O presidente da Câmara dos Deputados, que já estava desacostumado a perder, está levando uma goleada inesquecível nas ruas, mais desmoralizante que o 7 a 1
Empolgado com as últimas vitórias, provavelmente achando que é mesmo o rei, e pode tudo, Arthur Lira resolveu colocar na pauta um dos projetos de lei mais draconianos dos últimos tempos, mesmo em comparação com a ditadura militar, achando que a boiada ia passar, logo ele, um político experiente não se tocou que os brasileiros não iriam engolir pena de vinte anos para a mulher que aborta, inclusive em caso de estupro, enquanto o estuprador pode pegar no máximo dez.
O estado, em vez de proteger, pune a vítima!
É desumano e inconstitucional, como é que o Lira tem coragem de colocar para votar uma coisa dessas?! Achou que ninguém ia reagir?!
E qual será a consequência? Superlotar ainda mais as prisões! Essa é a única consequência.
Incrível a falta de sensibilidade do presidente da Câmara dos Deputados, segundo na linha de sucessão do presidente da República e que não satisfeito em completar dois anos de mandato tenta fazer o sucessor, a fim de continuar mandando.
Ele que já estava desacostumado a perder está levando uma goleada inesquecível nas ruas, mais desmoralizante que o 7 a 1. Conseguiu a façanha de unir o país. Contra ele.
A única coisa que lhe resta fazer é abortar o PL do aborto. - 247.
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