O secretário Farah Júnior afirmou que o estado está com problemas financeiros e que a verba adicional
será necessária
Por: Agência Brasil
O governo de Minas Gerais pediu ao governo federal apoio às políticas de saúde no estadoFoto: Wilson Dias/Agência Brasil
O governo Federal se comprometeu a permitir um acréscimo de recursos ao governo de Minas Gerais de cerca de R$ 190 milhões neste ano. A demanda e os acertos foram discutidos em reunião entre o secretário em exercício de Minas, José Farah Júnior, com o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. No encontro, o governo de Minas Gerais pediu ao governo federal apoio às políticas de saúde no estado e ao atendimento às vítimas da tragédia de Brumadinho.
“São situações que não tinham sido solicitadas anteriormente e que são serviços que já acontecem e têm que ser homologados. Isso já vai dar uma ajuda”, explicou Mandetta.
O secretário Farah Júnior afirmou que o estado está com problemas financeiros e que a verba adicional será necessária. “Estamos com dificuldade de caixa. Viemos aqui pedir ajuda do governo federal para tentar equilibrar as contas, estamos com questões com fornecedores, na aquisição de medicamentos”.
“São situações que não tinham sido solicitadas anteriormente e que são serviços que já acontecem e têm que ser homologados. Isso já vai dar uma ajuda”, explicou Mandetta.
O secretário Farah Júnior afirmou que o estado está com problemas financeiros e que a verba adicional será necessária. “Estamos com dificuldade de caixa. Viemos aqui pedir ajuda do governo federal para tentar equilibrar as contas, estamos com questões com fornecedores, na aquisição de medicamentos”.
O ministro da Saúde informou que além do montante adicional, a equipe da pasta estuda formas de antecipar parcelas, em vez do pagamento parcelado mês a mês. Seria uma forma de injeção adicional no início do ano.
Vacinas e medicamentos
O encontro estava agendado antes do rompimento da barragem da Vale, e foi aproveitado para tratar do tema. Na conversa, os integrantes da secretaria estadual solicitaram apoio com um lote adicional de vacinas para além da reserva já disponível, em quantidade ainda a ser avaliada. Também foi requerido auxílio em medidas operacionais, como na compra de medicamentos, uma vez que a administração estadual está tendo dificuldade na aquisição em razão dos atrasos no pagamento de fornecedores.
Após o encontro, Farah Júnior informou que as equipes e as unidades de saúde estaduais já estão dando conta de atender os feridos. Em razão da magnitude da tragédia, que deixou muitas vítimas fatais e não tantos feridos. “O grande problema são as vítimas ainda embaixo da lama”, destacou.
Mas há preocupação daqui para frente com o impacto do rompimento. O primeiro risco é o de contaminação em função do espraiamento dos rejeitos. Para além das vacinas, equipes de saúde da família serão mobilizadas para levar informações aos cidadãos de Brumadinho e região, como evitar tomar água de rios e poços artesianos próximos, bem como não ingerir peixes e alimentos que possam estar contaminados.
Saúde emocional
Outra frente destacada pelo secretário é o apoio em termos de saúde emocional aos sobreviventes, feridos e às famílias dos vitimados. Há necessidade de assistência psicológica para lidar com as perdas de entes queridos e eventuais tratamentos de processos como crises de pânico, depressão e quadros semelhantes decorrentes do sofrimento das pessoas envolvidas na tragédia.
Mandetta, informou que a pasta já havia disponibilizado uma equipe especializada em estresse pós-trauma, além de 150 leitos, kits de medicamento, caminhonetes e a Força de Saúde Nacional.
Vacinas e medicamentos
O encontro estava agendado antes do rompimento da barragem da Vale, e foi aproveitado para tratar do tema. Na conversa, os integrantes da secretaria estadual solicitaram apoio com um lote adicional de vacinas para além da reserva já disponível, em quantidade ainda a ser avaliada. Também foi requerido auxílio em medidas operacionais, como na compra de medicamentos, uma vez que a administração estadual está tendo dificuldade na aquisição em razão dos atrasos no pagamento de fornecedores.
Após o encontro, Farah Júnior informou que as equipes e as unidades de saúde estaduais já estão dando conta de atender os feridos. Em razão da magnitude da tragédia, que deixou muitas vítimas fatais e não tantos feridos. “O grande problema são as vítimas ainda embaixo da lama”, destacou.
Mas há preocupação daqui para frente com o impacto do rompimento. O primeiro risco é o de contaminação em função do espraiamento dos rejeitos. Para além das vacinas, equipes de saúde da família serão mobilizadas para levar informações aos cidadãos de Brumadinho e região, como evitar tomar água de rios e poços artesianos próximos, bem como não ingerir peixes e alimentos que possam estar contaminados.
Saúde emocional
Outra frente destacada pelo secretário é o apoio em termos de saúde emocional aos sobreviventes, feridos e às famílias dos vitimados. Há necessidade de assistência psicológica para lidar com as perdas de entes queridos e eventuais tratamentos de processos como crises de pânico, depressão e quadros semelhantes decorrentes do sofrimento das pessoas envolvidas na tragédia.
Mandetta, informou que a pasta já havia disponibilizado uma equipe especializada em estresse pós-trauma, além de 150 leitos, kits de medicamento, caminhonetes e a Força de Saúde Nacional.
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