Apesar de proibição do tribunal,
categoria iniciou greve de 72 horas
Em vez dos R$ 500 mil estipulados pela ministra Maria de Assis Calsing, a AGU quer que o valor seja definido em R$ 5 milhões. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
A Advocacia-Geral da União (AGU) solicitou hoje ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) a ampliação da multa pelo descumprimento da proibição da greve dos petroleiros, fixada pelo tribunal nessa terça-feira (29). Em vez dos R$ 500 mil estipulados pela ministra Maria de Assis Calsing, a AGU quer que o valor seja definido em R$ 5 milhões.
Na terça, a ministra considerou abusiva a greve dos petroleiros e definiu a multa, também a pedido da Advocacia-Geral. Contudo, mesmo com a proibição a categoria deflagrou a greve de 72 horas desde a 0h de hoje.
No pedido, a AGU justifica a solicitação de aumento pelo descumprimento da proibição determinada pelo Tribunal Superior do Trabalho. “Causa perplexidade que, com o desrespeito a uma ordem judicial, as entidades sindicais simplesmente desafiem o Poder Judiciário ensejando insegurança jurídica e pondo à prova a própria credibilidade de um Poder do Estado”, diz o documento.
Os petroleiros afirmam que o movimento é uma reação à política de preços dos combustíveis, de crítica à gestão na Petrobras e contra os valores cobrados no gás de cozinha e nos combustíveis.
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