Reduções de taxas ocorrem tanto no SFH (Sistema Financeiro de Habitação), para imóveis até R$ 1,5 milhão e que permite o uso do FGTS, quanto no SFI, para aqueles acima desse valor, mas que não contemplam a possibilidade de uso do Fundo
Por: Folhapress
Agência da Caixa Econômica FederalFoto: José Cruz/Arquivo Agência Brasil
A Caixa Econômica Federal vai cortar
juros no crédito imobiliário e oferecer novas alternativas para renegociação de
financiamento de imóveis em atraso, anunciou o banco público nesta quarta-feira
(5).
As reduções de taxas ocorrem tanto no SFH (Sistema Financeiro de Habitação), para imóveis até R$ 1,5 milhão e que permite o uso do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), quanto no SFI (Sistema Financeiro Imobiliário), para aqueles acima desse valor, mas que não contemplam a possibilidade de uso do Fundo.
No SFH, a taxa para clientes com conta na Caixa caiu de TR (Taxa Referencial, hoje zerada) mais 8,75% ao ano para TR mais 8,5% ao ano. No SFI, a redução foi de TR mais 9,75% ao ano para TR mais 8,5% ao ano, também para correntistas do banco. Ambas começam a valer a partir de segunda (10). A taxa Selic está em 6,5% ao ano.
As reduções de taxas ocorrem tanto no SFH (Sistema Financeiro de Habitação), para imóveis até R$ 1,5 milhão e que permite o uso do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), quanto no SFI (Sistema Financeiro Imobiliário), para aqueles acima desse valor, mas que não contemplam a possibilidade de uso do Fundo.
No SFH, a taxa para clientes com conta na Caixa caiu de TR (Taxa Referencial, hoje zerada) mais 8,75% ao ano para TR mais 8,5% ao ano. No SFI, a redução foi de TR mais 9,75% ao ano para TR mais 8,5% ao ano, também para correntistas do banco. Ambas começam a valer a partir de segunda (10). A taxa Selic está em 6,5% ao ano.
O banco também decidiu ampliar as formas de renegociação de financiamento
imobiliário atrasado. Cerca de 600 mil famílias, ou 2,3 milhões de clientes,
poderão regularizar o imóvel atrasado, segundo estimativas do banco.
Entre as opções oferecidas está a de pagar à vista uma entrada e incorporar as parcelas atrasadas em prestações a vencer. Também poderão usar o saldo do FGTS para diminuir a prestação ou mudar o vencimento.
Renegociação
Na semana passada, a Caixa anunciou um programa de renegociação que deixava de fora débitos com garantia, como crédito habitacional. O banco também exige que o cliente tenha em mãos o dinheiro para pagar o valor acertado com o banco.
A campanha vai durar 90 dias a contar a partir desta terça e abrangerá contratos lançados a prejuízo pela instituição financeira, ou seja, com atraso acima de 360 dias. As dívidas devem estar vencidas até quatro anos.
Essas dívidas têm valor entre R$ 50 e R$ 5 milhões. São 2,629 milhões de pessoas físicas e 319.960 pessoas jurídicas. Até 60% dos clientes têm renda até R$ 1.500, e outros 23% têm renda de até R$ 3.000.
Para pessoas físicas, a maior parte das dívidas (24,7%) é do crédito consignado, enquanto 18,1% são referentes ao cartão de crédito e 15,2%, com o cartão material de construção.
O banco vai oferecer desconto de 40% a 90% -o médio deve ficar em torno de 86%. O valor vai ser definido a partir do perfil do cliente - faixas com mais dificuldade de quitar a dívida receberão abatimento maior.
O banco esperar recuperar R$ 1 bilhão com o programa.
A renegociação pode ser feita pelo site da Caixa ou pelo site www.negociardividas.caixa.gov.br. O banco disponibilizou ainda um número de telefone (0800 726 8068, opção 8).
Também será possível negociar em agências da Caixa, pelo Twitter (twitter.com/caixa) ou pelo messenger do Facebook (facebook.com/caixa). O banco vai consultar o cliente para saber qual a melhor forma de enviar o boleto.
Entre as opções oferecidas está a de pagar à vista uma entrada e incorporar as parcelas atrasadas em prestações a vencer. Também poderão usar o saldo do FGTS para diminuir a prestação ou mudar o vencimento.
Renegociação
Na semana passada, a Caixa anunciou um programa de renegociação que deixava de fora débitos com garantia, como crédito habitacional. O banco também exige que o cliente tenha em mãos o dinheiro para pagar o valor acertado com o banco.
A campanha vai durar 90 dias a contar a partir desta terça e abrangerá contratos lançados a prejuízo pela instituição financeira, ou seja, com atraso acima de 360 dias. As dívidas devem estar vencidas até quatro anos.
Essas dívidas têm valor entre R$ 50 e R$ 5 milhões. São 2,629 milhões de pessoas físicas e 319.960 pessoas jurídicas. Até 60% dos clientes têm renda até R$ 1.500, e outros 23% têm renda de até R$ 3.000.
Para pessoas físicas, a maior parte das dívidas (24,7%) é do crédito consignado, enquanto 18,1% são referentes ao cartão de crédito e 15,2%, com o cartão material de construção.
O banco vai oferecer desconto de 40% a 90% -o médio deve ficar em torno de 86%. O valor vai ser definido a partir do perfil do cliente - faixas com mais dificuldade de quitar a dívida receberão abatimento maior.
O banco esperar recuperar R$ 1 bilhão com o programa.
A renegociação pode ser feita pelo site da Caixa ou pelo site www.negociardividas.caixa.gov.br. O banco disponibilizou ainda um número de telefone (0800 726 8068, opção 8).
Também será possível negociar em agências da Caixa, pelo Twitter (twitter.com/caixa) ou pelo messenger do Facebook (facebook.com/caixa). O banco vai consultar o cliente para saber qual a melhor forma de enviar o boleto.
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