Lula é empossado presidente pela terceira vez e reafirma o Partido dos Trabalhadores como a maior força progressista da América Latina
(Foto: Ricardo Stuckert)
O povo brasileiro foi duramente golpeado nos últimos seis anos por um projeto de destruição da soberania do país, encampado por setores conservadores e pelo capital estrangeiro.
Após a primeira etapa, o impeachment fraudulento que apeou Dilma Rousseff do poder, em 2016, o golpe contra a democracia avançou com a prisão ilegal de Luiz Inácio Lula da Silva, estratégia bem-sucedida de retirá-lo da disputa presidencial em 2018. 580 dias de prisão e quatro anos depois do esfacelamento institucional do Brasil causado pelo fascismo de Jair Bolsonaro, o povo reagiu e deu a resposta nas urnas, elegendo Lula com 60,3 milhões de votos.
Trata-se da maior consagração eleitoral da história, uma vitória construída pela coligação Brasil da Esperança. Agora, neste dia 1º, os brasileiros celebram a posse de seu maior líder, conferindo-lhe o direito de assumir o mandato de presidente pela terceira vez, na presença recorde de 19 chefes de Estado e representantes de quase 120 países.
Resistente como Lula, o povo brasileiro teve de suportar a morte de 700 mil compatriotas pelo descaso de Bolsonaro com a vida, em quase três anos de pandemia. Além da saúde, os ataques ao povo foram ininterruptos em praticamente todas as áreas da esfera pública: educação, cultura, ciência e tecnologia, meio ambiente, direitos humanos, diplomacia, segurança alimentar, segurança pública, relações institucionais.
Nada escapou ao desmonte das políticas públicas patrocinado pela crueldade incontrolável de Bolsonaro. O resultado deste desgoverno que finalmente se encerra é a fome crônica de 33 milhões de pessoas. Mais da metade da população tem hoje algum tipo de insegurança alimentar. Mais de 70% da população está endividada, o desemprego castiga quase 11 milhões de trabalhadores. A violência explodiu, com ataques aos povos indígenas e quilombolas.
A hecatombe só não foi maior graças à atuação dos partidos de oposição no Congresso, em especial do Partido dos Trabalhadores que, sob a liderança incansável da presidenta Gleisi Hoffmann, montou uma trincheira na Câmara e no Senado para defender os direitos do povo brasileiro. Foi a oposição, por exemplo, que lutou e garantiu R$ 600 de auxílio no momento em que a população vulnerável mais precisou.
Agora, renovado e com uma bancada mais forte, o partido segue na missão de reconstruir o país, apoiando projetos de interesse popular no Congresso. “O povo vai ser tratado com políticas públicas decentes porque é para isso que serve o Estado”, afirmou Gleisi, após a diplomação de Lula no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no último dia 12.
O futuro chegou
Mais uma vez, o povo teima em transformar o próprio destino, como sempre quis Lula. “Os poderosos podem matar uma, duas ou três rosas. Mas jamais conseguirão deter a chegada da primavera”, previu ele, às vésperas da prisão, naquele que se tornou um dos mais emblemáticos discursos que um líder popular já proferiu na história latino-americana. “É o povo quem vai recuperar esse país!”, bradou Lula, em perfeita consonância com o futuro.
Pois o futuro chegou. Inicia-se, neste 1º de janeiro, um novo tempo, o tempo da harmonia, da prosperidade e da cidadania. É o tempo de acabar com a fome de milhões de brasileiros, de gerar empregos e renda, de proteger e cuidar dos povos indígenas, dos quilombolas, das comunidades LGBTQIA+, das mulheres e das nossas crianças. Tempo de recuperar o bravo Sistema Único de Saúde (SUS), fundamental na pandemia, de investir na educação de nossas crianças e jovens. Tempo de trilhar o caminho do crescimento inclusivo do país, com investimentos públicos em infraestrutura e projetos de desenvolvimento. - Do site do Partido dos Trabalhadores.
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