O Tribunal de Contas da União retomou a investigação de um contrato da Odebrecht com a Petrobras que atinge diretamente Michel Temer.
Fechado em 2009 por US$ 825 milhões, o acordo consiste na prestação de serviços de segurança e meio ambiente para unidades da Petrobras no exterior.
De acordo com dois delatores da Odebrecht, foi acertada uma propina de US$ 40 milhões para o PMDB, numa reunião presidida por Temer (confira aqui).
Em seu primeiro mandato, logo que soube do superfaturamento, a presidente Dilma Rousseff determinou à então presidente da Petrobras, Graça Foster, que reduzisse o contrato em 43% (leia aqui). Segundo o relato de Márcio Faria, número dois da Odebrecht, Graça Foster soube do pagamento ao PMDB antes mesmo de o contrato ser assinado e pediu explicações a Marcelo Odebrecht. O ex-presidente da empreiteira disse que não sabia quem eram os pemedebistas que estavam recebendo do dinheiro. O objetivo era saber se Temer estava entre os beneficiários.
Preso em Curitiba, Eduardo Cunha tentou questionar Temer sobre este contrato, mas suas questões foram vetadas pelo juiz Sergio Moro.
Leia a reportagem de Murillo Camarotto, que traz mais detalhes sobre o caso. (247).
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