
Um dia depois de ser 'fritado' por Jair Bolsonaro, que disse que o convidou com a promessa de nomeá-lo ministro do Supremo Tribunal Federal, o ministro Sergio Moro afirmou que não impôs nenhuma condição para assumir o cargo. Parlamentares da oposição viram na declaração de Bolsonaro o pagamento de uma dívida pela prisão do ex-presidente Lula, que venceria a eleição presidencial em primeiro turno. Ao se distanciar da fala de Bolsonaro, Moro, que vem perdendo várias batalhas dentro do governo, tenta demarcar seu espaço.
Bolsonaro falou sobre a indicação de Moro ao STF em entrevista à rádio Bandeirantes, como noticiou o portal UOL. "A primeira vaga que tiver, eu tenho esse compromisso com o Moro [de indicá-lo]", disse Bolsonaro. "Fiz um compromisso com ele porque ele abriu mão de 22 anos de magistratura."
Moro participou nesta manhã de um congresso promovido pela Esmafe-PR (Escola de Magistratura Federal do Paraná) e pela Ajufe (Associação dos Juízes Federais). Em sua palestra, ele também defendeu a permanência do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) sob seu comando, no Ministério da Justiça.(247)
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