Por: Diogo Cavalcante/
Por: Rosália Vasconcelos
Foto: Tarciso Augusto/Esp/DP FOTO
O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (Crea-PE) deve emitir um parecer, nesta semana, sobre a situação estrutural do Hospital Getúlio Vargas, no bairro da Caxangá. Ontem, o Conselho esteve no local para realizar uma vistoria visual das instalações, algumas já interditadas. Segundo o Crea-PE não há risco iminente de queda. No entanto, o clima entre médicos, enfermeiros, técnicos e outros profissionais do HGV é de pânico. Além de enormes fendas nas paredes, há relatos de que a estrutura balança e são ouvidos estalos. Ontem, as duas promotorias de Saúde do Ministério Público de Pernambuco instauraram inquérito civil para coletar informações.
%u201CA Secretaria de Saúde do estado ficou de nos entregar projetos, laudos, relatórios de acompa n ha me nto de avanços de recalques (afundamentos) e outros documentos para que o Crea-PE possa avaliar e juntar às informações do que vimos in loco. Só assim o Conselho dará um parecer oficial. Hoje (ontem), não visualizamos uma situação de risco iminente, mas já v imos que muitas áreas vão precisar de reformas e terão que ser interditadas%u201D, disse o presidente do Crea-PE, Evandro Alencar.
Na última sexta-feira, foi interditado totalmente o Bloco G3 e o centro cirúrgico funciona de forma parcial apenas para emergências e urgências, após funcionários e pacientes ouvirem estalos e sentirem tremores na estrutura do prédio. A Coordenadoria de Defesa Civil de Pernambuco (Codecipe) acompanhou a visita dos profissionais do Crea-PE, mas não emitiu nenhum laudo nem realizou novas vistorias "por não ter havido solicitação". A Codecipe se limitou a dizer que não tem competência técnica para dar um laudo para os outros blocos do Hospital Getúlio Vargas e que uma equipe de engenharia já tinha sido contratada para fazer a restauração de todo o conjunto predial do HGV. "Fomos acompanhar o Crea, a pedido da Secretaria de Saúde, repassar as informações do que vimos, dos problemas e dos motivos da interdição. O Bloco G3 está com algumas escoras e recomendamos que fossem feitas mais escoras nele", informou a Defesa Civil do estado.
As promotorias de Saúde do MPPE instauraram inquérito civil com base em denúncias anônimas que têm recebido desde a semana passada, quando o assunto ganhou destaque na imprensa. Segundo a promotora de Justiça Helena Capela, no próximo dia 10 uma audiência está marcada para que os órgãos envolvidos sejam ouvidos. Foram notificados o secretário estadual de Saúde, André Longo, a direção do Hospital Getúlio Vargas, a Codecipe, o Corpo de Bombeiros e o Crea-PE. "Nós do MPPE queremos garantir que haja a prestação de saúde pelo SUS à população. O objeto do inquérito é a suspensão de alguns serviços de saúde no HGV em função do risco de desabamento. Nós queremos que o estado diga onde as pessoas serão atendidas, para onde serão encaminhadas, sobretudo se todo o hospital for interditado", afirmou Capela.
CIRURGIAS
Em nota, a Secretaria estadual de Saúde informou que a emergência, a enfermaria e a maior parte do bloco cirúrgico estavam funcionando ontem, atendendo os casos de urgência, bem como o atendimento ambulatorial. "Para minimizar os transtornos, está em planejamento um novo cronograma de cirurgias. Também está sendo feita a realocação do ambulatório para os outros consultórios em funcionamento. Todos os procedimentos desmarcados estão sendo devidamente reagendados pela direção da unidade", disse a nota. Sobre a estrutura física, a Ses-pe informou ainda que até o momento não foi constatada.
