A jovem de 17 anos cursava medicina em universidade particular e morreu no último dia 27, em um hospital particular do Recife
Por: Renata Coutinho

SRAG pode ser provocada por influenzas, entre elas a H1N1Foto: Anderson Stevens
A morte de uma estudante de Medicina de uma universidade privada, no Recife, por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) está sendo investigada e pode ser o primeiro óbito por H1N1 em Pernambuco este ano.
Nesta terça-feira (30), uma equipe da Vigilância Epidemiológica da Capital visitou o centro de ensino, que funciona em Boa Viagem, para orientação de medidas de prevenção. Alunos da instituição haviam informado temor diante do caso.
A Secretaria de Saúde do Recife foi notificada da morte por SRAG na última segunda-feira (29). “Paciente do sexo feminino, 17 anos, que residia em parte da semana em Boa Viagem e outra num município do agreste pernambucano. Era estudante de uma universidade particular do Recife. Deu entrada em 27/04, em hospital particular do Recife, apresentando febre, dor de garganta, diarreia, vômitos e perda de peso desde o dia 20/04/2019, evoluindo para o óbito, ainda na emergência, no mesmo dia. O corpo foi encaminhado ao Serviço de Verificação de Óbitos para investigação de vírus respiratórios, considerando que a SRAG pode ser provocada por diversos agentes etiológicos”, disse em nota a pasta.
Nesta terça-feira (30), uma equipe da Vigilância Epidemiológica da Capital visitou o centro de ensino, que funciona em Boa Viagem, para orientação de medidas de prevenção. Alunos da instituição haviam informado temor diante do caso.
A Secretaria de Saúde do Recife foi notificada da morte por SRAG na última segunda-feira (29). “Paciente do sexo feminino, 17 anos, que residia em parte da semana em Boa Viagem e outra num município do agreste pernambucano. Era estudante de uma universidade particular do Recife. Deu entrada em 27/04, em hospital particular do Recife, apresentando febre, dor de garganta, diarreia, vômitos e perda de peso desde o dia 20/04/2019, evoluindo para o óbito, ainda na emergência, no mesmo dia. O corpo foi encaminhado ao Serviço de Verificação de Óbitos para investigação de vírus respiratórios, considerando que a SRAG pode ser provocada por diversos agentes etiológicos”, disse em nota a pasta.
Este ano, todo o Estado tem apresentado aumento expressivo nos casos de SRAG. No Recife esta alta chega a 262%. Até o dia 6 de abril, foram notificados 315 casos de SRAG. Deste total, duas amostras foram positivas para Influenza B e 121 foram classificados como SRAG não especificada. No mesmo período, em 2018, foram notificados 87 casos de SRAG. Deste total, nove amostras foram positivas para Influenza (seis para Influenza A H1N1, três para Influenza A H3 Sazonal) e 78 foram classificados como SRAG não especificada.
A Secretaria destacou ainda que, de acordo com o Ministério da Saúde, a vacinação é preconizada como medida de prevenção para grupos prioritários e não como medida de proteção para contatos de casos suspeitos, uma vez que o tempo de soro conversão da vacina é maior do que o período de incubação da doença, inviabilizando a imunidade oportuna. Além do Recife, a cidade de Bezerros que também fazia parte do roteiro semanal da jovem também iniciou uma investigação do caso. Não foi confirmado se a estudante tinha alguma morbidade associada que possa ter agravado o quadro dela.
A universidade, em nota, lamentou o falecimento da estudante do primeiro período de Medicina e esclareceu que orientou os alunos que fazem estágios na área a tomarem a vacina para a Influenza, seguindo as diretrizes dispostas pelo Ministério da Saúde. Periodicamente, a Instituição passa por manutenção e higienização dos ambientes e, de acordo com professores e infectologistas da Instituição, não há riscos de exposição. A universidade afirmou que está comprometida com todos os processos, sistemas e controles para garantir um espaço seguro para os estudantes e colaboradores
A Secretaria destacou ainda que, de acordo com o Ministério da Saúde, a vacinação é preconizada como medida de prevenção para grupos prioritários e não como medida de proteção para contatos de casos suspeitos, uma vez que o tempo de soro conversão da vacina é maior do que o período de incubação da doença, inviabilizando a imunidade oportuna. Além do Recife, a cidade de Bezerros que também fazia parte do roteiro semanal da jovem também iniciou uma investigação do caso. Não foi confirmado se a estudante tinha alguma morbidade associada que possa ter agravado o quadro dela.
A universidade, em nota, lamentou o falecimento da estudante do primeiro período de Medicina e esclareceu que orientou os alunos que fazem estágios na área a tomarem a vacina para a Influenza, seguindo as diretrizes dispostas pelo Ministério da Saúde. Periodicamente, a Instituição passa por manutenção e higienização dos ambientes e, de acordo com professores e infectologistas da Instituição, não há riscos de exposição. A universidade afirmou que está comprometida com todos os processos, sistemas e controles para garantir um espaço seguro para os estudantes e colaboradores
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