Via:Cantanavinicius
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2019/G/c/KWCdRPQgqDVnPaOBCfdg/uva.png?w=640&ssl=1)
Produtores
estão animados com o ritmo de exportações de frutas em Petrolina, no Sertão de
Pernambuco. Esse é considerado o melhor semestre para os produtores de uva da
região. Se esse movimento for mantido, o Vale do São Francisco pode alcançar a
marca recorde de 1 bilhão em exportações em 2020. Em uma fazenda de
Petrolina, 300 pessoas trabalham pra dar conta da colheita e cada um colhe em
média, 500 kg de uva por dia. São centenas de cachos prontos para cruzar o
oceano atlântico, rumo à Inglaterra.
O supervisor
agrícola, Marcos Pereira, conta que a expectativa é de exportar aproximadamente
2.600 toneladas. “Esse primeiro semestre todo mundo teve dificuldade e a gente
tem um mercado promissor tanto para os Estados Unidos como pra a Europa que são
os principais países que a gente tá trabalhando hoje. A expectativa é bastante
satisfatória”. Em 2018, problemas climáticos e o surgimento de pragas
afetaram as vendas para o exterior. A queda ficou em torno de 16%. O mercado
Europeu é o principal comprador. Esse ano a expectativa é de exportar 45 mil
toneladas de uva, um aumento de 28%.
A manga, outra
fruta que também é muito procurada pelos países importadores, enfrentou os
mesmos problemas na safra passada. E também se recuperou. Até o fim do ano as
exportações devem ter um crescimento de 42%. “A demanda lá fora vem
crescendo bastante porém não suporta tanto volume que vem acontecendo na
produção aqui no Vale do São Francisco. Então assim, a gente prevê esse
aumento, o mercado tá reagindo porém a gente precisa de um pouco de cautela na
produção aqui do vale do são francisco”, conta o gerente executivo, Tássio
Lustosa.
Essa cautela
se deve à superprodução de manga que influencia no preço externamente. Em 2018,
a unidade de manga foi vendida a $ 1,20. Agora a um $1,04. Algumas fazendas
estão acompanhando a movimentação no mercado externo pra evitar
prejuízos. O engenheiro agrônomo, Emerson Costa, conta avalia também a
competitividade. “É você competir com a própria fruta do Brasil e até com outro
país que está vendendo lá. Então às vezes você manda um volume alto mas a
receita é menor do que o ano anterior. Então temos que aguardar isso aí”,
disse.
Blog do BILL NOTICIAS