quarta-feira, 18 de abril de 2018

Ex-superintendente da Polícia Rodoviária Federal em Pernambuco é preso pela PF

Ozéas Nascimento, já demitido da corporação, encontrava-se foragido desde 2016 por acusação de peculado, estelionato e crime contra a administração pública

Ozéas prestou depoimento na PF e foi levado para o Cotel. Foto: Polícia Federal/Divulgação
Ozéas prestou depoimento na PF e foi levado para o Cotel. Foto: Polícia Federal/Divulgação



O ex-superintendente da Polícia Rodoviária Federal em Pernambuco, Ozéas Neves do Nascimento, 64 anos, foi preso pela Polícia Federal. Nascimento estava com mandado de prisão temporária e preventiva decretados e expedidos pela Justiça Federal. Foragido desde 2016, ele foi demitido depois de um Processo Disciplinar feito pela Corregedoria do órgão, após a conclusão da investigação criminal feita pela Polícia Federal.

Natural de Barra de Guabirada, Pernambuco, e residente em Gravatá, no Agreste, Nascimento foi preso no bairro da Ilha do Leite, no Recife. De acordo com a assessoria de Comunicação Social da PF, ele não reagiu. A prisão aconteceu de forma tranquila. "Ele estava indo levar o filho e sua mulher para uma clínica médica situada na Ilha do Leite. A equipe do Núcleo de Capturas que já havia feito levantamento constatou que era mesmo o sentenciado da Justiça Federal e deu voz de prisão", informou a nota divulgada nesta manhã de quarta-feira, pela PF. 

A prisão do ex-superintendente da PRF em Pernambuco fez parte da Operação Procurados, deflagrada desde 2010 para executar mandados de prisão expedidos pela Justiça Federal. Segundo a PF, Oséas Nascimento possui antecedentes criminais - e mandado de prisão em aberto desde o dia 27 de junho de 2016, com sentença condenatória de oito anos e 10 meses transitado em julgado em 17 de dezembro de 2015 pela prática dos crimes cometidos em novembro de 2000. 

Os crimes atribuídos estão nos artigos 312 (peculato: apropriar-se de dinheiro ou valor de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio - pena-2 a 12 anos de reclusão), artigo 171, parágrafo 3º (estelionato, defraudação de penhor – 1 a 5 anos de reclusão) e artigo 327, inciso 2º (crime contra administração pública).

Oséas Nascimento foi levado para a sede da PF, no Cais do Apolo, no Recife, onde prestou depoimento. Antes de ser levado para o Centro de Observação e Triagem Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, ele passou por exame de corpo de delito no Instituto de Medicina Legal. O ex-policial rodoviário federal ficará preso no Cotel, à disposição da 36ª Vara Federal Privativa de Execuções Penais e Crimes Dolosos contra a Vida. (DP).



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