A CPI da Pandemia, no Senado, nesta quinta-feira (30), ouve o depoimento do empresário Otávio Oscar Fakhoury, acusado de financiar canais de informação conhecidos por disseminar notícias falsas.
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da CPI, cita como exemplo os canais Instituto Força Brasil, Terça Livre e Brasil Paralelo.
"Esses canais estimularam o uso de "tratamento precoce" sem eficácia comprovada, aglomeração e diversas outras fake news sobre a pandemia", explicou Randolfe, autor do requerimento para a audiência do empresário.
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Otávio Fakhoury tem decisão do Supremo Tribunal Federal que garante seu direito de ficar em silêncio, em caso de possível autoincriminação. Concedido pelo ministro Dias Toffoli, o habeas corpus também impede que o depoente seja submetido a medida privativa de liberdade ou restritiva de direitos.
A maior parte das informações que a CPI possui com relação a Fakhoury, no entanto, se referem ao financiamento e à disseminação de fake news.