacina se mostrar "confiável". (247 com informações da DW).


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