Via:Vinicius de Santana
O último fim de semana marcou a carreira de 50 profissionais da saúde envolvidos diretamente na cirurgia de separação de Mel e Lis. O procedimento começou na manhã de sábado e se estendeu até a madrugada de domingo. As crianças haviam passado pela primeira operação após o parto, em 26 de janeiro, para o implante de expansores cutâneos (veja infográfico).
Tudo foi minuciosamente preparado para a segunda operação das meninas. Além dos moldes em três dimensões, a equipe do Hospital da Criança de Brasília José de Alencar (HCB) adotou insumos médicos e uniformes de cores diferentes para identificar as pacientes. Em referência à flor-de-lis, o rosa marcava todos os itens — desde toucas e estetoscópios a adesivos em seringas de anestesia — associados a Lis. O amarelo, pela semelhança sonora com o nome de Mel, identificava materiais e profissionais relacionados a ela.
A relação de afeto despertada pelas meninas em toda a equipe chamou a atenção. Alguns integrantes chegaram ao hospital por volta das 5h30 de sábado e saíram apenas depois das 2h30 de domingo, após o fim da cirurgia. Em recuperação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do HCB até a tarde de ontem, elas respondem bem aos cuidados e seguem sob coma, induzido para auxiliar no descanso do cérebro.
“Estamos tendo um resultado bastante satisfatório até aqui e torcemos sempre pelo melhor”, destacou o cirurgião plástico Ricardo de Lauro, que atua na Ala de Queimados do Hospital Regional da Asa Norte (Hran)
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