Christopher Wray, chefe do FBI, dos EUA, e Ken McCallum, diretor-geral do MI5 do Reino Unido, disseram que a China representa uma ameaça
A China e a Alemanha assinaram no dia 7 um acordo de cooperação de cerca de 200 milhões de euros. Isso não só é um bom exemplo do otimismo dos investidores estrangeiros sobre o mercado chinês, como também uma forte resposta às mentiras produzidas pelos departamentos de inteligência dos Estados Unidos e do Reino Unido.
No dia 6, numa coletiva de imprensa realizada em Londres, Christopher Wray, chefe do FBI do EUA, e Ken McCallum, diretor-geral do MI5 do Reino Unido, disseram que a China representa uma ameaça econômica e está tentando roubar propriedade intelectual e influenciar a política ocidental. Eles destacaram os esforços somados pelas duas agências para enfrentar o que eles alegam ser “o desafio mais sério” envolvendo espionagem e hackers financiados pelo governo chinês.
No mesmo dia, departamentos de inteligência dos EUA emitiram um aviso antiespionagem contra a China para os funcionários dos governos locais e líderes empresariais.
Vale lembrar que no ano passado, departamentos de inteligência norte-americanos realizaram o rastreamento sobre a origem do Covid-19. No final, acabou em fracasso, sendo motivo de escárnio no mundo. Já em 2018, quando o governo Trump iniciou a guerra comercial contra a China, a parte norte-americana já difamou a China de “roubar tecnologias ocidentais”. Em novembro daquele ano, o governo estadunidense lançou um “Plano de Ação contra China”, exigindo que os tribunais de 94 lugares do país oferecessem anualmente pelo menos um caso contra a China, para tentar provar o crime de espionagem econômica da China. No entanto, há mais de três anos que o objetivo não foi realizado e, em fevereiro deste ano, os EUA pararam esse plano.
No caso Edward Snowden, já foi provado que os EUA realizaram por um longo período espionagem contra a empresa chinesa Huawei. As acusações de Washington contra Pequim não foram provadas, mas há muitas evidências de que os EUA fizeram espionagem econômica e hacking.
Segundo o ranking divulgado da Organização Mundial da Propriedade Intelectual, o índice de inovação da China subiu do 34º lugar em 2012 para 12º lugar em 2021. Na última década, os chineses conseguiram importantes avanços em novas e altas tecnologias com seus próprios esforços. Isso é um fato reconhecido pelo mundo inteiro. Por isso, os departamentos de inteligência dos EUA e do Reino Unido devem parar de produzir mentiras e difamações contra a China. - Rádio Internacional da China.