quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

Rússia expulsa vice-embaixador dos EUA; Washington diz que responderá à ação

Moscou expulsou Bart Gorman, vice-embaixador norte-americano na Rússia, anunciou a Embaixada dos EUA na capital russa

Bandeiras da Rússia e dos Estados Unidos (Foto: Maxim Shemetov/Reuters)

Moscou expulsou Bart Gorman, vice-embaixador norte-americano na Rússia, anunciou nesta quinta-feira (17) a Embaixada dos EUA na capital russa.

A Rússia expulsou Bart Gorman, vice-embaixador dos EUA em Moscou, disse Jason Rebholz à Sputnik.

"Podemos confirmar que a Rússia expulsou Bart Gorman, vice-chefe de Missão dos EUA [DCM, na sigla em inglês] à Rússia. DCM Gorman era o segundo funcionário sênior da Embaixada dos EUA em Moscou depois do embaixador e um membro-chave da equipe de liderança sênior da equipe", disse a embaixada.

"A ação russa contra o nosso DCM não foi provocada, consideramos este um passo de escalada e estamos elaborando nossa resposta. A turnê do DCM Gorman não tinha terminado; ele tinha um visto válido e estava na Rússia por menos de três anos", indicou.

A missão diplomática norte-americana instou a Rússia a "acabar com suas expulsões infundadas de diplomatas e funcionários dos EUA e a trabalhar de forma produtiva para reconstruir nossas missões".

"Agora, mais que nunca, é fundamental que nossos países tenham o pessoal diplomático necessário pronto para facilitar a comunicação entre nossos governos. Notamos que as ações russas têm levado à missão dos EUA na Rússia a ficar com níveis significativamente abaixo da missão russa nos Estados Unidos. Nosso objetivo é trazer maior paridade e reciprocidade às nossas missões", exortou a entidade diplomática.

Segundo Jason Rebholz, secretário de Imprensa da Embaixada dos EUA, Washington informou a Moscou há mais de um ano sobre a regra de que não haverá uma estadia individual maior que três anos, e que avisaram de sua saída há seis meses.

"Em resposta, a Rússia exige aos diplomatas norte-americanos que partam muito antes de suas estadias de três anos expirarem, e lhes dá duas semanas para partir, o que chama de medidas similares [às dos EUA]. Mas isso não é a mesma coisa", afirmou Rebholz. Sputnik


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