Via:Carlos Britto

(Foto: Blog do Carlos Britto)
Dezenas de motoristas se reuniram, hoje (10), para protestar contra o aumento da gasolina e percorreram alguns postos de combustíveis em Petrolina. Os motoristas abasteceram carros com R$ 1 do combustível e solicitaram a emissão do cupom fiscal.
Ao abastecer esse valor os manifestantes geram prejuízo ao posto, já que os impostos pagos pelo empresário sobre a nota fiscal não cobrem este custo.
Num comunicado distribuído nas redes sociais ontem (9), a informação era de que a manifestação também aconteceria em Juazeiro, mas a reportagem deste Blog não conseguiu informações se os motoristas da cidade baiana também aderiam ao movimento.

(Foto: Reprodução/WhatsApp)
Audiência pública
No final de fevereiro deste ano a Câmara Municipal de Petrolina realizou uma audiência pública para discutir o alto preço dos combustíveis na cidade. O debate reuniu entidades representativas do setor, além de políticos, Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Polícia Federal (PF), Instituto de Pesos e Medidas de Pernambuco (IPEM-PE), Programa Municipal de Defesa do Consumidor (Prodecon) e membros da sociedade civil.
Na ocasião, um dono de posto rebateu denúncias de cartel e disse que o preço dos combustíveis em Petrolina é praticado em cima do valor que é vendido na base da Petrobras de Juazeiro (BA). Ele ainda afirmou que os postos bandeirados são obrigados a comprar na distribuidora. Por isso, segundo Sérgio, não existe a uniformização de preços.
Também presente à audiência, a promotora de Justiça de Defesa da Cidadania de Petrolina, Ana Cláudia de Sena Carvalho, voltou a ressaltar que o MPPE continua trabalhando em cima de denúncias recebidas e rechaçou denúncias de conivência.
O advogado do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de Pernambuco (Sindicombustíveis-PE), Luiz Ricardo de Castro Guerra, descartou a possibilidade de cartel e disse que a similaridade de preços é registrada no Brasil inteiro. O mesmo disse o delegado da Polícia Federal (PF) em Juazeiro, Enzo Rebelo. Ele destacou que, apesar das justificativas apresentadas, boa parte da sociedade ainda desconfia.
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