Estudo indicou que a vacina de Oxford, a Astrazeneca, que no Brasil foi adquirida com prioridade pelo governo Bolsonaro, não imuniza contra nova variante do coronavírus
A África do Sul vai suspender o uso da vacina desenvolvida em parceria entre a farmacêutica britânica AstraZeneca e a Universidade de Oxford após teste apontar que o imunizante oferece proteção limitada contra a variante sul-africana do coronavírus.
Um estudo da Universidade de Witwatersrand, da África do Sul, e da Universidade de Oxford mostrou que a vacina reduziu significativamente sua eficácia contra a principal variante do vírus em circulação na África do Sul.
Neste domingo (7), o ministro da Saúde, Zweli Mkhize, afirmou que a melhor forma de proceder com as vacinas de Oxford recebidas ainda será discutida com cientistas da pasta, informa O Estado de S.Paulo.
Entre as variantes do coronavírus atualmente mais preocupantes para cientistas e especialistas em saúde pública estão as chamadas cepas britânica, sul-africana e brasileira.
"O porta-voz da Astrazeneca disse que a Universidade de Oxford e a farmacêutica começaram a adaptar a vacina contra esta variante. (Via 247).