Ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome falou com exclusividade à TV 247. Assista
Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, concedeu uma entrevista exclusiva à TV 247 em que explicou o modelo de funcionamento do novo Bolsa Família, reimplementado pelo governo Lula após o ineficiente Auxílio Brasil do governo Jair Bolsonaro.
Dias afirmou que o Auxílio Brasil baseava-se em uma injustiça social, ao conceder o benefício de 600 reais indiscriminadamente. Agora o cálculo baseia-se no valor per capita e nos objetivos definidos pelo presidente Lula: tirar o Brasil do Mapa da Fome, reduzir a pobreza e principalmente tirar brasileiros da extrema pobreza.
Segundo o ministro, o sistema permitirá nos primeiros momentos retirar 18 milhões e meio de famílias da extrema pobreza. "O Bolsa Família, na largada, já vai colocar acima da faixa da extrema pobreza, acima de 218 (reais) per capita, 18 milhões e meio de famílias. Dos 21 milhões e 200 mil, 18 milhões e meio já começam fora, saindo da faixa da extrema pobreza... Levamos 11 anos, de 2003 a 2011-2012 com todo o esforço, para chegar nesse patamar", disse Dias.
O membro do governo Lula também desmentiu os rumores de que o benefício seria retirado de pessoas que tiverem trabalho de carteira assinada. "Quando alguém assina a carteira, com o salário mínimo, o governo faz a medição. Se tiver 6 pessoas na família, a renda líquida é dividida, e, encontrando menos de 218 (reais), continua no Bolsa Família recebendo o que recebia e o salário. Cresceu a renda de novo, passando dos 218, não sai. Ele recebe o salário mais elevado e metade do Bolsa Família. Só quando ultrapassa de 660, que é a faixa limite..., aí é que sai do Bolsa Família", complementou. Assista: - 247.