quarta-feira, 16 de junho de 2021

CPI quebra sigilo de sócios das empresas produtoras de cloroquina e ivermectina e de Carlos Wizard

     Via:247

(Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado | Reuters)


A CPI da Covid determinou a quebra dos sigilos telefônico e bancário dos representantes de duas farmacêuticas que produzem cloroquina e ivermectina e da Precisa Medicamentos, empresa que mediou a venda da vacina indiana Covaxin ao Brasil. Os integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito levantaram os sigilos de Francisco Maximiano, sócio da Precisa Medicamentos; de Renato Spallicci e Renata Spallicci, presidente e diretora da Apsen, respectivamente, e de José Alves Filho, sócio da Vitamedic. A CPI também aprovou a quebra dos sigilos telefônico, e bancário do empresário Carlos Wizard, acusado de ser um dos financiadores da disseminação do "tratamento precoce" contra a Covid-19.

Senadores da CPI suspeitam que Jair Bolsonaro tenha trabalhado pessoalmente para favorecer a Apsen, a Vitamedic e a Precisa Medicamentos. Emails do Ministério das Relações Exteriores também mostraram que o governo federal atuou para a Índia liberar o IFA da cloroquina para as empresas brasileiras.

O vice-presidente da CPI da Covid, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), disse, ainda, haver documentos que provam a atuação pessoal de Bolsonaro em favor da vacina indiana.

Sobre a Vitamec, que detém 80% do mercado de ivermectina, a empresa dobrou seu faturamento, segundo a CPI, após Bolsonaro ter incentivado o uso do medicamento, que, assim como a cloroquina, não tem comprovação científica para o tratamento de pessoas diagnosticadas com a Covid-19. 

Assista à CPI pela TV 247:


BLOG DO BILL NOTICIAS

Maioria dos americanos desaprova gestão de Trump na economia, diz pesquisa

  Pesquisa da CBS News mostra queda de quatro pontos nos índices de apoio às políticas econômicas do ex-presidente Presidente dos EUA, Donal...