quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

BOLSONARO MEXE NA SUA APOSENTADORIA, MAS NÃO TOCA NA DOS MILITARES

Ag. Câmara | ABr

Reuters  
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma da Previdência não inclui os militares e o governo do presidente Jair Bolsonaro deverá enviar em 30 dias ao Congresso um projeto para tratar da aposentadoria dos militares, disse o secretário de Previdência do Ministério da Economia, Rogério Marinho.
Ele acrescentou ainda que a PEC, entregue nesta quarta-feira ao Congresso pessoalmente por Bolsonaro, deve ser votada na Câmara dos Deputados em maio e que o texto enviado prevê uma economia de cerca de 1 trilhão de reais em 10 anos.
Leia a seguir a reportagem do 247 sobre a entrega do projeto do governo no Congresso nesta manhã:
Jair Bolsonaro entrou mudo e saiu calado do Congresso Nacional, para onde foi na manhã desta quarta-feira (20) a fim de entregar o projeto de reforma da Previdência Social de seu governo. Esperava-se uma solenidade, mas houve apenas uma passagem rápida, silenciosa e marcada pelo constrangimento. Bolsonaro fugiu de qualquer contato com a imprensa. Parlamentares do PSOL recepcionaram Bolsonaro trajando aventais laranjas e com laranjas na mão, em referência ao escândalo do "laranjal" do PSL.
Bolsonaro chegou por volta de 9h30 ao Congresso Nacional, acompanhado do ministro da Economia, Paulo Guedes, e do ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. Ele entrou no Congresso rodeado por assessores e seguranças. Ele foi direto para um reunião com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Na reunião, de cerca de 20 minutos, com poucos parlamentares, entregou a proposta. É pela Câmara que o projeto começará a tramitar.
Parlamentares do PSOL fizeram um protesto durante a passagem de Bolsonaro pelo Congresso. Vestidos de aventais laranjas e com laranjas na mão, eles fizeram referência ao "laranjal" do PSL, partido do presidente. Denúncias de que o partido teve candidatos "laranjas" nas eleições iniciaram a crise que culminou nesta semana na demissão do ex-ministro Gustavo Bebianno. Marcelo Freixo (PSOL-RJ) disse que eles estavam "recepcionando o presidente hoje na Câmara de um jeito cordial, pois sabemos como ele gosta de laranjas!"


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