Quase
 17 anos depois da morte do empresário Paulo César Farias, conhecido 
como PC Farias, e da namorada, Suzana Marcolino, em 23 de junho de 1996,
 em uma casa de praia de Guaxuma (Alagoas), começa hoje (6) o julgamento
 de quatro envolvidos no caso. O casal foi morto a tiros. Na ocasião, os
 peritos concluíram que o crime foi passional, mas há controvérsias 
sobre essa interpretação. Os quatro acusados que irão a júri popular 
trabalhavam como seguranças de PC Farias.
A assessoria do Tribunal de Júri do 
Fórum de Maceió (Alagoas) confirmou à Agência Brasil que o julgamento 
começará às 13h de segunda-feira. A previsão é que a sentença seja 
proferida pelo juiz Maurício Breda, da 8ª Vara Criminal, no prazo de 
quatro a cinco dias. A primeira sentença de pronúncia do caso foi em 
2002, segundo a assessoria do tribunal. A expectativa é que, ao longo da
 semana, o julgamento comece por volta das 9h e siga até as 20h.
Serão julgados Adeildo Costa dos Santos,
 Reinaldo Correia de Lima Filho, Josemar Faustino dos Santos e José 
Geraldo da Silva. No total, serão ouvidas mais de 25 testemunhas entre 
acusação e defesa.
Tesoureiro do ex-presidente Fernando 
Collor de Mello, PC Farias era apontado como um dos principais 
assessores do governo. Ele foi denunciado por sonegação fiscal, 
falsidade ideológica e enriquecimento ilícito.
A morte do empresário e da namorada 
gerou uma série de versões, inclusive a de que ela o matou e, em 
seguida, cometeu suicídio. Os parentes e amigos de PC Farias, 
entretanto, sempre rebateram essa versão. O promotor do caso é Marcos 
Louzinho e o advogado de defesa é José Fragoso Cavalcanti. (Agência 
Brasil)
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