Deputados federais de
oposição ao governo Temer entraram com caixões e grandes cruzes no plenário do
Senado na noite desta quarta-feira 26 para protestar contra a reforma
Trabalhista proposta pelo governo federal, a fim de denunciar a morte da
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Os parlamentares também seguraram grandes placas com a imagem da
CLT rasgada. Durante a leitura do relatório pelo deputado Rogerio Marinho
(PSDB-RN), deputados ficaram ao lado do relator segurando as placas. Do
lado de fora, trabalhadores também colocaram fogo em caixões.
Ao votarem "não", os parlamentares de oposição
defenderam a greve geral de sexta-feira 28 contra as reformas, pediram
"fora Temer" e criticaram duramente a retirada de direitos dos
trabalhadores. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), chegou a
suspender a sessão por conta dos protestos, mas a reabriu em seguida.
O plenário da Câmara rejeitou, por 270 votos a 64, o
requerimento de retirada de pauta do projeto de lei. Segundo o relatório, o
acordo coletivo prevalecerá sobre a lei e o sindicato não mais precisará
auxiliar o trabalhador na rescisão trabalhista. A contribuição sindical
obrigatória é extinta. (247).
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