segunda-feira, 9 de maio de 2022

Pacheco rechaça golpe contra Supremo e sistema eleitoral

O presidente do Congresso Nacional disse que não é possível admitir bravatas sobre fechamento do STF e contra as eleições

(Foto: TV Senado / Reprodução)

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou neste domingo (8), em entrevista à Globonews que não é possível admitir "sequer uma bravata relacionada a fechamento do Supremo" ou dúvidas sobre o processo eleitoral.

Sobre as ameaças de ameaças de golpe, com medidas que possam tumultuar o processo eleitoral ou melar seus resultados, Pacheco disse que o papel das instituições é "continuar afirmando e reafirmando que as eleições vão acontecer (...) através das urnas eletrônicas". 

Pacheco deixou clara a sua oposição aos insistentes questionamentos de Jair Bolsonaro durante a semana passada sobre as urnas eletrônicas. Bolsonaro defende a tese de que o sistema eleitoral brasileiro é vulnerável a tentativas de fraude e voltou a questionar as urnas eletrônicas. O chefe do Executivo anunciou que vai contratar uma empresa "para fazer auditoria nas eleições". Questionado sobre as declarações de Bolsonaro, o presidente do Congresso Nacional disse que a Justiça Eleitoral "tem sua autonomia, eficiência, capacidade e precisa ser naturalmente respeitada".

O senador reforçou que o processo eleitoral se dará através das urnas eletrônicas, e elogiou iniciativas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nos últimos anos para aumentar a transparência sobre testes de confiabilidade das urnas e sobre a totalização dos resultados.

"Nosso papel é continuar afirmando e reafirmando que as eleições vão acontecer, que elas acontecerão através das urnas eletrônicas, no processo eletrônico de votação, e que o resultado vai espelhar de maneira fidedigna o que for a vontade popular na escolha de seus representantes", declarou. 

O presidente do Senado afirmou ainda que repudia ameaças antidemocráticas. "Não podemos admitir sequer uma bravata relacionada a fechamento do Supremo, a cancelamento de eleições, a volta de ditadura militar ou de atos institucionais'', disse. 247.


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