(Foto: Alessandro Dantas/PT | Reuters)
“Janot tem desequilíbrio psíquico e de caráter. Ele deu um tiro no pé e destruiu sua reputação”. Esta é a constatação do ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão ao comentar as revelações do ex-procurador da PGR, Rodrigo Janot, que expôs ao Brasil nesta sexta-feira que queria entrar armado no STF e assassinar Gilmar Mendes. Na sequencia, o ex-procurador disse que cometeria suicídio. (Leia mais aqui).
“Ele já chegou a dizer para Genoino (ex-deputado José Genoino PT-SP), em diversos jantares, que poderia recebê-lo em sua casa pois ‘aqui ninguém te prende’”. Um mês depois de ocupar o cargo (PGR), ele mandou prendê-lo. Isso é uma falha de caráter”, revela.
Eugênio também constata que “a direita é lisérgica no Brasil é muito maior do que a gente imaginava". "Antes pensava que era o clã Bolsonaro, Damares, Ernesto Araújo. Mas hoje Janot passou a integrar este grupo”, aponta
O ex-ministro também diz que Janot não deveria ter exposto tal informação do plano de assassinato. “Deveria ter guardado a sete chaves, ou apenas com seu terapeuta. Ele só fez mal a sí mesmo”, considera.
Eugênio alerta que figuras como Janot possuem livre trânsito para andarem armadas em espaços como STF e PGR. “Isso não pode acontecer, todo mundo tem que nos submeter a detectores e controle de entrada e saída. É uma medida de segurança”, aponta. (247)
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