Cristiano Zanin já conta com o apoio das bancadas do PSD, MDB e PT e ampliou contatos com senadores da oposição e do Centrão
O advogado Cristiano Zanin, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o Supremo Tribunal Federal (STF), já conta com 33 dos 41 votos necessários para ter o seu nome aprovado pelo plenário do Senado. Desde o início da semana, Zanin tem circulado pelos corredores do Senado em busca de apoio, além de ter se reunido com senadores fora do Congresso na semana passada, com o mesmo objetivo.
Segundo o Metrópoles, três grandes bancadas do Senado já anunciaram oficialmente o apoio unânime ao advogado. O PSD, com 15 senadores, declarou na terça-feira (13) que apoiará a indicação. O MDB, que possui 10 senadores e ocupa o terceiro lugar na lista, também afirmou que dará seu voto favorável a Zanin. Além disso, espera-se que a bancada do PT, partido do presidente Lula, também apoie a indicação, visto que possui oito parlamentares.
Se essas três bancadas votarem de acordo com as orientações de seus líderes, Zanin já terá garantidos 33 votos. Entretanto, ao longo da semana, o advogado buscará conquistar o apoio de partidos de centro e oposição. O PL, segunda maior bancada da Casa com 12 senadores, e o União Brasil, com nove integrantes, são duas legendas que poderiam ter um peso significativo na votação.
Na CCJ [Comissão de Constituição e Justiça], o relator da sabatina de Zanin, Veneziano Vital do Rego (MDB-PI), deve apresentar o parecer final sobre a indicação na manhã desta quinta-feira (15). Na quarta-feira, Veneziano afirmou que Zanin possui as habilidades técnicas e jurídicas necessárias para assumir o cargo, e que o relatório será redigido de forma objetiva. O texto será debatido e votado na CCJ na próxima quarta-feira (21).
O colegiado, presidido por Davi Alcolumbre, é composto por seis senadores do MDB, seis do União Brasil, três do Podemos, dois do PDT e um do PSDB. Partidos que integram a base aliada do governo também têm uma presença expressiva na CCJ, com 10 senadores do PSD, seis do PT e dois do PSB. Já a oposição conta com seis senadores do PL na comissão, além de um do Novo, um do Podemos, quatro do PP e dois do Republicanos. - (247).
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