Nos últimos dias do ministro Ricardo Lewandowski na presidência da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal, o colegiado irá julgar nesta terça-feira, 11, o recurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para deixar a prisão em Curitiba. A sombra da divulgação das mensagens entre Moro e Dallagnol que chocou setores da magistratura em todo o país paira sobre os humores do Tribunal. A Segunda Turma é composta pelos ministros Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes, Cármen Lúcia, Edson Fachin e pelo decano do STF, ministro Celso de Mello.
A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo destaca o clima no Supremo: "integrantes do Supremo ouvidos reservadamente pela reportagem acreditam que a sessão pode servir para ministros "darem recados" ao ex-juiz federal Sérgio Moro e à Operação Lava Jato, depois de o site The Intercept Brasil publicar o conteúdo vazado de supostas mensagens trocadas entre Moro e o coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol."
Segundo a matéria, "o colegiado fará nesta terça-feira sessões pela manhã e pela tarde, as últimas presididas por Lewandowski, que vai deixar o comando da turma, mas seguirá como integrante do grupo. No fim do mês, a ministra Cármen Lúcia vai assumir a presidência da turma e terá o controle do que será examinado nas sessões. O colegiado não se reúne na próxima semana em virtude do feriado de Corpus Christi."(247)
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