A greve geral que deve
paralisar o País no próximo dia 28 terá adesão dos professores da rede
particular de ensino. Categoria decidiu se juntar ao movimento liderado por
sindicatos e movimentos sociais contra as reformas da Previdência e das leis
trabalhistas.
O Sindicato dos Professores de São Paulo (Sinpro-SP) declarou
nesta quinta (20) que a categoria vai parar no dia 28. Sindicatos da rede
particular do Rio de Janeiro e de Campinas (SP) também pretendem aderir ao
movimento. É a segunda vez que professores da rede privada participam de
protestos contra as propostas do governo.
Na capital paulista, levantamento preliminar do sindicato, que
representa 50 mil profissionais do ensino infantil ao superior particular,
prevê a paralisação de ao menos cem escolas na cidade. Para aumentar esse
número, a organização pretende percorrer colégios com quatro carros de som a
partir da segunda (24).
"O governo tem assinalado alguns recuos na reforma da
Previdência, mas isso não significa que nós não vamos continuar na luta contra
esse projeto. Ele pode até ter sido amenizado para os professores, mas para o
conjunto dos trabalhadores essa proposta não interessa", afirma Walter
Alves, do Sinpro-SP.
Professores da rede pública também deverão parar no dia da
greve. Além de se opor às reformas, eles pedem reajuste salarial e criticam as
mudanças no ensino médio. (247).
As
informações são da Folha de
S. Paulo.
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