terça-feira, 10 de outubro de 2023

Netanyahu deixa 600 mil palestinos sem água e pode provocar uma das maiores catástrofes humanitárias de todos os tempos

Nesta segunda, ministro da Defesa de Israel disse que palestinos devem ser tratados como "animais" – o que indica a possibilidade de genocídio e holocausto contra o povo palestino

Benjamin Netanyahu e ataque israelense no enclave palestino de Gaza (Foto: REUTERS)


Os militares israelenses conduziram ataques aéreos em Gaza que já resultaram na destruição de 5,3 mil edifícios e na completa aniquilação de 790 residências. Esses ataques também deixaram 610 mil pessoas sem acesso a água potável e saneamento. Cerca de 187 mil perderam suas casas e muitos estão sendo realocados para mais de 80 instalações da ONU. Além disso, a eletricidade está disponível apenas por três a quatro horas por dia. >>> Israel promove catástrofe humanitária sem precedentes na Faixa de Gaza e já se fala em genocídio

Essas informações foram divulgadas pelo Escritório de Coordenação Humanitária da ONU (OCHA) na manhã desta terça-feira, segundo informa Jamil Chade, do UOL. A organização também alerta para a iminente escassez de água potável e condena veementemente a perda de vidas infantis. A entidade compara a região a "um barril de pólvora" prestes a explodir. Ela ainda alerta que o cerco imposto por Israel é proibido - nesta segunda-feira (10), o ministro de assuntos militares de Israel, Yoav Gallant, ordenou um "cerco total" à Faixa de Gaza e disse estar lutando contra "animais humanos". A ONU considera tal cerco uma "punição coletiva", o que é proibido pelo direito internacional. Ou seja, um potencial crime de guerra se o alvo ou a estratégia não tiver um objetivo militar. >>> Presidente da Autoridade Nacional Palestina pede ação da ONU para evitar uma "catástrofe humanitária" em Gaza

Segundo informações da Organização Mundial da Saúde (OMS), 13 instalações de saúde em Gaza foram atingidas, resultando na destruição de nove ambulâncias e na perda trágica de seis profissionais da área de saúde. Os estoques de medicamentos nos hospitais estão esgotados, e os centros de atendimento estão enfrentando superlotação. >>> Brasil reafirma apoio à criação do Estado palestino e pede retomada do processo de paz

Em um contexto mais amplo, 18 edifícios ligados à Organização das Nações Unidas (ONU) também foram alvejados em Gaza. Organismos internacionais expressam profunda preocupação de que a resposta israelense à situação em Gaza, que abriga 2,2 milhões de habitantes, possa precipitar uma crise humanitária sem precedentes na região, já afetada por um bloqueio que perdura há 16 anos. - 247.


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