A origem dos estalos ouvidos no prédio e nem qualquer alteração no espaço. "Além do isolamento preventivo e provisório, novas análises estão sendo realizadas para averiguar a situação e dados devidos encaminhamentos. Sobre o escoramento recomendado pela Defesa Civil, a Ses-pe já iniciou os trâmites de contratação da empresa e o trabalho será iniciado nos próximos dias. A Secretaria também está trabalhando em um estudo de intervenção para resolver definitivamente os problemas de acomodação estrutural do Bloco G da unidade". A secretaria afirmou ainda que os laudos apresentados até agora atestam a segurança da estrutura.
%u201CA Secretaria de Saúde do estado ficou de nos entregar projetos, laudos, relatórios de acompa n ha me nto de avanços de recalques (afundamentos) e outros documentos para que o Crea-PE possa avaliar e juntar às informações do que vimos in loco. Só assim o Conselho dará um parecer oficial. Hoje (ontem), não visualizamos uma situação de risco iminente, mas já v imos que muitas áreas vão precisar de reformas e terão que ser interditadas%u201D, disse o presidente do Crea-PE, Evandro Alencar.
Na última sexta-feira, foi interditado totalmente o Bloco G3 e o centro cirúrgico funciona de forma parcial apenas para emergências e urgências, após funcionários e pacientes ouvirem estalos e sentirem tremores na estrutura do prédio. A Coordenadoria de Defesa Civil de Pernambuco (Codecipe) acompanhou a visita dos profissionais do Crea-PE, mas não emitiu nenhum laudo nem realizou novas vistorias "por não ter havido solicitação". A Codecipe se limitou a dizer que não tem competência técnica para dar um laudo para os outros blocos do Hospital Getúlio Vargas e que uma equipe de engenharia já tinha sido contratada para fazer a restauração de todo o conjunto predial do HGV. "Fomos acompanhar o Crea, a pedido da Secretaria de Saúde, repassar as informações do que vimos, dos problemas e dos motivos da interdição. O Bloco G3 está com algumas escoras e recomendamos que fossem feitas mais escoras nele", informou a Defesa Civil do estado.
As promotorias de Saúde do MPPE instauraram inquérito civil com base em denúncias anônimas que têm recebido desde a semana passada, quando o assunto ganhou destaque na imprensa. Segundo a promotora de Justiça Helena Capela, no próximo dia 10 uma audiência está marcada para que os órgãos envolvidos sejam ouvidos. Foram notificados o secretário estadual de Saúde, André Longo, a direção do Hospital Getúlio Vargas, a Codecipe, o Corpo de Bombeiros e o Crea-PE. "Nós do MPPE queremos garantir que haja a prestação de saúde pelo SUS à população. O objeto do inquérito é a suspensão de alguns serviços de saúde no HGV em função do risco de desabamento. Nós queremos que o estado diga onde as pessoas serão atendidas, para onde serão encaminhadas, sobretudo se todo o hospital for interditado", afirmou Capela.
CIRURGIAS
Em nota, a Secretaria estadual de Saúde informou que a emergência, a enfermaria e a maior parte do bloco cirúrgico estavam funcionando ontem, atendendo os casos de urgência, bem como o atendimento ambulatorial. "Para minimizar os transtornos, está em planejamento um novo cronograma de cirurgias. Também está sendo feita a realocação do ambulatório para os outros consultórios em funcionamento. Todos os procedimentos desmarcados estão sendo devidamente reagendados pela direção da unidade", disse a nota. Sobre a estrutura física, a Ses-pe informou ainda que até o momento não foi constatada.
A origem dos estalos ouvidos no prédio e nem qualquer alteração no espaço. "Além do isolamento preventivo e provisório, novas análises estão sendo realizadas para averiguar a situação e dados devidos encaminhamentos. Sobre o escoramento recomendado pela Defesa Civil, a Ses-pe já iniciou os trâmites de contratação da empresa e o trabalho será iniciado nos próximos dias. A Secretaria também está trabalhando em um estudo de intervenção para resolver definitivamente os problemas de acomodação estrutural do Bloco G da unidade". A secretaria afirmou ainda que os laudos apresentados até agora atestam a segurança da estrutura.
Blog do BILL NOTICIAS