quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

Maduro denuncia que EUA planejaram “banho de sangue” na Venezuela


O presidente venezuelano Nicolás Maduro revelou detalhes sobre planos feitos nos EUA em conjunto com opositores para impedir a realização das eleições legislativas

Nicolás Maduro em coletiva de imprensa, 8 de dezembro de 2020 (Foto: Presidência da República da Venezuela)

O presidente venezuelano Nicolás Maduro deu uma coletiva a meios de comunicação internacionais para comentar os resultados das eleições legislativas do último domingo (6), quando o governo retomou a maior parte das cadeiras da Assembleia Nacional.

Além de comentar os resultados do pleito, o mandatário revelou que teve de alterar seu local de votação de última hora para proteger-se de um atentado. ”Recebi informação de inteligência da Colômbia de que iriam tentar me assassinar no dia das eleições. Inclusive de que Iván Duque havia participado desses planos”, declarou, fazendo referência ao presidente do país vizinho.

O chefe de Estado também afirmou que, desde o dia 22 de setembro, a Venezuela manteve vigente um plano de defesa, para impedir supostos planos desestabilizadores promovidos pela gestão de Donald Trump, em cooperação com a Colômbia e União Europeia.

Segundo Maduro, o plano descoberto pela inteligência venezuelana falava em um “Outubro vermelho”, com ações para gerar um banho de sangue no país e tinha como objetivo assassiná-lo, além de impedir a realização das eleições parlamentares.

“Fizeram tudo que podiam fazer, criaram focos em setembro, mas nunca conseguiram, graças às instituições democráticas e à unidade do nosso povo”, declarou o presidente. (Por: Michele de Mello/Brasil de Fato).


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