O ministro do STF Gilmar Mendes disse que a troca de mensagens entre Sergio Moro e o procurador Deltan Dallagnol no âmbito da Lava Jato pode ser usada para presos na operação, dentre eles o ex-presidente Lula, condenado sem provas.
"Não necessariamente [anula]. Porque se amanhã [uma pessoa] tiver sido alvo de uma condenação por exemplo por assassinato, e aí se descobrir por uma prova ilegal que ela não é autor do crime, se diz que em geral essa prova é válida", disse ele segundo o site O Antagonista.
Segundo uma reportagem do site The Intercept Brasil, Dallagnol duvidava da existência de provas contra Lula no processo do triplex em Guarujá (SP).
"No dia 9 de setembro de 2016, precisamente às 21h36 daquela sexta-feira, Deltan Dallagnol enviou uma mensagem a um grupo batizado de Incendiários ROJ, formado pelos procuradores que trabalhavam no caso. Ele digitou: 'Falarão que estamos acusando com base em notícia de jornal e indícios frágeis… então é um item que é bom que esteja bem amarrado. Fora esse item, até agora tenho receio da ligação entre petrobras e o enriquecimento, e depois que me falaram to com receio da história do apto… São pontos em que temos que ter as respostas ajustadas e na ponta da língua'", diz o site.
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