Os chefes de vários órgãos importantes das Nações Unidas fizeram um apelo unificado nesta segunda-feira por um cessar-fogo humanitário em Gaza, à medida que os ataques israelenses se intensificam, quase um mês após o início do conflito.
Os 18 signatários incluem Volker Turk, o alto comissário da ONU para Direitos Humanos, o chefe da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, e o chefe de ajuda da ONU, Martin Griffiths.
"Uma população inteira está sitiada e sob ataque, sem acesso ao essencial para a sobrevivência, bombardeada em suas casas, abrigos, hospitais e locais de culto. Isso é inaceitável", disseram eles em uma declaração conjunta.
"Precisamos de um cessar-fogo humanitário imediato. Já se passaram 30 dias. Já é o bastante. Isso precisa acabar agora."
Na sexta-feira, Griffiths pediu "pausas" humanitárias no bombardeio israelense ao enclave palestino densamente povoado para ajudar na distribuição de ajuda, que está muito abaixo dos níveis anteriores ao conflito.
O enviado palestino para as Nações Unidas, Riyad Mansour, respondeu que Griffiths deveria pedir um cessar-fogo total.
"Você deveria dizer claramente e em alto e bom som, de acordo com o DIH (Direito Internacional Humanitário), que um cessar-fogo deve ocorrer", disse Mansour.
"É preciso salvar vidas. Deve haver uma cessação imediata de todas essas hostilidades. Isso é o que eu espero de vocês."
Israel tem rejeitado a crescente pressão internacional por um cessar-fogo, dizendo que os reféns tomados pelos militantes do Hamas durante o ataque no sul de Israel em 7 de outubro devem ser libertados.- Reuters.
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