Jair Bolsonaro afirmou à TV Brasil nesta segunda-feira (19) que vetará o novo Fundo Eleitoral, aprovado pela Câmara dos Deputados, que reserva R$ 5,7 para campanhas eleitorais de 2022. Somado ao fundo partidário (R$ 1 bi), o país desembolsaria um total de R$ 6,7 bilhões no próximo ano, o que representa 0,09% do seu PIB.
“O valor é astronômico, mais de R$ 6 bilhões para se fazer campanha eleitoral. […] Então, é uma cifra enorme, que no meu entender está sendo desperdiçada, caso ela seja sancionada. Posso adiantar para você que não será sancionada”, disse em entrevista à TV Brasil.
“Eu tenho que conviver em harmonia com o Legislativo. E nem tudo que eu apresento ao Legislativo é aprovado. E nem tudo que o Legislativo aprova, vindo deles, eu tenho que sancionar do lado de cá. Mas a tendência nossa é não sancionar isso daí em respeito ao trabalhador, ao contribuinte brasileiro”, prosseguiu.
Um grupo de parlamentares chegou a ingressar no Supremo Tribunal Federal (STF) com um mandado de segurança para que fosse anulada a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) pelo Congresso, no qual foi aprovado o novo "fundão".
Ainda nesta segunda-feira, o vice-presidente, Hamilton Mourão, também disse que vetaria o Fundo Eleitoral caso coubesse a ele tal decisão: “acho que está exagerado". (247).
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