ONU, Assembleia Geral (Foto: Prensa Latina)
Prensa Latina - A reivindicação pelo fim do bloqueio dos EUA contra Cuba vêm de todo o mundo, como fica claro nas intervenções durante os debates da Assembléia Geral da ONU. Nesta quinta-feira, o presidente do Suriname, Ashwin Adhin, disse que seu país desaprova fortemente "o embargo econômico, financeiro e comercial de mais de meio século contra a irmã República de Cuba e seu povo".
Por sua parte, o presidente da República Democrática de São Tomé e Príncipe, Evaristo do Espírito Santo Carvalho, renovou mais uma vez seu apoio ao povo cubano e exortou a comunidade internacional a fazer maiores esforços para suspender o bloqueio.
Ele também se referiu à importância de normalizar as relações entre os Estados Unidos e Cuba.
O presidente de Nauru, Lionel Rouwen Aingimea, agradeceu ao Governo cubano por fortalecer o setor de saúde daquele pequeno Estado da Oceania.
No entanto, embora uma brigada médica cubana esteja salvando vidas nauruanas, o povo cubano continua sofrendo dificuldades extremas em quase seis décadas de bloqueio econômico, comercial e financeiro, disse ele. Apelamos aos Estados Unidos para não esquecerem o povo amigo de Cuba, que está sofrendo as consequências dessas sanções, disse o presidente.
Enquanto isso, o presidente de Dominica, Charles Angelo Savarin, pediu o fim do bloqueio econômico injustificado e contínuo "para liberar o vasto potencial do povo cubano, de modo que ele assuma seu papel adequado no sistema econômico e comercial mundial".
O vice-presidente de Gâmbia, Isatou Touray, considerou que o cerco americano pertence a uma época passada e pediu ao governo dos Estados Unidos que encerrasse esse mecanismo e abrisse uma oportunidade para relações amistosas e boas relações.
Este pedido também foi apoiado pelo Ministro das Relações Exteriores da República do Gabão, Alain Claude Bilie By Nze, que destacou como o bloqueio afeta os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e o povo cubano.
Desde 1992, a Assembléia Geral da ONU aprovou 27 resoluções que exortam o governo dos EUA a encerrar, sem qualquer condicionamento, sua política de bloqueio contra Cuba.
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