Foi enterrado por volta das 14h desta segunda-feira (11) em São Joaquim da Barra (SP)
o corpo do menino Joaquim Ponte Marques, de 3 anos, encontrado morto no
Rio Pardo, em Barretos (SP), na tarde deste domingo (10). Amigos e
familiares da criança acompanharam o cortejo do velório até o cemitério
municipal.
Durante o sepultamento, populares
aplaudiram e rezaram pelo menino. Muito abalado, o pai de Joaquim, o
produtor de eventos Arthur Paes, chorou momentos antes do caixão ser
colocado no túmulo. Uma mulher que participava do enterro gritou por
justiça no momento em que Joaquim foi colocado no jazigo da família.
Além do pai de Joaquim, familiares da
mãe do garoto, Natália Ponte, também acompanharam o velório e o enterro.
A psicóloga e o padrasto do menino, Guilherme Longo, presos desde a
noite de domingo, não foram autorizados a participar do sepultamento do
garoto. Para a Polícia Civil, Longo é considerado o principal suspeito
do crime, porém, a polícia não descarta a participação de Natália no
desaparecimento e na morte da criança.
Comoção
A técnica em informática Andreia Lopes, de 42 anos, é amiga da família de Natália e participou do velório e do enterro de Joaquim. Emocionada, ela disse que a comoção pela morte do menino foi grande, já que a família da psicóloga é muito conhecida na cidade. “Todos eles são conhecidos. O senhor Vicente [pai de Natália] tem uma oficina onde todo mundo leva o carro para consertar”, diz.
A técnica em informática Andreia Lopes, de 42 anos, é amiga da família de Natália e participou do velório e do enterro de Joaquim. Emocionada, ela disse que a comoção pela morte do menino foi grande, já que a família da psicóloga é muito conhecida na cidade. “Todos eles são conhecidos. O senhor Vicente [pai de Natália] tem uma oficina onde todo mundo leva o carro para consertar”, diz.
De acordo com Andreia, Natália e Longo
sempre passeavam com Joaquim e com o bebê do casal na época em que
viviam em São Joaquim da Barra. “Eu sempre os via brincando na praça.
Espero que a Natália não tenha nada a ver com isso, se bem que acho
difícil que isso não tenha acontecido. Se eu tivesse um filho pequeno,
um bebê e outro com diabetes, eu não dormiria assim tão fácil como ela
falou que dormiu”, afirma.
Amigo do pai de Joaquim, o empresário
Murilo Camata veio de São Paulo com outros três colegas para acompanhar o
velório e o sepultamento do menino. Apesar de nunca ter tido muito
contato com a criança, Camata afirma que a convivência entre o pai e a
mãe era tranquila. “Sempre via pela internet que eles se davam bem, que
era uma convivência harmoniosa enquanto ela [Natália] estava com o
Arthur. O importante agora é dar força pro Arthur para que ele consiga
superar esse obstáculo. Por isso fizemos questão de vir aqui. Ele está
muito abalado”, conta.
Corpo encontrado
O corpo de Joaquim foi encontrado pelo dono de um rancho, boiando no Rio Pardo, em Barretos, no início da tarde deste domingo. Ele havia desaparecido na madrugada da última terça-feira (5), de dentro da casa da mãe, em Ribeirão Preto (SP). Segundo o delegado João Osinski Júnior, diretor do departamento de Polícia Judiciária do Interior (Deinter 3), a criança vestia um pijama estampado idêntico ao descrito pela família no boletim de ocorrência registrado no dia do desaparecimento.
O corpo de Joaquim foi encontrado pelo dono de um rancho, boiando no Rio Pardo, em Barretos, no início da tarde deste domingo. Ele havia desaparecido na madrugada da última terça-feira (5), de dentro da casa da mãe, em Ribeirão Preto (SP). Segundo o delegado João Osinski Júnior, diretor do departamento de Polícia Judiciária do Interior (Deinter 3), a criança vestia um pijama estampado idêntico ao descrito pela família no boletim de ocorrência registrado no dia do desaparecimento.
Exames iniciais feitos pelo IML
revelaram, segundo Osinski Júnior, que o pulmão de Joaquim não
apresentava água, o que descarta a possibilidade da morte por
afogamento. O fato evidencia a suspeita de homicídio, já que a criança,
de acordo com a polícia, foi jogada no córrego Tanquinho, nas
proximidades da casa da família.
O delegado Paulo Henrique Martins de
Castro não informou o local onde os dois permanecem detidos, mas
confirmou que ambos devem prestar novos depoimentos na Delegacia de
Investigações Gerais (DIG) de Ribeirão Preto, nesta segunda-feira.
Blog do Bill Art´s