terça-feira, 5 de maio de 2020

Demitido por Regina Duarte, olavista Mantovani é nomeado por Bolsonaro e volta a ser presidente da Funarte

Regina Duarte e Dante Mantovani
Regina Duarte e Dante Mantovani (Foto: PR | Reprodução)

A situação de Regina Duarte como secretária de Cultura do governo Bolsonaro é de desmoralização completa. Três dias depois de ser atacada nas redes sociais pelo presidente da Fundação Palmares, seu subordinado, ela teve que assistir nesta terça-feira (5) a nomeação do olavista Dante Mantovani para presidente da Funarte (Fundação Nacional de Artes). Dois meses atrás, ele fora demitido por ordem da atriz. Na época, Mantovani havia se notabilizado por um vídeo publicado originalmente em outubro de 2019. Ele disse que "o rock ativa a droga, que ativa o sexo, que ativa a indústria do aborto, que, por sua vez, alimenta uma coisa muito mais pesada, que é o satanismo. O próprio John Lennon disse abertamente, mais de uma vez, que ele fez um pacto com o diabo para fazer sucesso" (leia aqui).
Mantovani tinha sido indicado ao cargo pelo antecessor de Regina Duarte, Roberto Alvim, que foi demitido após anunciar o lançamento de um prêmio cultural com um discurso aparentemente inspirado em Joseph Goebbels, ministro de Propaganda da Alemanha nazista.
No último sábado (2), Sérgio Camargo, presidente da Fundação Palmares, sentiu-se à vontade para atacar sua chefe publicamente: "Eu tiro esquerdistas do governo. Alguém os coloca", postou numa rede social com foto sua ao lado de Bolsonaro e outra de Regina Duarte ao lado. (247)

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