A capa da revista Veja deste fim de semana trata do caso William Waack como um exemplo do poder fulminante das redes sociais – em vez de discutir propriamente a questão racista.
Em entrevista à TV 247, o jornalista Paulo Carrança, do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, afirmou que a Globo o afastou porque o público falou mais alto nas redes, e não propriamente por convicção.
Para o reitor da Universidade Zumbi dos Palmares, José Vicente, que fala concede entrevista nesta tarde, às 17h, à TV 247, "o afastamento do Jornalista William Waack pela rede Globo de televisão, em razão de sua fala de caráter racista registrada em vídeo é uma ocorrência de significativa importância para inaugurar as comemorações e debates da semana da Consciência Negra".
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O afastamento do Jornalista William Waack pela rede Globo de televisão, em razão de sua fala de caráter racista registrada em vídeo é uma ocorrência de significativa importância para inaugurar as comemorações e debates da semana da Consciência Negra. Demonstra a força e importância da manutenção da luta da militância negra e demonstra também as profundas mudanças em curso nas sociedade na direção ao fortalecimento dos valores de respeito a dignidade da pessoas. O ambiente da comunicação social que é reconhecidamente importante vetor do racismo institucional , atingido no seu âmago, apresenta uma resposta rápida com a suspensão do Jornalista e deverá reforçar os cuidados para não repetir o erro e ainda provas incontestáveis contra si. Por outro lado, entrega para discussão um caso repleto de signicados e de possibilidades de encaminhamentos. Seguramente poderemos sair maiores e mais fortalecidos com esse episódio.
Aos debates senhores..!!!(247).
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